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Microeconomia E Macroeconomia

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Por:   •  6/5/2014  •  1.840 Palavras (8 Páginas)  •  706 Visualizações

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VIMENTO

2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

A microeconomia analisa a interação dos agentes econômicos no mercado, adotando o

princípio organizador do comportamento racional da pessoa, definindo de forma restrita a

otimização das escolhas, que é realizada por cada individuo para alcançar os seus objetivos

almejados. Este tem uma visão reducionista, reduz até alcançar o nível de um individuo. E

agrega a soma do comportamento dos indivíduos para explicação dos movimentos sociais

como um todo. É vista como pequenas unidades econômicas, como empresas e consumidores

submetidos a frequentes mudanças.

A macroeconomia possui um modelo fundamentado no modelo na microeconomia, esse

modelo permite a compreensão do papel da política monetária possibilitando

detectar possíveis fontes de instabilidade. O ciclo econômico se alterna em época de resseção

e de aquecimento. Uma das variáveis centrais inflações, taxa de juros e taxas de câmbio.

2.1.1 INFLAÇÃO.

Inflação: “É o aumento generalizado e contínuo do nível de preços”

2.1.2 TAXASDE JUROS

TAXA DE JUROS, TAXA DE CÂMBIO E METAS DE INFLAÇÃO

Para os defensores e muitos de seus críticos, a política macroeconômica implementada no

Brasil nos últimos anos contém dois elementos centrais: o regime de câmbio flexível e o

sistema de metas inflacionárias no qual a taxa de juros é fixada com o intuito de controlar a

demanda agregada e, através dela, a inflação. Os defensores argumentam que esta é “a melhor

“Combinação de políticas macroeconômicas que o país já teve”. Para os críticos, é esta

política que está condenando o país a um crescimento medíocre.

O problema com estas duas visões é que o Brasil não tem propriamente um regime de câmbio

flexível; e os juros não são realmente fixados com o objetivo central de conter a demanda

agregada.

Comecemos pelo suposto regime de câmbio com livre flutuação. Em tal regime o governo não

compra nem vende divisas – as flutuações das reservas são mínimas. A taxa de juros nominal

fixada pelo Banco Central é menos instável então tem qualquer relação mais sistemática coma

taxa de câmbio já que é fixada para controlar a demanda agregada e não o preço do dólar.

Nada disso se observa no Brasil de meados de 1999 até o início de 2006. Houve grandes

flutuações e substancial acúmulo de reservas internacionais (de cerca US$ 41 bilhões a algo

em torno de US$ 56 bilhões). A taxa de juros tem flutuado bem mais que a média mensal do

câmbio e há forte relação do diferencial entre a taxa de juros nominal interna e a taxa de juros

externa (juros americanos mais risco país do Brasil) e o nível da taxa de câmbio. A mudança

deste diferencial de juros interno e externo com freqüência precedem as movidas do câmbio.

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Taxa de juros

E, como a taxa de juros pode afetar a queda dos preços? Segundo Pedro Paulo, com o

aumento da Selic os financiamentos também ficam mais caros, suprimindo não só os

empréstimos - que injetam dinheiro na economia - como também a quantidade de compras

realizadas a partir de novos financiamentos. O aumento da taxa de juros afeta a demanda,

segundo Pedro Paulo Bastos, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

2.1 O QUE É A TAXA DE JUROS SELIC E COMO É CONTROLADA?

Além da taxa de inflação, que mede o aumento dos preços, temos a taxa de juros Selic que determina o

nível básico de juros na economia.

Se você pudesse emprestar dinheiro para qualquer um, quem seria o menos arriscado a não te pagar? A

resposta pode parecer contraditória, mas este alguém é o governo, que no limite pode imprimir

dinheiro para pagar suas dívidas (isso geraria inflação, mas em última instância você seria pago).

A taxa de juros que o governo paga para tomar dinheiro emprestado deve ser, portanto a mais baixa da

economia, que no caso do Brasil é justamente a taxa Selic (as LFTs são títulos públicos pós fixados e

indexados à Selic).

Conseqüentemente, todas as taxas de juros na economia serão superiores à meta da taxa Selic, definida

pelo Banco Central Do Brasil, Por Meio Do Copom (comitê de política monetária).

