MARKETING AMBIENTAL: A GESTÃO SÓCIO-AMBIENTAL COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA DA EMPRESA
Trabalho Escolar: MARKETING AMBIENTAL: A GESTÃO SÓCIO-AMBIENTAL COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA DA EMPRESA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ninaferba • 10/5/2013 • 4.288 Palavras (18 Páginas) • 1.071 Visualizações
MARKETING AMBIENTAL: A GESTÃO SÓCIO-AMBIENTAL COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA DA EMPRESA
RESUMO:
Este trabalho tem como objetivo apresentar os benefícios que a gestão de negócios através do marketing ambiental pode proporcionar às organizações privadas fabris em Manaus. O marketing ambiental aborda o posicionamento social e ambiental das empresas qualificando assim o desenvolvimento sustentável das mesmas. Este conceito de marketing, relativamente recente, serve como uma ferramenta de gestão corporativa que é observada como sendo uma conduta responsável que pode gerar ganhos tangíveis para as empresas. Os principais resultados positivos da utilização desta ferramenta estratégica estão relacionados com a imagem da empresa perante a sociedade, com a sua participação no mercado (market share), com a motivação dos empregados e fornecedores e com a visibilidade e reconhecimento da marca.
PALAVRAS-CHAVE: marketing, marketing ambiental, benefícios, Manaus.
INTRODUÇÃO
A expansão da capacidade produtiva e o crescimento demográfico mundial vêm colocando em evidência a preocupação quanto aos recursos naturais.
Oliveira (2007) menciona que mercado consumidor tem evoluído na procura de uma efetiva solução para a preservação do meio-ambiente e conseqüentemente da própria vida humana. Em contrapartida a produção mundial de bens e serviços, como um todo, tem apresentado no mesmo período um crescimento significativo.
A análise de Oliveira (2007) também mostra que o avanço de novas tecnologias e processos produtivos, dentro de um mercado altamente competitivo, tem contribuído para um novo cenário de consumo. Há uma grande oferta e variedade de produtos e serviços, aumentando-se o ritmo de consumo devido à boa acessibilidade do consumidor a esse mercado e também ao aumento de competitividade entre as empresas. Isto contribui significativamente para um desequilíbrio dentro da cadeia produtiva e do meio-ambiente. O ritmo do consumo é superior à capacidade instalada de descarte e tratamento de produtos, da manutenção dos recursos naturais utilizados como matéria prima, e de outras ações que utilizam recursos do meio-ambiente.
As implicações deste cenário, se não controlados em curto prazo, são de prejuízo irreparável para a qualidade de vida da sociedade.
Ações isoladas de grupos sociais mostram não terem sido efetivas, pois segundo Kotler e Keller (2006), as organizações são passiveis de conflitos nas áreas de interesse, tais como lucros empresariais, satisfação do cliente e interesse público.
Nesta conjuntura social aparece esta nova abordagem de marketing, o marketing ambiental, como uma ferramenta para uso conjunto de toda a sociedade, quer seja de empresas privadas, quer seja de empresas públicas e do próprio governo, quer seja da própria sociedade.
Silva (1995) enfatiza que “Todos os seres humanos têm o direito fundamental a um meio ambiente adequado a saúde e bem-estar”. É no artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos do Homem que já se reconhecia, em 1946, que toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família a saúde e o bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis.
No Brasil foi criado em 1635, as primeiras medidas visando à proteção ambiental, a primeira delas foi tornar o pau-brasil propriedade real evitando sua extração. Em 1797, foi assinada a primeira Carta Régia sobre a conservação das florestas e madeiras; em 1808, Dom João VI funda o Jardim Botânico. Outro acontecimento importante foi à decisão de Dom Pedro II que mandou plantar em 1861, a Floresta da Tijuca, com o objetivo de garantir o suprimento de água para o Rio de Janeiro, ameaçado pelos desmatamentos das encostas. Em 1920 quase 285 anos depois, infelizmente o pau-brasil é considerado extinto (REVISTA MEIO AMBIENTE (2007)).
Este trabalho se limita a analisar as possibilidades da gestão do marketing ambiental nas empresas do pólo industrial de Manaus – AM, e tem como propósito identificar e caracterizar quais os principais benefícios que a gestão do marketing ambiental pode proporcionar às empresas do pólo industrial de Manaus.
Presume-se que haja benefícios decorrentes da utilização desta nova orientação de marketing ambiental tanto para as organizações como para a sociedade. Tem-se em mente também que a sociedade está interessada, em sua maioria, na melhoria do meio-ambiente.
O objetivo geral deste trabalho é o de apresentar os benefícios que a gestão de negócios através do marketing ambiental pode proporcionar às organizações privadas fabris em Manaus.
Os objetivos específicos deste trabalho são os seguintes: apresentar o conceito de marketing ambiental; analisar a importância para as organizações de possuírem uma gestão ambientalmente correta; analisar quais são as tendências de uma organização ecologicamente correta na sua evolução de negócios e apresentar os benefícios que a gestão do marketing ambiental pode proporcionar as organizações.
Uma das grandes preocupações do mundo moderno refere-se ao cuidado que a população deva ter com o meio ambiente, pois durante muito tempo o planeta terra tem sofrido grandes maus tratos.
O surgimento desta nova orientação para o marketing que pode proporcionar condições às organizações para que melhorem sua imagem diante da sociedade, para que fomentem a conservação ou melhoria do meio-ambiente, torna-se um diferencial competitivo das mesmas e de interesse de todos os administradores atuais.
Essa nova orientação de gestão ambiental sinaliza às empresas que passem a considerar questões éticas e sociais em suas práticas de marketing, que é denominada por vários nomes. Além de marketing ambiental, tem-se também o marketing ecológico ou marketing verde.
O conhecimento destes conceitos e as suas aplicações ainda carecem de estudos acadêmicos para se firmarem definitivamente.
Gil (2007) menciona que uma pesquisa é um procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Uma pesquisa é necessária quando não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao problema. A pesquisa utiliza cuidadosamente os métodos,
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