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MERCADO FINANCEIRO

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Por:   •  22/4/2014  •  470 Palavras (2 Páginas)  •  247 Visualizações

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competitividade do CDI também realça essa visão curto prazista. Essas características, talvez, expliquem a preferência pela análise gráfica do investidor pessoa física em detrimento da fundamentalista. A feira Expomoney, dedicada a finanças pessoais, ratifica essa primazia. De cada palestra de análise fundamentalista, há ao menos três dedicadas à análise gráfica.

A maior parte dos investidores pessoa física da BM&FBovespa está concentrada na faixa etária entre 26 e 35 anos, com 25,1% do total. Outro contingente importante é o da faixa subsequente, entre 36 e 45 anos, com 22,3%. É de se esperar que os investidores mais jovens ao longo de sua vida produtiva aumentem seu patrimônio, o que tende a aumentar os recursos direcionados à bolsa. Por outro lado, em termos de volume financeiro, a parcela mais representativa é a dos investidores acima de 66 anos, com a significativa parcela de 36,8% dos recursos investidos em bolsa, embora eles sejam apenas 68 mil investidores, 11,7% do total. Assim, no médio prazo, o falecimento desses investidores pode provocar alguma instabilidade nos recursos alocados em bolsa, pois a manutenção desses valores em ações depende da estratégia de investimento dos herdeiros.

10. O tripé, da política econômica do Brasil é formado pelo cambio flutuante, pelas metas fiscais e de inflação. Foi criado pelo governo FHC e mantida pelos governos Lula e Dilma.

Efeitos adversos possíveis no Cambio flutuante: "A armadilha da taxa de câmbio é mais letal que a da taxa de juros, porque ela facilmente termina em crise de balanço de pagamentos, enquanto a primeira pode terminar em crise de dominância fiscal, embora seja difícil que isso ocorra. A taxa de câmbio apreciada reduz exportações e aumenta importações. Os índices de endividamento externo do país se deterioram, as perspectivas de piora na margem se agravam e, subitamente, os credores decidem suspender a rolagem da dívida externa, como aconteceu em 1998 e 2002.” (Bresser-Pereira, 2007, p. 244).

Efeitos adversos possíveis das metas de fiscais: As metas fiscais no Brasil não são rígidas, o que contribui para a falta de clareza sobre os rumos das contas públicas e seus impactos na economia, segundo avaliação de economistas, aumentos de despesas públicas, por exemplo, podem estimular o crescimento econômico, mas também costumam gerar reflexos na inflação.

Efeitos adversos possíveis na meta de inflação: O regime de metas de inflação foi um avanço institucional importante na condução da política monetária no Brasil. No primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso prevaleceu um regime de câmbio semi-fixo (crawling-peg) que manteve a taxa de câmbio artificialmente valorizada no período 1995-1998. Esse arcabouço de política monetária, embora bem sucedido no que se refere à manutenção de níveis baixos de inflação, levou a um desequilíbrio externo de grandes proporções o qual foi, em larga medida, responsável pela manutenção da taxa real de juros em torno de 25% a.a. Nesse período o país

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