Macro Keynesiano
Trabalho Universitário: Macro Keynesiano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jhon2323 • 27/3/2014 • 1.785 Palavras (8 Páginas) • 467 Visualizações
Modelo keynesiano simples[editar | editar código-fonte]
O Modelo Keynesiano Simples, ou Básico, é um dos chamados regimes mistos da Macroeconomia. Este modelo veio substituir os modelos clássicos, e está calcado na rigidez de preços e salários no curto prazo e flexibilidade no longo prazo. Segundo os keynesianos, a Oferta Agregada é o que determina a Produção. A Oferta Agregada, função determinada pelo capital, trabalho e tecnologia, permaneceria então fixa no curto prazo.
Para Keynes, poupança e consumo competem por recursos. Assim, quando um aumenta, o outro, necessariamente, tem de diminuir. No Modelo Keynesiano Simples o nível de Poupança é expressão da Renda menos Consumo. Matematicamente temos:
S = Y - C
Aonde:
S: Poupança
Y: Renda
C: Consumo
O nível de Consumo é dependente da propensão marginal a consumir. Este, por sua vez, é dado como complementar da propensão marginal a poupar:
c + s = 1
Aonde:
C: Propensão Marginal a Consumir
S: Propensão Marginal a Poupar
Modelo keynesiano generalizado ou modelo IS-LM[editar | editar código-fonte]
Gráfico do modelo IS/LM
A análise IS-LM procura sintetizar, em um só esquema gráfico, muitas situações da política econômica, por meio de duas curvas: As curvas IS e LM. O Modelo IS/LM resume os pontos de equilíbrio conjunto do lado monetário e do lado real da economia, entre a taxa de juros e o nível de renda nacional.
Curva IS:
A curva IS é o conjunto de combinações de i (taxa de juros) e y (renda) que equilibram o mercado de bens e serviços.
Curva LM:
A curva LM é o conjunto de combinações de i (taxa de juros) e y (renda) que equilibram o mercado monetário (oferta por moeda igual a demanda por moeda) e o mercado de títulos, ou seja, as combinações de taxas de juros e níveis de renda que tornam iguais a demanda por moeda e a oferta de moeda.
Temas de macroeconomia[editar | editar código-fonte]
Crescimento e economia do desenvolvimento[editar | editar código-fonte]
Gráfico do PNB per capita por região ao longo dos últimos 2000 anos. O PNB per capita é uma forma resumida de se medir o desenvolvimento econômico no longo prazo.
A economia do desenvolvimento estuda fatores que explicam o crescimento econômico – o aumento na produção per capita de um país ao longo de um extenso período de tempo. Os mesmos fatores são usados para explicar diferenças no nível de produção per capita entre países. Fatores muito estudados incluem a taxa de investimento, crescimento populacional, e mudança tecnológica. Que estão representados em formas empíricas e teóricas (como no modelo de crescimento neoclássico) e na contabilidade do crescimento.4 5 O campo distinto da economia do desenvolvimento examina aspectos econômicos do processo de desenvolvimento em países de baixa renda focando em mudanças estruturais, pobreza, e crescimento econômico. Abordagens em economia do desenvolvimento frequentemente incorporam fatores políticos e sociais.6 7
Sistemas econômicos[editar | editar código-fonte]
Sistemas econômicos é o ramo da economia que estuda os métodos e instituições pelas quais sociedades determinam a propriedade, direção e alocação dos recursos econômicos e as suas respectivas trajetórias de desenvolvimento econômico. Um sistema econômico de uma sociedade é a unidade de análise. Entre sistemas contemporâneos em diferentes partes do espectro organizacional são os sistemas socialistas e os sistemas capitalistas, nos quais ocorre a maior parte da produção, respectivamente em empresas estatais e privadas. Entre esses extremos estão as economias mistas. Um elemento comum é a interação de influências políticas e econômicas, amplamente descritas como economia política. Sistemas econômicos comparados é a área que estuda a performance e o comportamento relativos de diferentes economias ou sistemas.8 9
Contabilidade nacional[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Contabilidade nacional
A contabilidade nacional é um método para listar a atividade econômica agregada de uma nação. As contas nacionais são sistemas contábeis de partidas dobradas que fornecem informações detalhadas sobre a atividade econômica de um país. Essas incluem o produto nacional bruto (PNB), que fornece estimativas para o valor monetário da produção e da renda por ano ou por trimestre. O PNB permite que se acompanhe a performance de uma economia e seus componentes ao longo de ciclos econômicos ou períodos históricos. Dados de preços pedem permitir a distinção entre valores reais e nominais, isto é, corrigir totais monetários para refletir as variações nos preços ao longo do tempo.10 11 As contas nacionais também incluem aferições do estoque de capital, riqueza de uma nação, e fluxos internacionais de capital.12
Desenvolvimento da teoria macroeconômica[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: História do pensamento macroeconômico
Origem[editar | editar código-fonte]
A macroeconomia descendeu dos campos da teoria do ciclo econômico e da teoria monetária.13 A teoria quantitativa da moeda foi particularmente influente antes da Segunda Guerra Mundial. Ela tomou muitas formas, incluindo a versão baseada na obra de Irving Fisher:
M\cdot V = P\cdot Q
Na visão típica da teoria quantitativa, a velocidade da moeda (V) e a quantidade de bens produzidos (Q) seriam constantes, assim qualquer aumento na oferta monetária (M) levaria a um aumento direto no nível de preços (P). A teoria quantitativa da moeda era um elemento central da teoria clássica econômica que prevaleceu no começo do século XX.
Keynes e seus seguidores[editar | editar código-fonte]
A macroeconomia, pelo menos em sua forma moderna,14 começou com a publicação de A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, de John Maynard Keynes,15 Quando a Grande Depressão
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