INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS
Casos: INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Suelennunes • 8/11/2013 • 1.532 Palavras (7 Páginas) • 587 Visualizações
Formas de Internacionalização
Exportação
A exportação representa a primeira alternativa de internacionalização para empresas incipientes em relação a mercados externos. Essa alternativa é muito utilizada, pois requer um grau reduzido de risco e comprometimento por parte da empresa.
Ocorre principalmente quando um produto ou serviço é transportável, o processo de internacionalização inicia-se geralmente pela exportação. Esta é a forma de internacionalização utilizada pela grande maioria das empresas.
A alternativa da exportação pode ser dividida em dois tipos de operação: as exportações diretas e indiretas
As exportações diretas são aquelas realizadas através de um intermediário localizado fora do país de origem, como, por exemplo, distribuidores, agente do fabricante, representante comissionado, filial de vendas, além das exportações realizadas diretamente ao consumidor final. A vantagem é a de possibilitar ao exportador um maior controle sobre os canais de distribuição utilizados e, consequentemente, sobre o mercado para o qual está exportando.
Já as exportações indiretas são realizadas através de um intermediário localizado no próprio país do fabricante, como as trading companies, brokers e a comercial importadora/exportadora. A grande vantagem de se realizar exportações de forma indireta é que a necessidade de conhecimento das normas e trâmites do comércio internacional são de responsabilidade desses agentes, não necessitando o fabricante de uma estrutura própria.
O dinamismo de gestão, o conhecimento dos mercados, os recursos mobilizáveis, a obtenção gradual de capacidade criativa e o estabelecimento de relações de confiança ou parceria com certos clientes são os fatores que mais contribuem para a consolidação da atividade exportadora de uma empresa.
O risco inerente ao processo é limitado e poderá ser controlado mais facilmente. A rendibilidade é razoável e a necessidade de controle dos produtos ao longo dos canais de distribuição é normalmente reduzida.
Franchising
Esta forma de internacionalização não existe transferência de produtos mas de know-how. O licenciamento prevê o estabelecimento de um contrato entre duas empresas, pelo qual uma delas, sendo detentora de determinado know-how, compromete-se a transferi-lo à outra, mediante uma retribuição acordada.
Definindo:
EFF (European Franchising Federation):
Franchising é um sistema de gerenciar a comercialização (marketing) de produtos e/ou serviços, baseando-se em uma colaboração muito estreita entre duas empresas, legal e financeiramente independentes, o franqueador (franchisor) e o franqueado individual (franchise), onde o franchisor garante e impõe ao seu franchise individual o direito de gerenciar um negócio de acordo com o seu (do franchisor) conceito.
European Franchising Federation
Nesses processos, normalmente está associada uma marca protegida e já implementada no mercado ou uma tecnologia devidamente patenteada. O recurso a contratos de licença é uma importante forma de rentabilizar a capacidade tecnológica de uma empresa. Este tipo de internacionalização, que esta em expansão, permite aos franqueados uma rápida expansão para o seu negócio e conferem ao licenciador um controle mais efetivo dos produtos ao longo dos canais de distribuição. O risco para os licenciadores é bastante atenuado no caso dos sistemas de franchising, mas a rentabilidade de todo o processo é reduzida do que no sistema anterior. Normalmente, estão associados a um processo de licenciamento, fortes investimentos em publicidade, a fim dar notoriedade à marca.
Joint ventures
Joint-venture reporta-se à associação entre duas (geralmente) ou mais empresas, com o objetivo de se realizar um negócio em comum, no qual cada uma, isoladamente, não teria o mesmo sucesso. Pode ser estabelecida por tempo determinado ou indeterminado, com o objetivo comum entre as partes e vantagens recíprocas.
As motivações para empresas firmarem joint-ventures podem ser de origem política, estratégica ou económica.
Entre as de origem política, pode-se citar a neutralização da concorrência e a redução de impactos negativos de legislações locais (restritivas, em alguns países, quanto a investimentos estrangeiros em setores considerados estratégicos, por exemplo). Uma motivação estratégica pode ser o acesso rápido a uma tecnologia.
Por fim, entre os motivos económicos, incluem-se a redução de custos produtivos, a complementação técnica, comercial e financeira e econômica. No âmbito geral,o risco é maior, para os intervenientes, mas os rendimentos também são mais substanciais
Investimento direto
É a forma de internacionalização pela qual uma empresa decide “entrar” em determinado mercado por sua conta e risco. A perspectiva de obtenção de lucros maiores supera os riscos inerentes.
Uma empresa que opta por abrir uma filial poderá fazê-lo adquirindo uma empresa local, ou ainda, construindo suas próprias instalações. É um grau elevado de internacionalização, uma vez que expõe a empresa a elevados custos e riscos políticos.
A instalação de uma filial pode ser uma estratégia para empresas que vislumbram em determinado país, um mercado com alta potencialidade a atender. Normalmente, existem benefícios concedidos às empresas que investem no país por parte dos governos estrangeiros, ou pelo menos, supera proibições de importações ou elevadas taxas de importação.
A filial de produção pode ir desde uma simples montadora de componentes enviados pelo exportador até a fabricação total do produto, podendo haver 100% de capital do exportador (quando permitido pela legislação), ou parcerias com empresários locais (jointventures).
O investimento direto no exterior pode assumir as seguintes formas:
Deslocamento da produção: normalmente, tem por base os aliciantes da mão-de-obra ou das matérias-primas a preços mais baixos.
Investimento comercial: trata-se de um importante salto qualitativo face à mera atividade exportadora. A empresa envolve os seus próprios recursos e constitui uma nova empresa em outro país, permitindo-lhe por um lado um maior controle sobre o processo de comercialização e respectivos canais de distribuição
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