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MARKETING PESSOAL

Por:   •  4/6/2017  •  Monografia  •  3.384 Palavras (14 Páginas)  •  366 Visualizações

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

MARKETING PESSOAL

CURITIBA/PR

2016


FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

ADEMIR BATISTA PEREIRA

MARKETING PESSOAL

Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.

Orientador (A): Sandra Mendes

CURITIBA/PR

2016


RESUMO

Atualmente, diante do competitivo mercado de trabalho, há uma preocupação com a formulação de um bom currículo, na formação acadêmica e pós-acadêmica e nas atitudes comportamentais, bem como na postura, diante de uma entrevista de emprego. Tão importante quanto um currículo bem elaborado e completo, praticar o marketing pessoal traz um diferencial no mercado de trabalho, o que vai além das aparências, formas corretas de se trajar, meios de se comunicar ou se portar. Tudo isso é fundamental e indispensável, mas quando o marketing pessoal é bem trabalhado, ajuda o profissional a demonstrar suas potencialidades e se destacar, através de sua segurança, seu carisma, cordialidade, persuasão e qualidades técnicas adquiridas ao longo da trajetória profissional.

Buscando demonstrar a importância do tema, utilizar-se-á o método de pesquisa descritiva, com a finalidade de identificar, analisar e registrar, interpretando os fatos colhidos e, da melhor maneira possível, transcrever neste.  

Palavras-chave: Marketing pessoal. Mercado de trabalho. Currículo. Trajetória profissional.


  1. INTRODUÇÃO

Marketing Pessoal é uma ferramenta utilizada para a autopromoção, tendo como objetivo “vender” a imagem com intuito de criar um conhecimento positivo a respeito da pessoa em questão. Através dessa ferramenta é possível criar um gênero de se expressar, que auxilia na obtenção de determinado propósito, como por exemplo, um emprego, relacionamentos, promoção em uma empresa, etc.

Todo ser humano traz dentro de si a primordialidade de se destacar naquilo que executa. O grande responsável pela prosperidade pessoal é o próprio indivíduo. A busca da realização é um traço nato do comportamento humano. Sentir-se importante é uma aspiração de todos, porém, deve-se ter em mente que o marketing pessoal não pode ser confundido com propaganda gratuita, pois há uma mesclagem do conceito com divulgação da imagem, pura e simplesmente, o que é incorreto.

O mundo dos negócios e da política, bem como dos relacionamentos pessoais, tem despertado a importância de se criar e desenvolver uma marca pessoal única, um diferencial, de tal modo que esse diferencial seja uma referencia e, com isso, ser mais lembrado e desejado.

Utilizando o método de pesquisa descritiva, tendo como objetivo enfocar a importância do marketing em benefício pessoal, este trabalho busca esclarecer, de forma clara e objetiva, a importâncias de investir no marketing pessoal, conhecendo algumas definições e métodos, a fim de tornar-se um profissional com características que o diferenciem dentro do concorrido mercado de trabalho.

  1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Segundo Kotler (1988), considerado um dos grandes especialistas do marketing, o marketing pessoal é definido como “uma nova disciplina que utiliza os conceitos e instrumentos do marketing em benefício da carreira e da vida pessoal dos indivíduos, valorizando o ser humano em todos seus atributos”.

Simplificando, nada mais é que um segmento do marketing, porém, aplicado ao indivíduo especificamente. Todos possuem uma marca própria atada ao nome e ao que fazem profissionalmente.

O marketing pessoal fundamenta-se em posicionar-se como especialista ou autoridade em determinada área e assunto, porém, não basta apenas vender a imagem, o essencial é despertar nos empregadores a vontade de contratar e, consequentemente, a incorporação em seu quadro de colaboradores.

O mundo dos negócios, da política, bem como dos relacionamentos interpessoais, tem despertado para a relevância de se criar e desenvolver uma marca única, de forma que essa marca seja uma referência e possa, com isso, ser lembrada, desejada, procurada e bem-remunerada (ANDRADE ELIANE RODRIGUES, 2007).

  1. HISTÓRICO

No século XIX, o ideal das empresas era dominado por questões financeiras e de produção. Não existia uma preocupação em atender desejos e necessidades particulares do mercado e o Marketing era uma atividade considerada isolada, sem a devida importância que poderia representar. Somente com a Revolução Industrial que o Marketing começou a crescer e dimensionar sua importância. Com a ampliação dos negócios, surgem grandes estabelecimentos comerciais, acelerando assim o processo de urbanização, aumentando, com isso, o nível de informação e maior poder de escolha, devido às novas exigências de marcas e fornecedores.

Durante a 2a Guerra Mundial nada foi leito em relação ao Marketing, entretanto, o período pós-guerra contribuiu para uma queda dos padrões de consumo e perda do poder aquisitivo da população, as propagandas passaram a fazer uso dos apelos psicológicos e as práticas mercadológicas tornaram-se mais fortes.

A partir dos anos 50 até os atuais, verifica-se o constante aumento das técnicas de venda pessoal, propaganda, promoção de vendas e pesquisa de mercado. Aí então, o Marketing começa a despertar como uma poderosa ferramenta entre empresas que buscam sucesso na satisfação dos seus clientes.

A partir do século XX que foi possível uma compreensão mais clara e profunda do que realmente era importante ao mercado, permitindo conhecer melhor os desejos, interesses e necessidades dos consumidores a fim de produzir o que realmente eles desejassem. Diante disso, as empresas criaram departamentos de propaganda, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, desencadeando uma maior ampliação dos negócios (RAMALHO JUSSIER, 2008).

  1. MARKETING PESSOAL

Em tempos conturbados, onde a pressão da mão de obra barata das economias afetam a empregabilidade, perder o emprego passou a ser preocupação de uma grande parcela dos profissionais. O risco da perda do emprego traz consequências, não só financeiras, mas também de autoconfiança, que se abala com o fantasma do desemprego.

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