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HISTÓRIA DE SUCESSO: MINHA TERRA TEM PALMEIRAS

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Por:   •  9/10/2013  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  370 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO

O texto Minha Terra tem Palmeiras, mostra-nos que, no município de Lago do Junco, no Estado do Maranhão, o uso plantas medicinais era muito usado pela população, pois lhes faltavam recursos financeiros e instituições médicas, diferenciando o município dos demais lugares, pois com essa prática a comunidade transformou o uso de ervas fitoterápicos em uma forma de melhorar a qualidade de vida, por meio da implantação da do Horto e da Farmácia fitoterápica, que foi resultado do fórum de desenvolvimento local; em 1999.

Os principais parceiros eram a Prefeitura Municipal local, a Paróquia São José e as lideranças locais. A idéia era aproveitar a diversidade da flora local e estimular a produção de plantas medicinais. A cidade de Lago do Junco tinha uma população de 9.211 pessoas e sempre apresentou indicadores socioeconômicos inferiores aos de outros municípios.

A vegetação predominante era a palmeira de babaçu, sendo uma das poucas fontes de renda da população rural.

As quebradeiras de coco, como eram conhecidas as mulheres trabalhavam na lida do coco da Palmeira, eram pessoas guerreiras e que lutavam pelo direito de trabalhar, uma das ultimas conquistas foi a sanção do babaçu livre(direito de entrar nas áreas dos cocais sem ter que pagar para os donos), essa conquista fez parte do processo de luta pela preservação da palmeira do babaçu na paisagem do Maranhão. E por fim, uma outra conquista delas foi a criação da Cooperativa de Quebradeiras de coco Ludovico (povoado de Lago do Junco), onde elas produziam artesanalmente sabonete e extraíam o óleo do babaçu.

Passaram a vender para a indústria de cosméticos Body Shop, com lojas no mundo inteiro. Em relação a medicação fitoterápica, de um modo geral, todos usavam e grande parte dos moradores possuía plantas em casa.

As ervas mais usadas pela comunidade eram: erva-cidreira, camará, batata de "purga", capim limão, boldo, bacurau, hortelã, folha de laranja, malva-do-reino etc. em novembro/1999, um diagnóstico socioeconômico da localidade, que identificou, entre outras potencialidades do município, a diversificada flora medicinal e a tradição cultural no cultivo e utilização destas plantas, resultando na elaboração, pela comunidade, de uma Agenda Local de Pacto, em que ficou definida a implantação de um horto de plantas medicinais e de um laboratório para a manipulação de fitoterápicos, objetivando o fortalecimento da tradição cultural e da iniciativa local no cultivo, na manipulação e no consumo de plantas medicinais. Vindo essa ação a se concretizar em dezembro de 2001.

Em continuidade às ações da Agenda Local, foram realizadas seis oficinas de capacitação específica, durante a execução das seguintes atividades: Implantação do horto medicinal com 30 canteiros para produção de massa verde, construídos em sistema de mutirão pelos agentes de saúde; Implantação da farmácia; Construção do fluxo do processo produtivo de forma operacional e participativa; Capacitação de 30 agentes de saúde em controle de qualidade dos medicamentos fitoterápicos; Definição e implantação da estrutura organizacional da farmácia verde de forma participativa e Sensibilização dos agentes de saúde na identificação de potencial local para o desenvolvimento de produção de matéria-prima complementar, através da articulação de parceiros.

Durante o processo de capacitação, surgiu a ideia de fabricar, comercializar os medicamentos e usá-los, como uma estratégia preventiva de doenças, por meio da ação dos Agentes Comunitários de Saúde integrantes do Programa Saúde da Família (Governo Federal). A partir disso, os participantes sentiram a necessidade de constituírem uma associação formal para buscarem autonomia na realização de suas atividades, e a ampliação na rede de parceiros.

Foi criado e com resultado satisfatório o projeto da Farmácia Verde e do Horto Fitoterápico, além de reconhecido pela população, também foi reconhecido por instituições idôneas, como foi o caso do Banco Mundial. Mais ainda, quando outras comunidades, no caso os municípios de Cajari e Timbiras, demonstraram o interesse em implantar a experiência em suas comunidades.

O povo organizado demonstrou que pode superar as adversidades e, com o apoio das autoridades que são responsáveis pelo seu bem-estar, mais longe pode chegar. Não existe limite. Quando unidos por um propósito único, dão as mãos povo e governo.

Com isso a cidade conseguiu evoluir por meio do desenvolvimento sustentável, que foi o impulso necessário que precisava para o seu crescimento e desenvolvimento.

2.DESENVOLVIMENTO

A Farmácia Verde foi criada a partir da identificação de uma potencialidade do município de Lago do Junco, potencialidade esta que é a flora medicinal. E, fornece grande retorno para a população, mas para que o projeto criado alcance toda a área do município é necessário o aumento das parcerias, de forma que, a produção de remédios aumente e haja mercado externo para a demanda. Será necessário também que continuem a capacitação do povo, incentivando o empreendedorismo,

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