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IBM Os Subgrupos Existentes Na Organização

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Por:   •  26/5/2014  •  814 Palavras (4 Páginas)  •  248 Visualizações

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IBM

Os subgrupos existentes na organização

Observa-se a tendência de divisão em cinco grupos no interior da empresa diferenciados em termos de organização trabalhista no que se refere ao vinculo empregatício.

Em primeiro lugar, existem os estagiários, sem vínculo empregatício. Em segundo lugar, os contratados por um determinado período de tempo, os “ibmistas” temporários. Temos, é claro, o funcionário efetivo. Outra categoria, os “subcontratados”, são trabalhadores que freqüentam diariamente os prédios da empresa e trabalham em conjunto com os outros, mas que têm vínculo empregatício com uma outra empresa que a IBM contrata (terceirização). Existem ainda os chamados vendors, ou trabalhadores mais especializados, como consultores, que permanecem na empresa por período predeterminado, executando trabalho específico.

Referindo-se aos três primeiros grupos, percebe-se uma certa seqüência lógica para o ingresso na empresa – o indivíduo é admitido na empresa como estagiário, se aprovado, é contratado temporariamente e, em seguida, caso haja interesse e uma boa avaliação, efetivado.

Neste processo, o “ibmista” ou efetivado é visto como um privilegiado, pois já superou três etapas, com as inseguranças e obstáculos naturais a transpor em cada uma delas – ser aceito como estagiário, conseguir o contrato temporário e, por fim, a almejada contratação, coroação de seus esforços.

Os estagiários que trabalham na Divisão de Informática, localizada à avenida Presidente Vargas, Rio de Janeiro, por exemplo, possuem a mesma faixa etária e são recrutados geralmente no mesmo tipo de universidades e escolas selecionadas pela IBM. Costumam vestir-se de uma maneira informal e ter uma atitude “questionadora”, porém prudente, pois almejam a contratação efetiva. São provenientes da classe média carioca, pelo que se pode observar, e têm mais ou menos o mesmo poder aquisitivo, recebendo salários similares, freqüentando o mesmo gênero de ambientes fora da empresa, tendo o mesmo tipo de gostos e valores, formando um grupo típico.

Os jovens efetivos da mesma divisão, que trabalham em grupos para a implantação de projetos, também desenvolvem esta atitude questionadora, mais de um modo mais aberto que os estagiários, pois gozam de mais garantias de trabalho.

Em outros grupos, como o de gerentes de nível médio, cuja maioria moram em condomínios da Barra da Tijuca (condomínios fechados, com facilidades como piscinas, saunas, etc.), indivíduos que costumam ter pelo menos cinco anos na IBM, alguns dos quais há 20, 30 anos na empresa, pode-se observar uma atitude menos entusiástica e mais crítica em relação às mudanças. Normalmente, a resistência à mudança e a introdução de novos valores encontra-se na gerência média, que se sente mais ameaçada com as mesmas.

Há, no entanto, jovens executivos, treinados nos Estados Unidos e ocupando posições de gerência, com uma mentalidade mais aberta a mudanças e um perfil mais dinâmico. Percebe-se neste segmento as futuras elites empresariais da IBM.

Os subcontratados (IBM Rio de Janeiro) que trabalham em serviços como cafeteria, ajudantes de secretárias, contínuos, etc., têm mais ou menos a mesma forma de vestir-se e expressar-se, pertencem às classes sociais mais baixas, moram na zona

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