Medida Macro E Microeconomica
Trabalho Universitário: Medida Macro E Microeconomica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 13/5/2014 • 887 Palavras (4 Páginas) • 464 Visualizações
MEDIDA MACROECONÔMICA E MEDIDA MICROECONÔMICA
Em Janeiro de 2003, Lulatomou posse do cargo de Presidente da Republica,afirmando que o principal pilar de sua politica seria o Programa Fome Zero baseado na transferência de renda que beneficia famílias em situação de baixa renda. Este programa abrangia uma serie de iniciativas e vários setores e ficou conhecido como Programa Bolsa Família.
Na época, foram criados programas cujos benefícios eram concedidos mediante condicionalidades, como a obrigatoriedade da presença na escola e o regular acompanhamento da saúde básica. São exemplos os Programas Bolsa Escola, Cartão Alimentação, Bolsa Alimentação e Auxilio Gás. A sua administração não era centralizada, estando cada programa submetido um Ministério.Embora o programa de Lula parecesse uma continuação do governo anterior, apresentava características diferentes e se destacava por sua abrangência e seu impacto. Em 2003, o Governo criou o Programa de conta simplificada, que reduziu as exigências para a abertura de conta corrente. Em consequência, aumentando acesso ao credito popular para pessoas de baixa renda. Houve uma especie de“barbarização" nacional: aumento da participação dos correspondentes bancários no sistema de credito nacional, abertura das contas simplificadas, o acesso popular ao credito e ao microcrédito.
Em abril de 2004, o Copom (Comitê de política Monetária) reduziu a taxa Selic para16% (dezesseis por cento).
Apos as turbulências decorrentes da transição e com ventos favoráveis docenário internacional, o Governo Lula obteve em 2004 o maior crescimento desde 1994, primeiro ano do Plano Real, quando o PIB ficou em 5,3%. Em 2005 - 2006, a relação divida-PIB, beneficiada pela continuidade do crescimento 3,2% e 3,7%, respectivamente, conheceria novas reduções,caindo para 46,5% em 2005 e para 44,9% em 2006. Em 2006, o numero de correspondentes bancários havia aumentado em 59.300 unidades em relação ao ano de 2000.
Em outubro de 2006, o Programa Bolsa Família alcançava 11.000.341 famílias, ao custo de R$ 680,08 milhões ao mês. Em termos populacionais, isso significou a cobertura de 48.441.100 pessoas, isto é, 25,9% da população, estimada pelo IBGE para 2006.
Em relação a meta do governo para o ano,equivaleu a 98,2%. No finalde 2006, a taxa Selic fechou em 13,25%.
Assim, o Governo Lula encerrou o primeiro mandato com uma taxa media anual de crescimento do PIB de 3,4% ou de 2% por habitante.
Contando com considerável apoio popular, em grande parte por causa dos
resultados obtidos com o programa Bolsa Família, Lula foi reeleito com 60,8% dos votos valida para seu segundo mandato a partir de 2007, recebendo praticamente a mesma porcentagem de votos da eleição anterior.
No segundo Governo, a politica macroeconômica se manteve, apesar de apresentar projetos com objetivos de longo prazo.
Em Janeiro de 2007, foi lançado o Programa de de Aceleração do Crescimento (PAC) com projeções inciais deinvestimentos da ordem de R$ 503,9 bilhões para um período de quatro anos de energia (incluindo petróleo), infraestrutura social e urbana, e logística (rodovias, ferrovias, portos aeroportos, hidrovias). Tendo como objetivo: romper barreiras e superar limites ao crescimento econômico, de forma a sustentar uma taxa de crescimento de 5% ao ano.
Em 2008, o Governo lançao Plano Plurianual (PPA) com o objetivo desenvolvimento com inclusão social e educação de qualidade.
O plano foi elaborado partindo-se de um cenário de retomada do crescimento econômico, forte expansão do emprego e da renda. Assim, o plano, apresentado como uma expansão da estratégia do PPA anterior, incorpora, além do consumo de massa, novos componentes prioritários ao processo de desenvolvimento do país, com destaque para a expansão dos investimentos em infraestrutura por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
No final de abril de 2008, como premio pelo desempenho macroeconômico que vinha apresentando, o Brasil recebeu o selo de grau de investimento “investment grade” da agencia Standard e Poors, status que, em tese, abriria mais a economia para receber maiores investimentos internacionais. Em maio, a confirmação da condição do pais de confiável para o investidor estrangeiro, devido ao mesmo status atribuído agora pela agencia Fitch .
No final de 2008, em meio a crise internacional que se instalava, o Banco Central elevou a taxa de juros, ficando emmedia de 13,66% ao ano, por temer o impacto no mercado domestico. Porem, em 2009, o Banco Central passa a adotar uma forte diminuição das taxas de juros, chegando ao inédito patamar de 8,65% ao ano. Simultaneamente, flexibilizou o deposito compulsório dos bancos para irrigar a economia, ressentida que estava dos fluxos externos que secaram com a crise. Já do lado do Ministério da Fazenda, foram adotadas medidas para alavancar o credito dos bancos públicos – BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, a desoneração do IPI de veículos automotores, de materiais de construção e eletrodomésticos (linha branca). Além disso, o governo aumentou seus gastos e diminuiu o superávit primário.
No mercado de capitais, em maio de 2008, houve a fusão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com a Bolsa Mercantil e de Futuros atingiram um valor de mercado de US$ 22,1 bilhões, tornando-se a terceira maior do mundo.
Com o grande sucesso do PAC, atingiu, também a política habitacional, que cresceu consideravelmente a partir de 2008, do ponto de vista do volume de recursos destinados e do planejamento da política pública voltado para o centro do problema habitacional no país (a população de baixa renda). Em maio de 2009, o Governo anuncia o programa Minha Casa, Minha Vida com o objetivo de construir um milhão de moradias.
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