FREAKONOMICS O LADO OCULTO E INESPERADO DE TUDO QUE NOS AFETA
Artigo: FREAKONOMICS O LADO OCULTO E INESPERADO DE TUDO QUE NOS AFETA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Altevir • 17/9/2014 • 1.240 Palavras (5 Páginas) • 468 Visualizações
FREAKONOMICS O LADO OCULTO E INESPERADO DE TUDO QUE NOS AFETA
Freakonomics O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta é uma obra de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner, traduzida para o português por Regina Lyra e publicada pela Editora Campus.
Altevir Costa Sanches
Nesta obra os autores tratam de assuntos econômicos e de situações do cotidiano das pessoas usando uma abordagem diferente daquela que os economistas tradicionais seguiriam para tratar sobre esses temas. Com isto, os autores propõem em trazer, como ideia central do livro, o lado oculto desses temas, que as teorias econômicas não abordam e pré-conceitos são discutidos e colocados em dúvida.
No primeiro capítulo o autor afirma que todos nós podemos trapacear e que isso está na natureza humana. O ato de trapacear é um ato econômico porque busca obter mais gastando menos, citando como exemplos um caso ocorrido com os professores da rede pública ensino de Chicago e os lutadores de sumô. O motivo que leva os professores trapacearem são as recompensas que recebem pelo bom desempenho dos seus alunos. A trapaça foi descoberta a partir do banco de dados com os testes dos alunos, no qual identificou que algumas turmas melhoram seu desempenho de modo demasiado. O perfil de professores trapaceiros era de ambos os sexos, em geral mais novos e com qualificação menor do que a média entre os professores. Para esse perfil de professores os incentivos recebidos valiam a pena, mesmo com o risco de receber punições pelo ato. A trapaça era para obter ganhos.
No caso dos lutadores de sumô estes também trapaceiam, só que para perder uma luta de maneira intencional. O esquema de incentivos que governa o sumô é intrincado e extremamente potente, como há um ranking e os 50 melhores desse ranking tem privilégios isso já é um incentivo a trapaças. Em um torneio os lutadores devem conseguir 8 vitórias para se manter no topo ou avançar. Assim, se na última luta há um lutador que não tem mais chances de conseguir as 8 vitórias e outro que tem 7 vitórias, o primeiro não tem incentivos para ganhar a última luta e o segundo lutador tem incentivos para ganhar a sua última luta. Assim, na oitava luta do torneio é interessante que o primeiro lute para perder, e o segundo lute para ganhar.
Em ambos os casos, tanto os professores quanto os lutadores de sumô, fazem trapaças porque recebem incentivos.
O segundo capítulo traz uma relação entre a Ku Klux Klan (organização racista que odiava negros, judeus e defensores dessas minorias étnicas) e os corretores de imóveis. A Ku Klux Klan surgiu no Tennesseee, em 1865. No início, considerado como brincadeira noturna, um grupo de pessoas usavam lençóis brancos e capuzes feitos de fronha andavam pelos campos a cavalo. Não demorou muito tempo para que esse grupo de pessoas passasse a aterrorizar e matar escravos negros. Com um pouco mais de uma década de criação a Ku Klux Klan foi extinta devido as intervenções legais e militares do governo.
Após a Segunda Guerra Mundial a Ku Klux Klan foi reestabelecida, em Atlanta. Os integrantes eram pessoas com ótimas relações com políticos, homens de negócios e autoridades do Poder Judiciário. Nesta nova fase, a maioria das ameaças de violência não passava do estágio da ameaça. Mas a partir do momento em que os produtores do programa infantil de rádio Super-Homem obtiveram informações privilegiadas sobre a Klan, a Ku Klux Klan tornou-se brincadeira de criança, e esta foi extinta. O que tudo isso tem a ver com os corretores de imóveis? Se as informações que um corretor de imóveis tiver forem relevadas, a atividade de corretagem acaba. Isto mostra o valor de reter a informação e usar em benefício próprio.
Ainda sobre o poder da informação, a partir dos anos 1990, quando a internet se tornou o grande centro de informação, fez com que o preço dos seguros caísse. A partir de então o consumidor pode pesquisar e escolher pelo melhor preço. Em ambos os casos o preço é o único determinante da compra. Os especialistas usam ao seu favor as informações exclusivas que detém, os quais munidos de informações exercem uma pressão à outra parte. Nem sempre um corretor vai buscar vender sua casa pelo melhor preço, talvez por querer fechar um negócio logo, ele a venda por menos que o preço que você queria inicialmente, convencendo que o preço dos imóveis vai cair.
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