Gestão Estratégica

A ESCOLA EMPREENDEDORA:

A FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIA COMO UM PROCESSO VISIONÁRIO

Débora Maria Ternoski

Robison Háss

Especialista Sirlei Gadomski

Universidade Estatual do Centro-Oeste – UNICENTRO

Ciências Contábeis – Gestão e Estratégia Empresarial

04/04/2014

A Escola Empreendedora sendo uma escola de descrição, busca entender o processo estratégico à medida que este se desdobra, caracterizando-se pela flexibilidade, além disso, dentre as formas estratégicas, esta baseia-se na maneira perspectiva, associada a um líder único com imagem proeminente e senso de direção, assim, ela é menos coletiva, fundada na representação mental expressa na cabeça do líder, ou seja, visão.

A visão do líder é o que guia toda a corporação durante seu curso, é por isso que ele necessita VER À FRENTE, mas VER ATRÁS ao mesmo tempo, já que não conseguirá projetar o futuro sem compreender o passado. Além disso, mais importante do que VER DE CIMA, é VER ABAIXO, é se envolver nos detalhes e colocar a mão na massa, contudo, mais do que ver abaixo, é preciso criatividade, é aprofundar-se e criar seu próprio mapa, assim, VER EM BAIXO é uma característica do empreendedor. Entretanto, é preciso saber distinguir as pedras preciosas que os outros não veem, é preciso VER AO LADO. Ainda, é necessário buscar o mundo que ainda esta por revelar, é preciso VER ALÉM. Mas acima disso, é preciso colocar tudo em prática, por de nada adianta ver tudo e não tomar nenhuma atitude, por isso, ele também precisa VER ATRAVÉS. Desta forma, juntando todas essas maneiras de ver, terá o pensamento estratégico como visão.

O termo empreendedor teve sua origem na França, por volta do século XVII para designar as pessoas que otimizavam o progresso econômico, mediante suas atitudes e ações. Assim, esta escola teve sua origem na Economia, juntamentente com a teoria defendida por Joseph Schumpeter, sendo o empreendedor um revolucionador do capitalismo e o seu processo de “destruição criativa”, bem como pessoa com a ideia do negócio, que ao invés de criar meios novos de produção realocou e aprimorou os existentes de maneira mais vantajosa, tornando-se um agente inovador de mudança econômica. Posteriormente, autores como Kenneth E. Knight, Jean-Baptiste Say, Peter F. Drucker, Gifford Pinchot, Peter Ferdinand Drucker, A. H. Cole e Richard Cantillon contribuíram com seus estudos para o aprimoramento do termo.

O EMPREENDEDOR É UM INDIVÍDUO:

VISIONÁRIO;

AGENTE DE MUDANÇAS ECONÔMICAS E TECNOLÓGICAS;

COM PERSONALIDADE EMPREENDEDORA;

ESPÍRITO DE LIDERANÇA (GRANDE LÍDER);

CAUCULISTA;

QUE NÃO TEME OS RISCOS;

EXCESSO DE CONFIANÇA (CORAGEM);

CAPAZ DE CATEGORIZAR CENÁRIOS (FORÇA x FRAQUEZA);

MOTIVADOR;

CAPAZ DE FAZER OS OUTROS ENXERGAREM COM SEUS OLHOS;

PESQUISADOR;

CRIATIVO;