MARKETING PESSOAL

MARKETING PESSOAL

1. INTRODUÇÃO

Uma boa estratégia de marketing pessoal vai desde pequenos atos cotidianos como uma saudação, um aperto de mão e, um sorriso, até a elaboração de um plano de marketing pessoal com metas definidas, conforme personalidade e os objetivos de cada pessoa, (CATHO, 2013).

Nem todos têm as mesmas habilidades e competências, outros não sabem que as possuem, porém há a possibilidade de desenvolvê-las de forma criativa, basta um pouco de estudo, dedicação e a iniciativa de tomar a decisão em conhecer-se e assim mostrar ao mercado o seu valor, é neste momento que o Marketing Pessoal pode representar o grande diferencial para o indivíduo, (TASCIN, 2013).

Como definição de Marketing, Crocco et al (2010) defendem que a atividade não se refere apenas à venda de produtos e serviços e, sim, a um conjunto de atividades voltadas ao mercado. Os autores afirmam que o marketing “pode ser delimitado como entender e atender as necessidades e os anseios do público-alvo de uma organização.

Comparando-se os conceitos de marketing para o produto pessoa, pode-se dizer que toda estratégia que leve a imagem do profissional (produto-pessoa) até o consumidor final, o cliente, que no caso do produto pessoa é o patrão, amigos, colegas de trabalho, esposa, etc., é marketing pessoal (SANTOS, 2002, p.21).

Diante destes conceitos pode-se dizer que, o Marketing Pessoal surge como uma ferramenta imprescindível no que tange ao destaque de um profissional no mercado de trabalho. Ou seja, a pessoa será a imagem de marca projetada no mercado de trabalho e pode considerar-se como “produto” na busca de uma carreira de constante ascensão, (LAZARIN, 2013).

O marketing pessoal trata de melhorar sua imagem desenvolvendo diferentes habilidades de percepção, convívio social e profissional, liderança e carisma, através da eficiente comunicação de seus atributos, habilidades e competências, só assim lhe estarão reservados os melhores clientes e altos rendimentos para sua empresa, além do reconhecimento de seus semelhantes, controlando o que as pessoas veem em você, (TASCIN, 2013).

2. DESENVOLVIMENTO

A imagem pública de uma pessoa contribui em muito para o impacto pessoal desta, para com todo o sistema de trocas sociais em que vive, pois, todas as pessoas, constantemente, tentam vender as suas ideias, opiniões, produtos ou serviços. Assim, as atitudes, comportamentos, opiniões podem transpor mais ou menos credibilidade, honestidade, confiança e profissionalismo, que vão influenciar toda a aceitação social, (ROSADO, 2013).

Somente ser um bom profissional, ou ter cursado uma boa universidade já não é mais suficiente para atender as demandas do mercado. É preciso se destacar e demonstrar demais valores, tais como o que pensa, sente ou comporta-se nas mais diversas situações, (LAZARIN, 2013).

Portanto, as percepções (como percebemos os outros e como somos percebidos) dependem de um conjunto de subjetividades pessoais, entre as quais: missão (propósito de vida); valores (crenças); visão (direcionamento daquilo que se busca); conhecimento externo (o mercado); conhecimento interno (eu); pontos fortes/oportunidades; pontos fracos/ameaças, (AZEVEDO, 2013).

Se você tem a intenção de melhorar seu marketing pessoal então você precisa pedir e receber “feedback”, para nos conhecermos pelos olhos de outras pessoas e ter clareza de quem somos, o que desejamos e fazer repercutir nossas habilidades, (ROSADO, 2013).

Como profissionais da estética precisamos fazer uma auto análise de quem somos, para identificar e dimensionar nossos objetivos, seguindo um plano estratégico, sugerimos alguns questionamentos para esta auto-análise, (BARBOSA, 2013).

 Quem sou?

 Que princípios me orientam?

 Quais são meus valores básicos?

 Qual é o meu talento?

 Quais são meus pontos fortes?

 Em que preciso melhorar?

 O que busco? (objetivo)

 O que alcancei até agora?

 Qual meu planejamento pessoal e profissional?

 Que imagem estou projetando?

 Como as pessoas me recebem?

 Sou respeitado pelas pessoas?

Com a autoanálise real é necessário que o esteticista modifique seu comportamento e sua forma de agir, visando um melhor posicionamento no mercado, para isso o profissional desenvolver técnicas para poder divulgar sua imagem, sua competência e utilizar seus contatos para chegar onde quer.

Outro fator fundamental para o fortalecimento de uma imagem de credibilidade e confiança consiste na transmissão congruente entre as mensagens transmitidas e a realidade produzida.

O sucesso do marketing pessoal verifica-se, também, na preocupação constante com a satisfação das necessidades, tais como, desejos e motivações do público-alvo, sendo ao mesmo tempo individual e profissional, devendo possuir sensibilidade, apetência e profissionalismo, procurando satisfazer as expectativas esperadas, (SOPCOM, 2013).

Em visita a clínicas de nossa região percebemos que o uso dos EPIs é uma realidade em quase 90%, observamos também que a decoração dos ambientes é atraente e a higiene no local condiz que as exigências das normas de segurança, no entanto a maioria não utiliza sapatos fechados, o que pode oferecer riscos de instrumentos pontiagudas de trabalho caírem nos pés e ferirem, além de produtos que são utilizados no tratamento facial.

Em algumas clínicas percebemos que as pessoas deixam exposto na escrivaninha de atendimento alimentos que costumam comer no intervalo entre os atendimentos.

A falta de um folder contendo informações sobre os tratamentos com fotos do antes e depois de clientes que já foram atendidos na clínica deixa certa dúvida na eficiência dos tratamentos. Uma falta de ética que constatei é que os profissionais querem induzir os pacientes a comprar produtos que eles são revendedores e ganham porcentagens na venda, deixando os clientes encurralados em situação desconfortável.

Um ponto negativo foi a falta de treinamento das recepcionistas, que mal sabem atender a clientela, as esteticistas visitadas apresentam boa postura e excelente imagem pessoal, roupas discretas e maquiagem