O problema para o especialista, no entanto, é que a inflação atual do Brasil tem sido

impulsionada por um choque na oferta, e não da demanda. "O que os juros vão influenciar,

por exemplo, no aumento dos preços dos serviços, que cresceram com o salário mínimo? Ou

em choque agrícolas, como tivemos no mundo inteiro ano passado, elevando os preços?

2.1.3 TAXAS DE CÂMBIO

Taxa de câmbio

Outra variável que também pode afetar a inflação é a taxa de câmbio, que mede o "preço" em

reais para se comprar um dólar, divisa internacional na economia. A desvalorização da moeda

norte-americana encarece os produtos importados, impactando diretamente na economia.

"Não é só o azeite ou o vinho que ficam mais caros, mas nós compramos diversos insumos

para a indústria, matérias primas do mercado internacional, que vêm cotadas em dólares. Isso

tem um efeito de escala, que encarece os produtos da economia como um todo".

Porém, a indústria nacional agradece quando o fenômeno acontece. "Os produtos nacionais,

cotados em real, ganham em competitividade. Isso é bom porque gera empregos, tributos e

investimentos".

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2.2 DILEMA INFLAÇÃO X CRESCIMENTO

Chegamos então à um dos fundamentos da economia moderna, o dilema entre crescimento o inflação.

Se você entendeu tudo até agora, deve ter cara a idéia de que:

Queda na taxa dos juros – Aquece a Economia

Economia super Aquecida – Gera Inflação

Inflação Passada – Gera Inflação Hoje indexação

Portanto veja que não é possível o governo fazer a economia crescer acima de seu potencial, somente

reduzindo as taxas de juros, uma vez que isso resultaria em aceleração da inflação.

3.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL

Não é diferente no meio empresarial, onde os métodos quantitativos São utilizados como verdadeiras

ferramentas de gestão. Assim é que em todos os Telejornais há indicação da variação dos índices das

Bolsas de Valores e da cotação do Dólar, normalmente representadas por meio de gráficos e tabelas.

Segundo STEVENSON a estatística compreende a estatística descritiva, a teoria da probabilidade e

amostragem. Quando se fala em taxas e índices como forma de resumo, organização e, em geral,

simplificação de informações que podem ser muito complexas, isto é, a dificuldade na descrição dos

dados obtidos está diante da estatística descritiva. A análise de situações que envolvem o acaso, tais

como jogos de dados e cartas ou a maioria dos jogos esportivos, faz com que nos encontremos com as

probabilidades. Por fim, quando há a análise e interpretação de dados amostrais entramos na área da

amostragem ou estatística indutiva.

3.2.1 MEDIDAS DESCRITIVAS

ESTATÍSTICA DESCRITIVA

Descrever a informação advinda dos dados colhidos em uma pesquisa é a finalidade da

Estatística Descritiva. SPIEGEL4 aduz que, em sentido mais restrito, o termo Estatística é

usado para designar os próprios dados ou números deles derivados como, por exemplo,

médias.

O primeiro passo para que se possa caminhar em direção à informação é organizar os dados,

em conformidade com a população e/ou com a amostra em estudo.

3.2.1.2MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL

A média, assim como a mediana e a moda são medidas de tendência central, ou seja, são

usadas para indicar um valor que tende a tipificar, ou a representar melhor, um conjunto de

números, conforme ensina STEVENSON

COSTA, por seu turno, prefere conceituar as medidas de tendência central como estatísticas,

cujos valores estão próximos do centro de um conjunto de dados.

MEDRI prefere afirmar que as medidas de tendência central são aquelas que produzem um

valor em torno do qual os dados observados se distribuem, e que visam sintetizar em um

único número o conjunto de dados. Essa última definição, que remete ao aspecto da

distribuição dos dados, parece ser a mais correta, porque as medidas de tendência, não

necessariamente representam melhor o conjunto, ao final de uma análise e porque a noção de

centro, não significa, necessariamente, proximidade.

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3.2.1.2 MEDIDAS DA DISPERSÃO

Apurado um valor médio para os elementos de um rol torna-se necessário examinar as

medidas de dispersão dos demais elementos em relação à tendência central, como meio de

definir a variabilidade que os dados apresentam entre si. COSTA prefere chamar essas

medidas como Medidas de Variabilidade Somente não haverá dispersão quando todos os

elementos do rol forem iguais, como ensina MEDRI. As medidas de dispersão, assim,

apresentam o grau de agregação dos dados.

