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GESTÃO INDUSTRIAL EM PEQUENAS EMPRESAS

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Por:   •  7/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.751 Palavras (16 Páginas)  •  286 Visualizações

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GESTÃO DA PRODUÇÃO NAS PEQUENAS EMPRESAS

Samya Lúcia Oliveira dos Santos

RESUMO

Este artigo foi elaborado a partir de pesquisas e referências bibliográficas, com embasamentos teóricos que tratam do tema Gestão da produção em pequenas empresas. A Gestão da Produção é a atual responsável pelo avanço das boas técnicas produção, referindo-se a bens e serviços, é também umas das principais atividades das organizações, uma vez que, as diversas formas de estabelecer a produção, são as que vão também influenciar a competitividade no mercado.

Observa-se que existem dificuldades, assim como tem pontos que devem ser melhorados, devido à necessidade de desenvolvimento em alguns procedimentos envolvendo esse tipo de Gestão.

As pequenas empresas vivem em um mercado onde a competitividade é grande. E buscar a utilização de uma boa gestão da produção, é uma das principais formas de sair frente aos concorrentes. As estratégias de planejamento e controle da produção, que garantam qualidade é, sem dúvidas, um diferencial que pode ser alcançado por pequenas empresas.

Palavras-chaves: Produção; pequena empresa; planejamento.

1 INTRODUÇÃO

A gestão da produção é uma atividade que envolve diversos ramos das organizações, tais como comércio, serviços, e indústrias, atingindo os setores das mesmas através das funções da Gestão. A Gestão da produção planeja, concretiza as operações e faz o controle dos mais diversos processos.

As atividades de produção compõem a base do sistema econômico de uma organização, já que são elas as responsáveis pela transformação dos recursos de capital, material e humanos em bens e serviços de maior valor.

Segundo Slack (1996) a produção é a função central das organizações já que é aquela que vai se incumbir de alcançar o objetivo principal da empresa, ou seja, sua razão de existir.

As pequenas empresas vêm cada vez mais acompanhando às novas oportunidades do mercado atual, e em consequência vem buscando mais qualificação, para que sejam supridas as crescentes necessidades dos consumidores.

O crescimento acelerado e a ausência de planejamento no setor produtivo geram grandes problemas como gargalos da produção. As pequenas empresas, por mais bem administradas que sejam, estão sujeitas a gargalos ou restrições nos seus processos de produção, devido a fatores internos ou externos. Todo gargalo significa um obstáculo para maior produtividade, melhor eficiência, mais qualidade ou maiores lucros.

Nesse contexto é de suma importância, que as empresas saibam a melhor forma de identificar e estabelecer estratégias que visam à melhoria na produção. Assim o planejamento e controle se tornam indispensáveis para os resultados positivos dos processos, haja vista que a finalidade da junção de ambos é a garantia de alcançar a eficácia e eficiência nos processos da produção.

Conforme com Slack (2002), o propósito do planejamento e controle é garantir que os processos da produção ocorram eficaz e eficientemente e que produzam produtos e serviços conforme requeridos pelos consumidores.

Sendo assim é de vital importância o uso da gestão da produção nas pequenas empresas, para a busca da competitividade no mercado, e garantir sua sobrevivência independente do seu porte.

2 AS PEQUENAS EMPRESAS E SUAS ESPECIFICIDADES

As pequenas empresas tem ganhado uma maior atenção nos últimos tempos. O que vem despertando interesse de estudiosos, que vem realizando analises, onde abordam o funcionamento em geral, suas dificuldades de gestão e os problemas de conseguir identificar os problemas que podem está vindo a causar essas dificuldades. Eles também procuram avaliar as especificidades e características dessas empresas, pois suas características são especificas que lhes permitem obter alguns benefícios.

O alvo desses estudiosos é a compreensão desses problemas enfrentados por essas empresas, sendo possível oferecer aos seus empreendedores conhecimento que carecem e que lhes permitam administrar a seus negócios o mais eficazmente possível, nesse momento de constantes evoluções econômicas.

Conforme (Leone, 1991) o reconhecimento desses problemas a resolver é uma premissa incondicional para implementação de programas estratégicos no seio das pequenas empresas.

As pequenas empresas podem ser analisadas a partir das suas especificidades, sendo elas: especificidades organizacionais; especificidades decisionais; e especificidades individuais.

Segundo Leone (1999) as especificidades das Pequenas e Médias Empresas são divididas em três vias: especificidades organizacionais, especificidades decisionais e especificidades individuais.

Em relação às especificidades organizacionais as pequenas empresas são centralizadas, ou seja, possuem uma estrutura simples e com menor custo que replicam de modo adequado às suas poucas necessidades, tendo em vista as rápidas exigências dos proprietários, de suas famílias e dos empregados.

Essas empresas possuem um sistema de informações externa simples. A falta de clareza nas aparências internas, em relação as estrutura organizacional reflete no comportamento estratégico, suas estratégias são intuitivas e com pouca formalidade. Identifica-se uma maturidade baixa; fraqueza das partes do mercado; pouca especialização.

Na especificidade decisional a tomada de decisão é intuitiva, geralmente o proprietário-dirigente estabelecem as políticas de sobrevivência e de aumento do negócio, considerando sua empresa como uma extensão de si mesmo, por isso assume as responsabilidades e se torna o principal decisor, afetando o funcionamento e as expectativas de expansão. Destaca-se um horizonte temporal de curto prazo; inexistência de dados quantitativos, os necessários nem sempre estão à disposição; alto grau de autonomia decisória; racionalidade política, econômica e familiar.

Essa centralização no empreendedor torna a empresa dependente, engessada e sem a possibilidade de uma gestão autônoma.

A especificidade individual, as pequenas empresas caracterizam pela responsabilidade em uma só pessoa, seja empreendedor ou o proprietário-dirigente. Alguns aspectos culturais caracterizam essas empresas, deixando claro suas especificidades, tais como: onipotência do proprietário/dirigente; influência pessoal do proprietário/dirigente; a identidade entre pessoa física e jurídica; dependência de certos funcionários; simbiose entre patrimônio

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