Internacionalização nas empreas

Internacionalização das Empresas Brasileiras

Com visão de aumentar seus lucros substancialmente, e tornar se reconhecidas em outros países, muitas empresas nacionais buscam sua internacionalização. Seja em forma de exportação de seus produtos produzidos em solo nacional, como também o uso de mão de obracom melhor preço em países subdesenvolvidos ou em fase avançada de desenvolvimento mas que tenham mão de obra relativamente desvalorizada, casos de países como China, Coréia, Indonésia e entre outros. Bancos nacionais como BNDS oferecem planos de ajuda para empresas que buscam sua internacionalização.

Aspectos que também impulsionam a saída de IDEs brasileiros incluem razões financeiras e canalização de investimentos alhures por meio de centros financeiros no exterior. Outra razão importante é o acesso a matérias-primas, recursos e mercados. Empresas como a Petrobras,a Companhia Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional investem no exterior para terem acesso a recursos.

Diversos fatores tem que serem analisados para a internacionalização de uma empresa, tais como o ambiente comercial no pais que será instalado uma filial, hábitos de consumo de produtos que tendenciosamente são diferentes dos nossos tais como exemplo básico o ramo alimentício. Já em produtos industriais, tais devem respeitar padrões internacionais de medidas e qualidade.

No processo de internacionalização três fazes são de extrema importância:

1ª Fase – Fabricação num país desenvolvido e exportação para outros países desenvolvidos.

O elevado nível de rendimentos associado a uma procura muito exigente e sofisticada, e também o elevado custo associado à qualificação da mão-de-obra, estimulam a inovação. A proximidade de um grande e sofisticado mercado é fundamental para compensar os elevados custos envolvidos. As empresas exportam para outros países desenvolvidos, onde o produto ainda não é fabricado.

 2ª Fase – Investimento no exterior

Aumenta o nível de estandardização e difusão do produto, provocando uma concorrência acrescida, ao mesmo tempo que a estabilização das técnicas produtivas faz baixar os custos de produção. Não é possível manter a produção num único país, devido aos custos do factor trabalho serem elevados, e assim procede-se ao investimento no exterior, nos países desenvolvidos onde a procura pelo produto aumentou. Se os benefícios em termos de produzir noutros países forem suficientes para cobrir os custos de transporte, a empresa pode mesmo  abastecer o seu mercado interno a partir desses países.

 3ª Fase – Investimento em países menos avançados

Vendo os benefícios destas operações, outras empresas começam a produzir e a exportar o produto. Estas empresas apenas imitam a empresa inovadora e frequentemente produzem nas mesmas localizações geográficas. A padronização é agora total, o que leva à quebra de margens e à intensificação da concorrência. Os custos da mão-de-obra levam à deslocalização para países menos avançados, onde este fator é mais barato. A partir dos países onde realizou o investimento direto a empresa exportará para todo o mundo.

Para ter sucesso na internacionalização as empresas devem esquecer um pouco o passado e passar a se comportar de acordo com o mundo que estamos vivendo, modernidade, tecnologia avançada, métodos específicos para obter lucro.

A internacionalização trará benefício a todos, desde que os mesmos trabalhem juntos, a sociedade, setor empresarial e governo devem estar lado a lado nesse novo desafio.  No lado empresarial, percebe-se um avanço na capacidade de competição no mercado e coragem para enfrentar novas realidades.  Na sociedade, ocorreu uma verdadeira revolução mental, onde as pessoas que antes pensavam que internacionalização era um método de criar novos empregos fora do país, hoje entendem de fato o que ocorre nesse avanço. Por sua vez, o governo avança politicamente e tem sua presença cada vez mais marcante em fóruns