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Gestão do conhecimento: o que é o mais humano na gestão

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Por:   •  18/3/2014  •  Seminário  •  1.005 Palavras (5 Páginas)  •  220 Visualizações

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A Gestão do Conhecimento: o que há de mais humano na gestão - Parte1

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A necessidade de Gestão do Conhecimento (GC) é uma realidade em nossos dias, contudo, a prática dela é uma “ficha que ainda não caiu” para muitas organizações. A falta de ampla compreensão da GC e a adoção de práticas essencialmente focadas na informação atrasam sua “decolagem” no meio empresarial.

Infelizmente, muitos não se deram conta ainda que, pelo fato do conhecimento ser essencialmente humano, não é possível alcançar a GC sem se molhar e mergulhar no oceano da humanidade. Ir além da administração dos recursos tangíveis e da força e empenho muscular são apenas algumas das boas novas da administração que, em conjunto, fazem da gestão do conhecimento o lado mais humano da gestão.

E falando sobre oceano, nenhuma outra analogia seria tão perfeita quanto a do iceberg, para denunciar a freqüência com que as pessoas apenas executam o trabalho de Gestão do Conhecimento visível acima da linha d’água, fazendo e alcançando apenas tímidos vinte por cento de resultados de todo o potencial. Ainda não tão claro assim, os diferenciais em GC normalmente são obtidos abaixo desta linha, sendo função nossa explorar também esta parte submersa do “iceberg”, de mais difícil acesso e visualização. [...]

Caça ao desperdício de talentos

É muito comum percebemos colaboradores atuando em posições que nada tem a ver com suas aspirações, potencial e força de trabalho. A pessoa certa no local certo é, portanto, fruto da mais pura Gestão do Conhecimento.

Pessoas atuando em local indevido ou incompatível com o saber, talento e aspirações, além de resultar em prejuízos, caracteriza uma situação de desperdícios, quando diante da existência de postos mais apropriados aos interesses corporativos e ao desenvolvimento e desempenho delas. Este tipo de desarranjo pode ser considerado um tipo de desperdício de talentos, que é completamente incoerente com a gestão do conhecimento.

Hoje em dia, muitos dos processos sucessórios são traumáticos não porque as empresas não têm sucessores à altura dos talentos a serem substituídos, mas principalmente por que elas não os conhecem. Os talentos raramente são descobertos e treinados com a devida antecedência. Além do desperdício das potencialidades internas, as contratações externas podem gerar desmotivação em talentos potencialmente capazes para ocupar as vagas em aberto, contrariando a própria GC.

Não pensando exclusivamente nos processos sucessórios, a atuação coerente em GC exige dos gerentes a descoberta perene de talentos nas empresas também para ocupar postos e cargos novos; Resolver desafios empresariais mais complexos, resolver problemas dos clientes e uma infinidade de atividades relacionadas com a aplicação do conhecimento.

Por desconhecer, não descobrir potencialidades do conhecimento e por deixar de usá-las em casos específicos, tanto nossa nação e sociedade, como nossas empresas amargam perdas expressivas e prejuízos todos os anos. Com muita propriedade, a gestão do conhecimento deve se dedicar à identificação e desenvolvimento de potencialidades escondidas.

Só atitude não basta

Muitos gerentes estimulam a atitude [...] como se bastasse ao sucesso, mas esquecem que a atitude é sim fundamental quando acompanhada de conhecimentos, habilidades, experiências, métodos e contexto. Atitude por atitude, sem o conhecimento como suporte, pode ser terrível.

Não por acaso, Goethe afirmava não existir nada mais triste do que a ignorância em ação. Embora importante, a atuação desacompanhada de conhecimentos quase sempre depõem contra a organização. Isso porque só a atitude não basta. É preciso a atitude certa – com conhecimentos.

Quanto mais atitudes incorretas as pessoas tomam, pior para a empresa. O empowerment sem competência é trágico. A competência sem atitude é inútil. Mas ainda pior que a competência sem atitude são atitudes sem competência, devendo despertar a atenção da gestão do conhecimento.

Quando o mais difícil é o melhor caminho – Tanto na gestão do conhecimento, quanto em outras questões empresariais, contrariando a tendência de raciocínio humano,

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