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Homus Economicus: Entenda O Significado Porque Você Troca Tempo Por Dinheiro...

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Por:   •  4/12/2014  •  1.055 Palavras (5 Páginas)  •  3.612 Visualizações

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Hoje, dia de prova na faculdade, matéria “ modelos de administração”, nos trouxe uma questão interessante para a nossa reflexão de hoje.

Se bem me lembro, uma das questões dissertativas da prova, era para comentar sobre a questão da teoria do "Homus Economicus" se ela ainda era válida dentro das atuais da organizações modernas. Você sabe o que é?

Para quem não está familiarizado com esse jargão, “Homus Economicus ou homem econômico”, é um conceito desenvolvido dentro da teoria da Administração Científica, à qual sua ideia central era baseada na ideologia do homem motivado pelo capital. O grande nome e também inventor dessa teoria é o norte-americano Frederick Taylor.

Taylor antes desenvolver todo esse pensamento muito estudado pelas faculdades, foi um grande observador. No meio de suas intensas observações, Taylor começou a notar as deficiências no modelo das indústrias, e começou a sugerir soluções para tais problemas.

Dentro dessas soluções, Taylor incorporou os métodos científicos e adaptou as indústrias, e segundo o qual nós sabemos, criou novas metodologias de trabalho. Um exemplo clássico disso, podemos ver no filme “tempos modernos” do nosso querido Charles Chaplin, onde vemos que trabalhador era contratado a fazer apenas uma função (mão de obra-especializada), também podemos ver claramente o desempenho da função (tempo padrão e foco na tarefa) são algumas das características da metodologia da Adm Cientifica desenvolvida por Taylor.

Tudo isso claro, foi desenvolvido com um objetivo bem audacioso, aumentar a produtividade com menos gastos, e consequentemente aumentar o lucro do patrão. Lembrando que estamos falando do fim século XIX e começo do XX, lá dos tempos de Revolução Industrial.

Outro fator interessante que devemos nos lembrar, é que nesse período uma grande parcela de pessoas estavam abandonando o campo para virem morar nas grandes cidades. Justificativa? A cidade urbana oferecia melhores condições e oportunidades de crescimento. Na ilusória ideia, muitas famílias partiram em busca dessa arriscada possibilidade.

A ideia do "Homus Economicus" entra exatamente aqui, nesse contexto, as pessoas eram motivadas basicamente e exclusivamente a trabalharem por dinheiro, diferente do campo, que não tinha nenhuma renda monetária. A ideia era essa “quanto mais trabalha, mais ganha”.

E olha que isso faz mais de um século. Me diga uma coisa, essa ideologia não parece familiar para você não? A mim parece muito! Se pararmos para analisar, a ideologia do Homus Economicus só se intensificou ao longo do tempo.

Pegando um dado histórico mais antigo, os gregos privilegiavam o trabalho mas como forma de pensamento (ócio), e consideravam como uma nobre arte. Eles não capitalizavam-na, a inteligência não tinha preço. Quem usava o corpo para trabalhos manuais, era considerado um inútil e desfavorecido.

Todavia, a lógica de hoje em dia mudou, vendemos os dois (força e inteligência) em troca de dinheiro. Mais me pergunto, quanto vale o intelecto de alguém? Tem como capitalizá-lo adequadamente?

Claro, outras teorias da foram desenvolvidas, e trazem coisas muito interessantes, e sem dúvidas podemos nos valer delas em numa futura discussão!

Mas o ponto que quero chegar é, mesmo com todo o desenvolvimento dos aparatos tecnológicos, a criação de novas ramificações dentro do mercado de trabalho, o aperfeiçoamento dos processos, e o aprofundamento dos estudos da psicologia, ainda sim somos motivos basicamente pelo recurso capital. Mais porque a necessidade continua igual?

Pessoas desde muito cedo são obrigadas a trabalharem pesadamente (quase que de maneira escrava) para garantirem sua sobrevivência. E quando digo pessoas, me refiro principalmente as crianças, vítimas da ignorância de seus pais.

E antes de você defender os pobres pais, entendo completamente que em outros tempos, dentro da lógica das famílias do campo, a concepção

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