Micro E Macroeconomia
Dissertações: Micro E Macroeconomia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RenataBonsere • 20/4/2014 • 2.073 Palavras (9 Páginas) • 439 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA 4
2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS 8
2.3 ÉTICA, POLITICA E SOCIEDADE 9
3 CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 12
DESENVOLVIMENTO
2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
A Microeconomia examina as ações dos agentes econômicos e empresas nas atividades produtivas. Seu foco é a interação destes agentes no mercado, assim, dentre seus estudos, se destacam a oferta, a demanda, o equilíbrio de mercado, as estruturas de mercado, teoria da firma e a teoria do consumidor.
A Macroeconomia se ocupa de estudar o funcionamento do sistema econômico como um todo, utiliza como meio de estudo os grandes agregados econômicos, tais como produto, investimento, renda, inflação e balanço de pagamentos.
A empresa estudada está no mercado a mais de vinte e cinco anos. Inicialmente era apenas um “mercadinho” de bairro e suas instalações eram as dependências térreas da casa da família. Com o passar do tempo, a visão de negócio de seu proprietário, e a demanda de clientes, gerou a necessidade de construir um local maior que pudesse atender melhor as necessidades dos clientes.
No início de suas atividades, o mercado vendia apenas itens básicos para a complementação das compras, após a ampliação vários itens foram incluídos. Atualmente, além dos itens de alimentação não perecíveis, o mercado possui um excelente atendimento de açougue e itens gerais para a casa, higiene e limpeza.
Apesar de não estar localizado no centro da cidade, o mercado atende clientes do bairro, bairros vizinhos e da região central. A maioria dos clientes são casais, que constituem um núcleo familiar. O nível socioeconômico dos clientes varia entre baixo, médio e alto; o nível de escolaridade também varia de fundamental a superior e especialização.
Um dos diferenciais do mercado é o bom preço e a qualidade dos produtos que oferece ao consumidor. Ao visitar o mercado, o cliente encontra três ou quatro marcas diferentes para cada item, com preço e qualidade de variada. A maioria dos clientes já possui preferência por determinada marca; caso não encontre a marca que procura, a grande maioria, a substitui por uma semelhante. De um modo geral, os clientes acabam efetuando todas as suas compras no estabelecimento, o que varia é a quantidade semanal ou diária adquirida por cada cliente. Observando a rotina do estabelecimento e conversando com os proprietários, funcionários e alguns clientes, pode-se perceber que alguns escolhem um determinado dia do mês para fazer as compras – geralmente no início – adquirindo a grande maioria de produtos alimentícios, de higiene e limpeza que serão utilizados no decorrer do mês em sua residência. Outros, por sua vez, frequentam o mercado semanalmente ou ainda duas ou três vezes por semana, conforme a necessidade.
Percebe-se também, que quem frequenta o mercado mensalmente, são os clientes que não residem nas proximidades do mercado, e estes clientes, na sua grande maioria efetuam o pagamento de suas compras à vista, no momento da compra, em alguns casos mais esporádicos, são realizados pagamentos com cheque também à vista ou utiliza-se cartão de crédito.
Por outro lado, os clientes que frequentam semanalmente o estabelecimento, residem mais próximo ao mercado e as formas de pagamento também variam bastante, dinheiro, cartão, ou ainda, a empresa adota, um sistema (utilizado desde que o mercado era apenas mini) de caderneta, onde os clientes vao adquirindo seus produtos e marcando, efetuando o pagamento numa determinada data do mês.
Segundo Mendes (2004) as características gerais do comportamento do consumidor, são: os consumidores gastam sua renda na compra de bens e serviços; não gastam tudo com um único bem; ele nunca está totalmente satisfeito, isso quer dizer que preferem mais quantidades a menos de um bem; seu consumo é limitado pela restrição orçamentária, isto é, sua renda. Neste sentido, podemos então definir a demanda, conforme Vasconcellos e Garcia (2006, p. 38):
A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de um certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo. A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor. São elas: o preço do bem ou serviço, o preço dos outros bens, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do indivíduo.
Esta relação entre preços das diversas mercadorias é que dá suporte às vendas das empresas. Toda venda das empresas é realizada para efetuar novas compras de mercadorias, tais como: insumos, matéria-prima, pagar trabalhadores, etc. para manter seu ciclo de produção. Chamaremos estas mercadorias de fatores de produção. Na prática, e como se cada real de um produto vendido pode ser distribuído percentualmente entre os gastos que a empresa incorre nas compras dos fatores de produção.
Com relação aos preços, a empresa calcula o valor repassado ao cliente com uma margem de lucro mínima. Esta margem varia, conforme o item; por exemplo: produtos alimentícios básicos tem uma margem menor de lucro, por que giram mais, dificilmente irão ficar estocados ou expostos nas prateleiras por muito tempo, já itens mais específicos possuem uma margem maior, pois não são adquiridos por todos os clientes, podendo ficar mais tempo expostos por terem menos rotatividade. Para estipular estes preços, a empresa faz uma revisão, considerando o valor pago na última compra e o atual, para verificar alterações e/ou manutenção do valor atual. Muitas vezes, o valor pago pelo produto no momento, foi mais caro que o que já esta sendo comercializado, mesmo assim, a empresa mantém o mesmo preço, pois o aumento do produto foi significativo nas últimas compras, e tem sido substituído pelo cliente, por outros similares mais baratos.
A inflação é um aumento persistente e generalizado dos preços, resultantes de uma perda do poder de compra a moeda. Segundo Sandroni (2002), a inflação possui autonomia para auto alimentar por meio de reações em cadeia (a elevação de um preço “puxa” a elevação dos outros), configurando a chamada “espiral inflacionaria”.
Considerando esta definição e associando o que nos dizem Vasconcellos e Garcia (2006), com relação a séria distorção que a inflação causa no poder aquisitivo das pessoas. A inflação interfere nos preços
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