Exportação

INTRODUÇÃO

A necessidade das nações em suprir a carência de produtos escassos, está fazendo com que o mercado internacional se torne mais aberto. Com isso há o crescimento e o interesse das empresas em comercializar com outros países.

O mundo globalizado faz com que as empresas tenham de se reformular para atender as necessidades dos seus clientes, portanto, este desenvolvimento faz com que empresas estrangeiras possam vir concorrer com empresas brasileiras dentro de nosso próprio país. Para uma empresa dominar o mercado externo, esta deve ter seus processos bem definidos e ser bem posicionada no seu país de origem.

Com base em dados do Ministério do Desenvolvimento e do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco, as exportações brasileiras de tabaco bateram recorde no ano de 2012 e o Brasil continua liderando o ranking mundial desde 1993. Atualmente, o produto é produzido no Brasil e exportado para mais de 100 países. Também em 2012 a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Secex/Mdic) apontou que dos 15 principais produtos exportados pelo Rio Grande do Sul – o que representa 85% da pauta exportadora gaúcha – apenas o tabaco apresentou crescimento.

Com US$ 478 milhões, a China se mantém o maior comprador de tabaco do Brasil, seguida da Bélgica (US$ 398 milhões) e dos Estados Unidos (US$ 369 milhões).

A estabilidade da relação comercial Brasil – China utiliza-se desse argumento para manter uma parceria estratégica, fazendo com que o potencial para o desenvolvimento desta relação seja imenso. A China é um exemplo do processo de redução de impostos sobre exportações, de modo que o governo brasileiro priorize o comércio com mercados não tradicionais.

DESCRIÇÃO DO PRODUTO

O tabaco é um produto derivado da cultura agrícola processado a partir das folhas de plantas do gênero Nicotiana Tabacum. Pode ser consumido, usado para fins medicinais e ainda sob a forma de pesticidas. Normalmente é usado como uma droga recreativa estimulante e possui mais de 4.700 substâncias tóxicas. Quando absorvida pelos pulmões, chega ao cérebro em poucos segundos

O tabaco começou a ser utilizado aproximadamente no ano 1.000 a.C. nas sociedades indígenas da América Central, em rituais mágico-religiosos, com o objetivo de purificar, contemplar, proteger e fortalecer os ímpetos guerreiros.

Pode ser usado de diferentes formas: inalado por meio de cigarro, charuto, cigarro de palha e cachimbo, aspirado por meio de rapé, mascado por meio de fumo-de-rolo. Todas as formas de consumo geram algum tipo de prejuízo ao organismo do usuário.

A produção, o consumo e a exportação do tabaco são regidos pela organização mundial de saúde (OMS). O cultivo do tabaco se dá de forma simples e tradicional, depois é processado e embalado em caixas e transportado corretamente. Dentre os componentes do tabaco podemos citar: nicotina, benzopireno, agrotóxicos, amônia e monóxido de carbono.

DESCRIÇÃO DO MERCADO

A China está atraindo fabricantes e varejistas de todo o mundo que querem entrar em um novo mercado. O sucesso do mercado chinês é devido principalmente ao seu reduzido custo de produção, uma combinação de fatores como mão-de-obra de baixo custo, infraestrutura, alto nível de tecnologia, alta produtividade, e em alguns casos, o não pagamento de licenças comerciais, somando com a política governamental favorável.

A indústria de cigarros produz no mundo cerca de 5,5 trilhões de cigarros por ano, sendo a China o maior produtor, o que corresponde a 40% do volume vendido. O mercado chinês de cigarros cresce a um ritmo de 3% a 4% ao ano. Além de deter o maior mercado de cigarros também é o que mais cresce em participação no mundo. A China Tobacco é responsável pelas importações de fumo e sua subsidiária CTIB está presente no mercado brasileiro há cerca de 10 anos.

Desde 2008, a China é o principal destino de produtos agropecuários brasileiros. O país compra do Brasil mais que o dobro que o segundo colocado no ranking, os Países Baixos. Outro dado importante é o crescimento de 214% de 2008 a 2011 das exportações brasileiras de produtos agropecuários para a China, que passaram de US$ 3,5 bilhões em 2007 para US$ 11 bilhões em 2010.

Em 2012 as exportações de tabaco para a China bateram recorde, ultrapassando soja, milho e o setor calçadista. A pesquisa foi encomendada pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) através da PricewaterhouseCooperes (PwC). Segundo a PwC, os embarques de 2012 apresentariam um aumento de 6% a 10% no volume, e de 2% a 6% em dólares, se comparado ao ano anterior.

As vendas são resultado da boa produção agrícola do produto provenientes da região sul do Brasil. Os estados de Alagoas