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MOTIVACAO Teoria de Maslow

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Por:   •  28/3/2014  •  Tese  •  1.363 Palavras (6 Páginas)  •  573 Visualizações

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MOTIVAÇÃO

Motivação é a força que nos estimula a agir. No passado, acreditava-se que essa força precisava ser “injetada” nas pessoas. Hoje, sabe-se que cada um de nós tem motivações próprias, geradas por fatores distintos. No ambiente de trabalho, os administradores têm que incentivar sua equipe e aliar as motivações pessoais às necessidades da empresa. Pode-se dizer que não se consegue motivar as pessoas, e que, paradoxalmente, é fácil desmotivá-las. Por isso, a preocupação constante deve ser prevenir situações que possam desmotivar as pessoas. Ninguém pode motivar ninguém! A motivação vem das necessidades internas de cada indivíduo e não de nossa vontade. Gostamos de atribuir aos outros, objetivos que são nossos e não da pessoa. É fácil perceber quando as pessoas estão atribuindo a outros objetivos que na realidade são delas mesmas. É necessário entender que as necessidades e desejos das pessoas levam sua marca e que não podemos mudá-las segundo nossa vontade. Não se podem moldar as pessoas segundo planos que estejam fora delas mesmas. Por isso, é importante conhecer, identificar as necessidades e anseios das pessoas e compatibilizá-los com sua atuação frente à vida. Ademais, motivação é um fenômeno contínuo, nunca definitivamente resolvido para cada indivíduo. Cada momento motivacional é único para cada pessoa.

Logo, a motivação é definida como uma tendência para a ação, provocada por uma necessidade. Um motivador nada mais é que uma necessidade não atendida.

Entretanto, muitas vezes, aquilo que satisfaz a necessidade é confundida, erroneamente, como a necessidade. A água, por exemplo, é confundida com a necessidade, sede. Refletindo-se sobre o assunto, percebe-se que a água não é de forma alguma a necessidade e, sim, o fator de satisfação da necessidade sede. Uma pessoa que não esteja com sede, de forma nenhuma será motivada pela água.

Teoria de Maslow

Uma das teorias mais citadas é a teoria da "hierarquia das necessidades", formulada por Abraham Maslow. As necessidades básicas, identificadas por Maslow como fatores causadores de motivação, são bastante aceitas, embora os aspectos hierárquicos dessas necessidades sejam questionáveis. Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos, levando-os à ação. Para que haja ação ou reação, é preciso que um estímulo seja implementado, seja decorrente de coisa externa ou proveniente do próprio organismo. Esta teoria nos dá idéia de um ciclo, o Ciclo Motivacional. Quando o ciclo motivacional não se realiza, sobrevém a frustração do indivíduo, que poderá assumir várias atitudes:

• Comportamento ilógico ou sem normalidade;

• Agressividade por não poder dar vazão à insatisfação contida;

• Nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios/digestivos;

• Falta de interesse pelas tarefas ou objetivos;

• Passividade, moral baixo, má vontade, pessimismo, resistência às modificações, insegurança, não colaboração etc.

Quando a necessidade não é satisfeita e não sobrevindo as situações anteriormente mencionadas, não significa que o indivíduo permanecerá eternamente frustrado. De alguma maneira a necessidade será transferida ou compensada. Daí percebe-se que a motivação é um estado cíclico e constante na vida pessoal.

A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la.

O comportamento humano, neste contexto, foi objeto de análise pelo próprio Taylor, quando enunciava os princípios da Administração Científica. A diferença entre Taylor e Maslow é que o primeiro somente enxergou as necessidades básicas como elemento motivacional, enquanto o segundo percebeu que o indivíduo não sente, único e exclusivamente necessidade financeira.

Maslow apresentou uma teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência, numa pirâmide, em cuja base estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e, no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de auto realização).

De acordo com Maslow, as necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo etc. As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga e o perigo. As necessidades sociais incluem a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor. As necessidades de estima envolvem a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia. As necessidades de auto-realização, de cada pessoa realizar o seu próprio potencial e de desenvolve-se continuamente, são as mais elevadas.

Em síntese, essas necessidades englobam três tipos de motivos:

1) os físicos;

2) os de interação

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