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FLUXO DE CAIXA

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Por:   •  30/5/2014  •  1.448 Palavras (6 Páginas)  •  591 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O fluxo de caixa, ferramenta essencial para uma tomada de decisão, é um instrumento que permite a identificação dos sintomas que mostram se a empresa está fragilizada ou com uma estratégia errada ou mal dirigida. O método traz para a empresa agilidade e segurança nas atividades financeiras e permite ao administrador financeiro planejar, dirigir, controlar e organizar os recursos financeiros de sua empresa.

Estudar o fluxo de caixa é poder fazer uma análise da liquidez da empresa, identificar fatores e prever futuros problemas de caixa. Isso é de suma importância, pois muitas empresas, mesmo apresentadas lucros, chegam à falência por falta de caixa.

2. CONCEITO

Fluxo de caixa é uma ferramenta que controla a movimentação financeira (as entradas e saídas de recursos financeiros), em um período determinado, de uma empresa. Segundo Marion (1998) “... a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) indica a origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em determinado período, e, ainda o Resultado do Fluxo Financeiro”.

O fluxo de caixa facilita a gestão de uma empresa no sentido de saber exatamente qual o valor a pagar com as obrigações assumidas, quais os valores a receber e qual será o saldo disponível naquele momento. Denomina-se saldo a diferença entre os recebimentos e os pagamentos.

O fluxo de caixa é um recurso fundamental para os gestores saberem com precisão qual a situação financeira da empresa e, com base no resultado, decidir os caminhos a seguir Ele pode ser feito no formato de planilha (um modelo para fazer o fluxo de caixa), sendo que muitas planilhas se encontram disponível online. Muitas empresas efetuam esse controle financeiro com a ajuda de alguns programas informáticos como o Microsoft Office Excel.

2.1 ORIGEM DO FLUXO DE CAIXA

A demonstração de fluxo de caixa foi “normatizada” pelo pronunciamento do Board do Financial Accounting Standards Board (Fasb), pelo boletim n. 95, que instituiu o fluxo de caixa em substituição à Demonstração de Origem e Aplicações de Recursos (Doar), datado de novembro de 1987, sendo colocado em vigor a partir de julho de 1988.

O Brasil passou a utilizar não de forma obrigatória, mas até mesmo com um aconselhamento da Comissão de Valores Mobiliário (CVM), a partir de 1992, com a revisão da Norma Internacional de Contabilidade – NIC 7, que recebia a denominação, até então, de Demonstração das Mutações na Posição Financeira, que fora aprovada em julho de 1977.

“Entende-se como Fluxo de Caixa o registro e controle sobre a movimentação do caixa de qualquer empresa, expressando as entradas e saídas de recursos financeiros ocorridos em determinados períodos de tempo”. (CAMPOS FILHO, 1997). O Fluxo de Caixa assume importante papel no planejamento financeiro das empresas. Portanto, constitui-se num exercício dinâmico, que deve ser constantemente revisto, atualizado e utilizado na tomada de decisões. Normalmente a análise é realizada através de indicadores específicos, de acordo com cada projeto ou situação analisada, tais como: Valor Presente (Valor Atual Líquido), Taxa Interno de Retorno, Paybaxck e Taxa Média de Retorno.

2.2 DEFINIÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

Os termos que são utilizados nessa demonstração têm o seguinte significado:

Caixa: compreende numerário em mão e depósito bancário disponível;

Equivalente à caixa: são investimentos a curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em valores conhecidos de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor;

Fluxos de caixa: são entradas e saídas de caixa e equivalentes ao caixa;

Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da empresa e outras atividades diferentes das de investimento e financeiras;

Atividades de investimento: são as aquisições e venda de ativos de longo prazo e outros investimentos não inclusos nos equivalentes ao caixa;

Atividades de financiamento: são atividades que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital e empréstimo a pagar da empresa.

Definir o fluxo de caixa parece ser uma tarefa razoavelmente fácil, contudo a indústria financeira e os profissionais de contabilidade têm desenvolvido numerosos métodos para descrever o procedimento.

Suas definições sobre o que constitui o fluxo de caixa variam amplamente, dependendo da técnica que é utilizada e em qual empresa foi adotado, haverá variações enormes.

3. TIPOS DE FLUXO DE CAIXA

Realizando pesquisas em sites na internet encontramos várias classificações para fluxo de caixa, vamos esclarecer e especificar nos tópicos abaixo. Basicamente temos 3 tipos de fluxo de caixa:

Fluxo de caixa operacional: É o fluxo de caixa que financia as operações da empresa como reposição de materiais, pagamento de funcionários e assim por diante. É ele quem mantém a empresa funcionando;

Fluxo de caixa financeiro: Faz menção à previsão de entrada e saída de recursos monetários da empresa durante um determinado período. O propósito de uma previsão de caixa é minimizar o inesperado, o que leva à importância de se ter um ativo disponível extra para cobrir as variações entre as necessidades monetárias previstas e as reais. (Neste caso, estamos falando, entre outras coisas, de empréstimos e o devido pagamento destes);

Fluxo de caixa para investimentos: Após o financiamento de toda a operação da empresa e, caso haja, de pendências financeiras, sejam empréstimos, notas promissórias ou algo relacionado, é possível que haja dinheiro em caixa “sobrando”. Este dinheiro deveria ser direcionado para investimentos diversos, seja em títulos do governo ou ações na bolsa de valores, uma vez que dinheiro parado não representa vantagem alguma para a empresa. Desta forma, se o dinheiro excedente está em circulação existe uma boa chance de ele retornar em maior volume para a empresa, caso o investimento tenha sido bem feito.

O fluxo de caixa é elaborado de acordo com o tipo de atividade

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