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Por:   •  22/3/2015  •  1.803 Palavras (8 Páginas)  •  239 Visualizações

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RESUMO

Vivendo em um pais capitalista, onde a mola mestra é o dinheiro, empresários brasileiros necessitam investir bem para que haja um retorno significativo desse investimento, acrescido daquilo que denominamos lucro.

Em uma produção de bens ou serviços para se obter esse lucro, o conhecimento dos custos e uma adequação estratégica de preços são essenciais à sobrevivência de qualquer empresa.

A determinação de varias empresas em estabelecer sua margem de lucro sem qualquer rigor, apenas agregando aos custos aproximados um percentual que para eles deve ser o ideal, torna essas empresas uma seria candidata à falência.

Essa pratica do mas ou menos é absolutamente incompatível com a importância dos resultados visados. Por isso, um conhecimento dos métodos e sistema de custeio bem como a formação de preços de vendas é essencial para uma lucratividade.

OBJETIVO DA GESTÃO DE CUSTOS

Para que haja uma gestão de custos, faz-se necessário teorizar o tema:

Um sistema de controle de custos é um conjunto de técnicas e recursos aplicados por uma empresa ao acompanhamento dos seus gastos (custos e despesas).

A um gestor compete observar algumas diretrizes básicas a serem tomadas, as quais descrevemos abaixo:

1) Mesmo pertencente ao mesmo segmento, cada empresa desenvolvera seu próprio sistema de controle e analise dos custos. Os sistemas podem ser idênticos porem a aplicação pratica tem que ser adaptada as suas necessidades próprias.

2) Observar se há incompetência administrativa, pois isto porá a perder todo sistema de controle e analise dos custos. Muitas vezes, as verdadeiras causas de prejuizo a financeiros não e uma ineficiência de um sistema de controle e sim incompetência de seus administradores. Os sistemas adotados não solucionam problemas administrativos, só podem amenizar as perdas da empresa.

3) Deve optar sempre por um sistema mais simples de controle caso haja outros com igual eficiência. Quando uma empresa já estabeleceu seus objetivos, um gestor precisa encontrar os sistemas de controle mais aplicável para atingir as metas, de modo mais simplificado. Quanto mais complexo, maior será o custo. Ao gestor cabe submeter cada sistema ao teste de essencialidade, ou seja, cada operação prevista deve ser analisada para se estabelecer se é necessária ou pode ser substituída por outra operação mais simples.

4) Realismo nos prazos de implantação ou revisão de um sistema de controle e analise de custo.

5) O objetivo, neste caso, é observar se a reformulação de um sistema é mais simples do que criar e implantar um primeiro sistema melhor planejado. Quando se implanta um novo sistema, contrata-se novos profissionais, abre espaço para promover funcionários já existentes e isso motiva as pessoas. Alterando um sistema, onde as pessoas envolvidas já estão adaptadas, é mais difícil. Mudanças sempre geram desconforto e insegurança nos funcionários.

6) É necessário reconhecer que pessoas são decisivas para a eficiência dos sistemas. Não adianta se ter um departamento de contabilidade e de analise de custos, tendo toda documentação e formulários adequados, se não haver pessoas qualificadas para manuseio desses papeis. Parafraseando especialistas, são pessoas e não formulários, equipamentos ou qualquer recurso material, que fazem o sistema funcionar.

7) Precisa considerar que sistemas impraticáveis são inúteis.

8) Considerar um profissional de analise pensando no futuro.

DEFINIÇÃO DE GASTOS, CUSTOS E DESPESAS

Gastos é o dinheiro dispensado em todos compromissos assumidos pela empresa para operacionalizar a produção de bens, serviços, vendas e pos vendas.

Os gastos de uma empresa são:

CUSTOS – São os gastos diretamente ligados à produção para comercializar.

DESPESAS – São todos demais gastos no exercício das funções da empresa no apoio, venda, pos-venda e administrativos.

Podemos citar também gastos com investimentos com expectativa de beneficio futuro.

Uma perda representa um gasto indesejado e desperdício é um gasto que não acrescenta valor ao cliente.

Em termos contábeis, despesas podem ser debitadas nas contas de resultados no ato em que são pagas e os custos somente na ocasião das vendas dos produtos.

No balanço de encerramento do exercício, os custos referentes à produção ainda não vendidos figuram no Ativo Circulante (Estoque). È fundamental a distinção entre custo e despesa para a correta operação do lucro real do período.

Há duas formas de gastos: Diretos e Indiretos.

Custos diretos de fabricação: São os custos que se pode identificar como pertencente ao produto. São mensuráveis (matérias primas, embalagem, componentes, mão de obra direta)

Custos indiretos de fabricação: São os que incorrem dentro do processo de produção, porem para serem apropriados aos produtos, é necessário haver rateio (custo de manutenção, depreciação, custo do pessoal que não trabalha diretamente no produto, energia não diretamente ligada ao produto, aluguel, materiais indiretos, etc.)

Despesas diretas são do mesmo conceito dos custos, são as despesas comerciais e administrativas.

Diretas comerciais são as que são especificas de um determinado produto(ex. propaganda). As indiretas são as que são generalizadas que cobrem vários produtos (ex. propaganda institucional)

Os gastos podem ser fixos (ex. depreciação, seguros, impostos, propagandas de publicidade, marketing, etc.) e podem ser também variáveis e semi-variaveis.

Segundo a variabilidade, os gastos podem ser graficamente representados assim:

Gasto Variável

Volume de Produção

Gasto Fixo

Volume de Produção

COMPONENTES BASICOS DOS CUSTOS

a) Materiais-primas ou material direto: são os materiais comprados pela empresa a fim de incorporá-los fisicamente ao produto final

b) Mão

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