3.2.1.3

MEDIDAS TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILISTICA

E as técnicas de amostragem probabilísticas são classificadas como aleatória simples: quando

todos os seus elementos têm a mesma probabilidade de serem selecionados, neste tipo de

amostragem não existe critério de divisão da população para extração da amostra. Aleatória

estratificada: ocorre quando uma separação da população é feita em extratos com

comportamento homogêneo, só se divide a amostra de acordo com a participação de cada

grupo. Aleatório por conglomerado: acontece quando divide a amostra em subgrupos

heterogêneos, isso porque não há critérios de separação do grupo. E amostragem sistemática:

que utiliza o primeiro elemento para realizar as próximas seleções por meio de um critério

sistemático, até se obter o número de elementos almejados.

3.2.1.4 NUMERO-ÍNDICE

São indicadores de um comportamento ou tendência de uma ou mais variáveis de um

fenômeno. Podendo ser simples quando houver uma única variável, e composto quando há

duas ou mais variáveis inclusas.

3.2.1.4 DEFLAÇÃO DE DADOS

O fenômeno de deflação é um efeito oposto ao de inflação, pois se trata de uma diminuição

relativamente longa do nível geral.

4. Ética, Política e Sociedade

O capitalismo moderno traz a tona uma novas formas de cidadania , a cidadania

contemporânea emprega o processo de aprendizagem social e da construção dede novas

formas de relações sociais e práticas políticas concreta.

Grandes partes das propagandas abordam o vinculo afetivo para incentivar que os

consumidores se sensibilizem, um exemplo claro são as propagandas da Coca-Cola, que

estimula o consumo do publico alvo. E sempre querem passar a mensagem que os

consumidores se sentirão melhores quando consumirem, ou que o produto é necessário para o

sujeito ser bem aceito no meio social.

Com os conceitos de preservação ambiental e consumismo consciente, as empresas estão

investindo em ações de desenvolvimento sustentável. A visão social dos consumidores estão

mais consciente e exigente, estão cobrando condutas sociais e ambientais das corporações. E

também pensando no bem-estar de seus colaboradores.

Há uma série de condutas éticas estabelecidas pela ética empresarial para preservar as

relações no ambiente externo e interno de uma empresa, seja essa relação empresa x

consumidor; empresa x colaborador ou colaborador x colaborador.

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Tendo como finalidade assegurar a conduta ética no ambiente corporativo, no Brasil existe o

Código de ética elaborado pelo Comitê de Ética. Que tem como dever esclarecer duvidas e

avaliar as infrações do Código de Ética.

É imprescindível para um empresa implantar um programa de cidadania empresarial,

utilizando como marketing social. Uma das vantagens é uma otimização no ambiente de

trabalho, pois os funcionários sentem-se mais avontade e criativos. Aumenta a automotivação

dos funcionários. O que leva uma imagem de idoneidade da empresa para a sociedade etc.

CONCLUSÃO

O ambiente financeiro obedece ao contexto social e econômico, é uma rede interligada onde

um fator é dependente do outro para funcionamento do sistema. Caso um dos componentes

não tenha um bom funcionamento o sistema todo é abalado.

A economia é embasada na microeconomia, onde é determinado o fluxo de dinheiro, os

elementos da microeconomia compõe a macroeconomia onde é calculado as taxas de inflação,

de câmbio e todos os outro integrantes do sistema econômico.

Esta também é o público alvo das empresas, tal grupo é estimulado ao consumismo para

aquecer a economia do país, e as corporações não medem esforços para manter esse fluxo

continuo e muitas vezes ferem a ética empresarial.

REFERENCIAS

MAIA, André L. S. & CRIBARI-NETO F. (2006) "Dinâmica inflacionária brasileira:

resultados de auto-regressão quantílica". Revista Brasileira de Economia, 60 (2): 153165

FREITAS, Alexandre L. (2006) "Uma interpretação heterodoxa para as relações de taxa

de juros, câmbio e inflação no Brasil". Dissertação de Mestrado não publicada, Instituto

de Economia,UFRJ.

MEDRI, Waldir. Métodos quantitativos aplicados à Contabilidade. Londrina:

UEL,2003

Giorgio Agamben, Stato di eccezione, Turim, Bollati Boringhieri, 2003

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