Fusão Empresas
Ensaios: Fusão Empresas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: padula.rogerio • 12/10/2013 • 1.556 Palavras (7 Páginas) • 486 Visualizações
RESUMO
Eu demonstrei neste trabalho uma pesquisa e entendimento sobre fusão empresarial.
Ao longo da pesquisa, explicarei melhor as condições legais, administrativas e claro, algumas vantagens e desvantagens internas desta estratégia de negócios.
Em resumo, a fusão no mundo corporativo significa a união societária e jurídica de duas ou mais empresas, em prol de criar apenas uma única, com a união de seus respectivos capitais, e novas estratégias como redução de custos operacionais, melhoria e aumento na produção. Essa operação é avaliada, regulamentada e aprovada ou não pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Através da fusão, hoje grandes empresas dominam o cenário econômico, outras ainda não, porém estão também em constante crescimento, isso tanto em tamanho quanto em riqueza e em questões mercadológicas e corporativas.
1 FUSÃO
O ato de fundir se aplica à combinação de várias coisas em uma só, juntar uma obra a outra.
A fusão entre organizações consiste em uma operação de junção societária e jurídica realizada envolvendo duas ou mais empresas, que unificam seus respectivos patrimônios e agem em conjunto como uma única organização, não mais agindo individualmente.
Nas décadas anteriores a 90, o nacionalismo se predominava como estratégia, visando divulgar e focar apenas no mercado, na cultura e nos costumes brasileiros. Com isso, tinha-se uma postura bastante fechada, pois não havia qualquer ligação com o mercado internacional. Já após os anos 90, essa questão muda completamente por ênfase e competição com o mercado exterior, fora que seus fundamentos macroeconômicos mudaram após esta década.
No novo sistema estratégico, houve mudanças praticamente consideráveis nas estruturas comerciais, foi então que surgiram as formas de reengenharia, ampliaram as alianças estratégicas, as joint ventures, os consórcios e os contratos de longa duração. Com uma revolução constante após diversas crises econômicas no mercado mundial, os processos de fusões entre grandes empresas estão cada vez mais comum no cenário atual, pois deste modo, com a concentração de capitais e produtos, as organizações buscam maior espaço e visibilidade de negócios na economia nacional e internacional.
Vimos em 2004, por exemplo, a junção de duas grandes e renomadas empresas: a brasileira Ambev (fusão da Brahma e Antarctica) e a belga Interbrew (fusão da Stella Artois e a Piedbouef), formando assim a INBEV, que no ano de 2008, por sua vez, adquiriu a norte-americana Anheuser-Busch. Atualmente essa mega-fusão é nomeada a maior cervejaria do mundo, a AB-InBev, que é detentora de marcas famosas e lucrativas como Brahma, Budweiser, Quilmes, Stella Artois, entre outras.
As fusões acontecem não só entre empresas do mesmo segmento. Em dezembro de 2009 aconteceu a união de dois grandes nomes, a fusão do grupo Pão de Açúcar com Casas Bahia, empresas de segmentos diferentes que visavam o aumento da margem de lucro a partir desse processo. Alguns dos fatores determinantes para o desenvolvimento e sucesso das empresas que são originadas a partir de uma fusão: a qualificação de ambas as produções, cortando custos, aquisição de novas tecnologias no processo produtivo e a recolocação de forma assustadora no mercado com o fortalecimento para a concorrência no setor, mantendo sempre a qualidade dos produtos.
2 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE).
No Brasil, as fusões necessitam de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
O CADE é um órgão federal que funciona de forma independente, vinculado ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal, que exerce, em todo o Território nacional, as atribuições dadas pela Lei nº 12.529/2011.
A Missão do cadê é zelar pela concorrência livre no mercado, como também estimular a cultura da mesma.
2.1 PRINCIPAIS FUNÇÕES
Analisar e posteriormente decidir sobre as fusões, aquisições de controle, incorporações e outros atos de concentração econômica entre grandes empresas que possam colocar em risco a livre concorrência.
Investigar, em todo o território nacional, e posteriormente julgar cartéis e outras condutas nocivas à livre concorrência.
Instruir o público em geral sobre as diversas condutas que possam prejudicar a livre concorrência; incentivar e estimular estudos e pesquisas acadêmicas sobre o tema, firmando parcerias com universidades, institutos de pesquisa, associações e órgãos do governo; realizar ou apoiar cursos, palestras, seminários e eventos relacionados ao assunto; editar publicações, como a Revista de Direito da Concorrência e cartilhas.
3 VANTAGENS E DESVANTAGENS
3.1 VANTAGENS
A empresa que menos se desenvolveu até o momento da fusão, poderá ganhar muito, mesmo por tempo determinado,com a mais experiente, em ajustes operacionais, melhoria da produção, conhecimento e inovação em tecnologia e ganho de experiência em longo prazo, praticando informações e gerando novos conhecimentos.
As empresas terão uma nova realidade corporativa e de mercado, adotando novas práticas de mão-de-obra e inovações em produtos, buscando também sempre a excelência em qualidade.
Novas teorias de administração também poderão ser partilhadas para inovação, para tornar o serviço mais eficaz e a gestão mais inteligente, traçando sempre de forma mais tranquila suas metas, e assim, alcançar seus objetivos em tempo desejado.
3.2 DESVANTAGENS
Quando ocorre a junção de duas empresas, elas não terão apenas a união de duas marcas, mas sim de pessoal também, que por sua vez trazem culturas diferentes e riscos de prováveis conflitos por serem até então de organizações distintas.
Possíveis desmotivações também poderão ocorrer se por ventura a empresa resolver “enxugar”
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