Globalização

Esse relatório demonstra a grande projeção da globalização como instrumento de desenvolvimento entre os países, utilizando como ferramenta principal a tecnologia e a liberação do mercado para investimentos estrangeiros, no qual se mostrou ao longo dos anos que a concentração de riqueza fixou nos países globalizadores.

Não podemos ignorar que a globalização no modelo neoliberalista (liberação geral da economia), trouxe melhorias econômicas, sociais, políticas e culturais. Visávamos o crescimento e o intercâmbio de ações já previamente testadas. Porém de fato o que aconteceu, é que os países de maior poder econômico, centralizaram o dinheiro em seus países de origem, utilizando mão de obra mais barata de países em desenvolvimento, explorando as atividades comerciais. Isso nos remete ao antigo e sempre capitalismo.

Empresas foram privatizadas, outras se fundiram para obter mais poder econômico, e tomaram como lei número um, a eficiência e produtividade. Serviços essenciais como educação, saúde, transporte, segurança, moradia, passaram a ser oportunidades de negócios comerciais, e não o direito básico de cada cidadão.

As consequências é que vivemos no mundo da globalização econômica, onde o projeto neoliberal comanda a economia. E as desigualdades sociais estão explícitas e em crescimento.

As economias internas, principalmente as dos países chamados emergentes, são hoje presas fáceis dos capitais que se concentram nas mãos de especuladores de mercado, em que o lucro é o resultado mais importante, sendo raramente aplicado em função da produção e distribuição da riqueza.

Há assim uma lógica obscura, sob a falta de ética, que corta os investimentos sociais, flexibiliza os direitos trabalhistas, causa a destruição da assistência social como garantia de direitos universais; enfim, que não prioriza a pessoa humana e suas necessidades fundamentais: habitação, saúde, saneamento, educação, segurança, trabalho.

No Brasil, o governo tenta minimizar esses efeitos com políticas internas direcionadas a erradicar a miséria, isto quer dizer que ainda estamos longe de desenvolvimento e oportunidades igualitárias, sem deixar de destacar divergência sócio-cultural-econômica na pirâmide nacional das classes sociais.

Não temos esperanças de uma reversão do status econômico mundial em curto prazo. Precisamos de mais planejamento nas cidades, nos preocupar mais com a destruição do meio ambiente e nos voltar as inovações da tecnologia de informação e educação. Acesso à todos e uma economia mais liberal, sem protecionismo e sem concentração de riquezas.