Literatura Renascentista
Pesquisas Acadêmicas: Literatura Renascentista. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 14/11/2013 • 281 Palavras (2 Páginas) • 311 Visualizações
Literatura Renascentista
Marcada pela consolidação do capitalismo mercantilista (século XV a meados do século XVI), é muito livre em relação às imposições morais, levando a uma atitude de epicurismo e busca de uma moral naturalista. Nasce uma atitude antropocentrista, semelhante à da Antiguidade clássica, em oposição ao teocentrismo medieval. A natureza é o modelo básico para o conhecimento humano.
A influência greco-romana está presente nos Lusíadas, de Luís de Camões; na poesia pastoral de Angelo Poliziano; nos escritos eróticos de Pietro Aretino; e na lírica do espanhol Jorge Manrique, dos franceses Joachim du Bellay e Pierre de Ronsard, ou dos portugueses Sá de Miranda e Cristóvão Falcão. Aumenta o interesse pela cultura, em seus termos mais abrangentes, no Elogio da loucura, do holandês Erasmo de Roterdã; em O príncipe, de Nicolau Maquiavel, pragmático manual da arte de governar; ou nos romances satíricos de François Rabelais, Gargantua e Pantagruel.
Luís de Camões (1525?-1580), freqüenta a nobreza e os círculos boêmios de Lisboa. Viaja muito, chegando até a Índia e a China, quase sempre a serviço do governo português. Sua obra mais importante, Os Lusíadas (1572), funde elementos épicos e líricos. Mescla fatos da história portuguesa às intrigas dos deuses do Olimpo, que buscam ajudar ou atrapalhar Portugal. Sintetiza duas importantes vertentes do renascimento português: as expedições ultramarinas e o humanismo.
François Rabelais (1493-1553) viaja pelo interior da França como padre e entra em contato com dialetos, lendas e costumes que influenciam sua obra. Em 1530, abandona o hábito e estuda medicina. A epopéia de Pantagruel e seu pai Gargantua, gigantes de apetites imensos, critica a estagnação medieval, atacando a igreja, a cavalaria e as convenções e é considerada obscena, na época, devido à expressão dos instintos.
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