GESTÃO E ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL
Tese: GESTÃO E ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Celia0612 • 26/3/2014 • Tese • 776 Palavras (4 Páginas) • 345 Visualizações
A GESTÃO E ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL
Para o público, a organização horizontal surge num primeiro como sendo a necessidade de as empresas reduzirem sua força de trabalho. E, de fato, aconteceram várias reduções de força de trabalho em muitas empresas, principalmente, aquelas que tinham presença global. Mas, é certo, também, que a expressivamente crescente utilização da informática aproximou, ainda que não fisicamente, todo o corpo funcional. Os micros em rede promoveram uma proximidade funcional jamais vista. Hoje, é possível fazer alterações de procedimentos, ajustes estratégicos, respostas a demandas urgentes em alguns poucos segundos, minutos talvez. E atingindo todos os níveis hierárquicos ou não. Isso quer dizer que a movimentação da informação obedece aos dois sentidos: vertical e horizontal. Assim sendo, surgiu um fato novo que tende a alterar a maneira pela qual os subordinados se dirigem aos seus superiores, ou seja, a hierarquia como conhecida ao longo do século passado. E não somente os entusiastas da gestão horizontal, mas há outros movimentos no sentido de não considerar o comando hierárquico como única alternativa de se conduzir pessoas na organização. No caso brasileiro, a organização e a gestão horizontal são bem mais prováveis do que em outra uma sociedade. A razão está no fato de o comportamento do brasileiro ser muito mais flexível com relação ao próximo e menos preocupado em seguir procedimentos pré-estabelecidos. Haja vista, o conhecido termo “jeitinho brasileiro”, termo esse que demonstra a qualidade de brasileiro que busca, sempre, uma nova maneira de fazer o que deve fazer nas organizações, ou mesmo em seu meio social. O “jeitinho brasileiro” vai acelerar a fixação de novos caminhos para a gestão das empresas no Brasil. A tecnologia da informação está causando verdadeira revolução nas organizações e, embora não fosse esse o seu propósito, mesmo que intermediário, propiciou um novo arranjo organizacional. Já é conhecido o fato de em algumas empresas ser incentivado à busca de padrões, regras, ordens internas e eliminação de dúvidas via intranet, reduzindo o contato pessoal com a chefia superior, sob o argumento de que as pessoas da organização liberam umas as outras quando fazem a consulta por meio eletrônico. Persistindo a dúvida, ainda assim, se sugere o envio de e-mail. E, mais uma vez, de certa forma, a cadeia de comando é afetada, porque falta o contato e, em muitos casos, a chefia superior não se sente comandando, pois que responde a um e-mail e não consegue demonstrar com clareza o caráter mandatório de sua resposta. Poderíamos dizer que a organização e a gestão horizontal já existem no Brasil em número significativo de empresas. Não é resultado de nenhuma pesquisa, mas sim de sensibilidade pelo que se lê, se ouve em sala de aula e pelo que falamos. Não há discordância, não há objeções e sim a certeza de que novos caminhos, novas propostas, enfim novas tecnologias são bem recebidas, em função das incríveis quebras de paradigmas que ocorrem num espaço de tempo pequeno. Os profissionais, melhor, os recentemente profissionais e/ou aqueles que estão a caminho de sua primeira incursão nas empresas, sabem perfeitamente que o momento agora e por algum tempo é o da procura incessante de novos meios e modos de gestão organizacional. Como já dissemos em vários
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