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Microeconomia Aplicada

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Por:   •  18/4/2014  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  379 Visualizações

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Embraer e Boeing fazem acordo de vendas do KC

Feira celebra parceria para promoção e venda do cargueiro militar projetado pela empresa brasileira

A Embraer, de São José dos Campos, e a Boeing anunciaram ontem que vão formar parceria para a promoção e venda do cargueiro militar KC-390, projeto da fabricante brasileira em fase de projeto. O anúncio foi feito no Paris Air Show, salão aeronáutico que acontece no aeroporto de Le Bourget, em Paris. Segundo as companhias, pelo acordo, a Boeing irá liderar as campanhas de vendas do KC-390, oferecendo também suporte e treinamento, nos EUA, no Reino Unido e em mercados selecionados do Oriente Médio.

A Embraer irá fabricar a aeronave e colaborar nas vendas, suporte e treinamento, informou a empresa. “O KC-390 é uma aeronave extremamente capaz e que continua a atrair o interesse de várias nações e a experiência da Boeing no campo do transporte militar é ideal para uma parceria no mercado internacional”, disse em nota Luiz Carlos Aguiar, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, responsável pelo projeto do KC-390. “Este acordo fortalece o nível de cooperação entre ambas as empresas e as indústrias de defesa do Brasil e dos Estados Unidos”, concluiu o executivo.

O KC-390, projeto contratado pela FAB (Força Aérea Brasileira), em 2009, é a maior aeronave a ser fabricada no Brasil e estabelece novos padrões em termos de desempenho, carga, capacidade, flexibilidade e custos de ciclo de vida, com emprego multimissão de transporte militar de médio porte e reabastecimento aéreo com capacidades avançadas.

Segundo a Embraer, as estimativas iniciais do mercado potencial para o KC-390 são de aproximadamente 700 aeronaves, mas esse número poderá aumentar com a inclusão de novos mercados. A aeronave já concluiu a Revisão Crítica de Projeto (CDR) e o desenvolvimento está dentro do cronograma previsto. O primeiro voo deve ocorrer em 2014 e a produção seriada, a partir de 2015.

ACORDO EMBRAER/BOEING:

Parceria Embraer e Boeing anunciaram parceria para a comercialização do cargueiro militar KC-390, em desenvolvimento pela fabricante brasileira.

Nicho A Boeing vai liderar campanhas de venda, com suporte e treinamento para os Estados Unidos, Reino Unido e mercados selecionados do Oriente Médio.

Demanda A estimativa é que a demanda pelo modelo do KC-390 é de 700 unidades em todo mundo.

Voo A previsão é que o avião deve entrar em operação a partir de 2015. O primeiro voo deve ocorrer no próximo ano, conforme cronograma.

Investimento O projeto do cargueiro atende demanda da Força Aérea Brasileira. O investimento no programa é de cerca de US$ 1,3 bilhão.

Fonte: O Vale, 19 de Junho de 2013 às 6:09.

http://www.ovale.com.br/nossa-regi-o/embraer-e-boeing-fazem-acordo-de-vendas-do-kc-1.415441

Fundamentos Econômicos

O artigo mostrado trata de duas grandes empresas da aviação, a EMBRAER e Boeing que fizeram uma parceria para as vendas do novo cargueiro militar de fabricação brasileira, o KC 390. Caracterizadas por um mercado oligopolista de cooperação, as fabricadoras de aviões estão unindo forças produtivas e potencializando suas vendas.

Um oligopólio é definido quando há poucos ofertantes de um bem ou serviço. Neste tipo de mercado, as empresas participantes estão muito atentas umas às outras, pois suas ações interferem quase que diretamente entre si. Além disso, neste tipo de mercado, as empresas tem o poder de administrar o preço conforme querem, dentro de uma margem aceitável pela demanda.

Desta forma, oligopolistas tendem a não competir preços para não desencadear uma guerra, e quando decidem se rivalizar promovem diferentes níveis de qualidade, design, propaganda e outros. Nesta rivalidade, há desconfiança no passo seguinte do concorrente como num jogo de xadrez: quais serão os possíveis movimentos se meu concorrente mover-se para x posição.

O contrário também é verdade e é mais forte, pois empresas oligopolistas tendem a cooperar entre si mais do que concorrerem por haver maiores vantagens de nível estratégico quando as “regras do jogo” estão previamente estabelecidas. Quando abrem mão da concorrência, as empresas optam por um dos dois níveis de cooperação, o cartel ou o conluio.

No cartel, as empresas do acordo se unem de tal forma que tendem a dominar o mercado e agem como se fossem um monopólio. No conluio, ou

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