HENRY FORD: PONTO DE VISTA INOVADOR
Projeto de pesquisa: HENRY FORD: PONTO DE VISTA INOVADOR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: epilefmsilva • 31/8/2014 • Projeto de pesquisa • 3.003 Palavras (13 Páginas) • 397 Visualizações
HENRY FORD: A VISÃO INOVADORA DE
UM HOMEM DO INÍCIO DO SÉCULO XX
HENRY FORD: THE INNOVATIVE VIEWPOINT OF
A MAN IN THE BEGINNING OF THE 20TH CENTURY
Arquimedes da Silva Szezerbicki1 , Luiz Alberto Pilatti2, João Luiz Kovaleski2
1 Autor para contato: Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET,
Ponta Grossa, PR, Brasil; (42) 9971-7992; e-mail: szezerbicki@uol.com.br
2 Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET, Ponta Grossa, PR, Brasil;
e-mail: lapilatti@pg.cefetpr.br e kovaleski@cefetpr.br
Recebido para publicação em 13/08/2004
Aceito para publicação em 28/10/2004
RESUMO
Este trabalho traz um estudo sobre a história de Henry Ford, homem que
inovou o processo de fabricação de automóveis no início do século XX, servindo
como referência até hoje pelas suas idéias e ações. Através de pesquisa bibliográfica,
procurou-se mostrar como ocorre o processo de inovação nas organizações, tendo
como exemplo Ford e seus princípios. Vê-se que a maior contribuição deste estudo
é a desvinculação da história de Henry Ford do campo das teorias de administração,
encarando suas ações como exemplo do campo da Gestão da Inovação.
Palavras-chave: Henry Ford, inovação, produção em massa
ABSTRACT
This paper features the study of Henry Ford’s history, a man who completely
changed the way of manufacturing cars in the beginning of the 20th century and
whose ideas and actions serve as a reference up to this day. A bibliographical research
showed how the innovation process occurs inside organizations based on Ford and
his principles. The most important contribution of this study is the disconnection
between Henry Ford’s history and the field of administration theories, viewing his
actions as an example in the field of Innovation Managing.
Key words: Henry Ford, innovation, mass production
Publ. UEPG Humanit. Sci., Appl. Soc. Sci., Linguist., Lett. Arts, Ponta Grossa, 12 (2) 105-110, dez. 2004
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1. Introdução
Em junho de 2003, a Ford Motor Company celebrou
100 anos de pioneirismo e evolução. A base
desse sucesso foi construída pela iniciativa de um visionário:
Henry Ford, um dos maiores nomes da indústria
mundial.
Henry Ford pertenceu a estirpe dos homens que
transcendem a vida. “Mais do que um nome, muito
mais do que a representação de algo que possa ser
visto ou tocado, Henry Ford é hoje uma sigla; uma
espécie de ideograma ocidental, cheio de significância
e profundidade” (Maia, 2003). Não somente por ter
sido o pai do fordismo – sistema de produção em série
que revolucionou a indústria do século XX – mas sobretudo
por ter sido um homem inovador, persistente
e bem à frente de seu tempo.
A inovação na área teórica é algo novo, é um
parâmetro atual e ainda em discussão. Mas isso não
quer dizer que as pessoas só passaram a inovar depois
que os livros e teorias sobre a inovação passaram a
surgir. Não foi só depois que os teóricos e estudiosos
passaram a dar nome ao pioneirismo e às boas idéias,
que o homem passou a ter sucesso com suas próprias
idéias.
Através de leituras sobre a vida desse homem,
no início apenas curiosas e despretensiosas, passouse
à realização de uma intensa e apaixonada pesquisa
bibliográfica, pois foi-se percebendo que, Henry Ford,
mais que uma escola de administração (fordismo), foi
um homem inovador e persistente.
Assim, pretende-se mostrar, aqui, o que foi percebido
através desta pesquisa bibliográfica sobre Henry
Ford. Busca-se, portanto, trazer um traçado da trajetória
deste homem, suas ações e um pouco do que foi
percebido da sua visão inovadora, já no final do século
XIX.
2. Sua história
Para que se possa perceber, realmente, a visão
inovadora de Henry Ford, torna-se necessário conhecer
sua história. Entretanto, é preciso destacar, aqui,
que não foi encontrada uma boa biografia sobre Ford.
Apenas o que se achou foi o que ele próprio deixou
em seus livros “Minha Vida e Minha Obra” (1922) e
“Hoje e Amanhã” (1926), ambos escritos em colaboração
com Samuel Crowther, que foram os materiais
principais utilizados neste momento do
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