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Guerreiro Ramos

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Por:   •  27/5/2014  •  Resenha  •  317 Palavras (2 Páginas)  •  443 Visualizações

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Devemos encarar a realidade, a administração não pode ser encarada como uma ciência ou uma profissão, como afirma Mintzberg. ‘’Ela permanece incrustada nas práticas da vida diária, devemos celebrar este fato e não deprecia-lo. E devemos desenvolver gerentes incrustados na vida de liderança, e não profissionais removidos dela’’.

O primeiro estudioso a preocupar-se em definir papel do gerente foi Chester Barnard uma raridade entre os estudiosos “gurus” da administração, pois era um executivo em tempo integral, foi um dos pioneiros a tratardos papéis do executivo nas organizações, os relacionamentos entre organizações formais e informais em seu livro de 1938 intitulado The Functions of the Executive exerceu uma enorme influência em sua época e ainda é atualmente depois de 70 anos atualíssimo, definindo o que chamamos hoje de “Homem Organizacional”.

No livro Guerreiro Ramos é uma boa indicação para introduzir a questão da tensão existente na ação do administrador: deve este enfatizar a ação instrumental que privilegia a eficiência como sinônimo da ação calculista do melhor meio (recurso) a empregar em desprezo do questionamento dos fins visados Ou deve o administrador enfatizar a ação substantiva que privilegia a felicidade como sinônimo da ação fundada no livre-arbítrio e na liberdade em detrimento da preocupação com bom uso dos meios?

Para Guerreiro Ramos, baseado na obra de Max Weber, esta tensão entre ação instrumental e ação substantiva caracteriza a ação administrativa. A ação instrumental é própria da organização enquanto a ação substantiva é própria do ser humano. O autor acredita que ambas são conciliáveis, aceitando que sempre existirá uma combinação da ação instrumental e da ação substantiva nos agrupamentos sociais, tendo administrador que lidar com essa tensão.

A “Teoria da Delimitação dos Sistemas Sociais” de Guerreiro Ramos, propõe uma separação, de um lado, dos sistemas claramente instrumentais, como o mercado e suas super corporações, e de outro, dos sistemas alternativos a esta construção dominante, como a sociedade organizada substantivamente, talvez ao exemplo das ONG.

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