Microeconomia E Macroeconomia
Ensaios: Microeconomia E Macroeconomia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: dvbp • 14/5/2014 • 1.467 Palavras (6 Páginas) • 348 Visualizações
1) Microeconomia e Macroeconomia
A inflação
A taxa de inflação é o aumento no preço dos produtos. Ou seja, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período.
Podemos citar as seguintes causas da inflação:
- Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;
- Demanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país;
- Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão-de-obra) dos produtos.
No Brasil, existem vários índices que medem a inflação. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).
Podemos verificar a influência desta sobre a economia através da mídia. Por exemplo:
“Governo fará tudo para combater inflação, diz Mantega.”
Segundo ele, pessimismo com economia brasileira é injustificado.
Ministro disse que não adotará medidas que tragam dúvidas a investidores. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo fará tudo para combater a inflação. “O governo sempre deixou claro que não tolera inflação acima da meta e fará tudo o que é necessário para combatê-la”, disse, afirmando que o cenário é desafiador. “Se inflação foi um problema no fim do ano passado e no começo deste ano, os indicadores mais recentes mostram uma desaceleração expressiva que levará a recomposição do poder de compra da população e deverá restabelecer a confiança e o consumo das famílias”, disse.
Para ele, o pessimismo em relação à economia brasileira é injustificado e disse acreditar que o crescimento do PIB do país no segundo trimestre será maior que o do primeiro, que foi de 0,9%. “mesmo assim, alguns analistas insistem em um quadro pessimista, de um pessimismo infundado”, disse o ministro durante evento em São Paulo.
Ele apontou que a situação econômica do país começou bem o ano, mas foi prejudicada a partir de maio, por conta da desconfiança em relação à continuidade de estímulos nos EUA. “foi esse fenômeno talvez o principal responsável pela quebra de confiança em relação aos países emergentes e por provocar a desvalorização de várias moedas”, disse.
Ele lembrou ainda que o BC e o Tesouro trabalham para dar liquidez à moeda e repetiu que os investidores “têm de ficar atentos a eventuais exageros de mercado”. Exacerbar o nível do câmbio é costume do mercado, mas “cabe ao governo mitigar esses impactos”.
Com base sobre o que diz a reportagem, a inflação é muito ruim para a economia de um País. Quem geralmente perde mais são os trabalhadores de renda baixa, os mais pobres, que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantem uma estabilidade financeira. Sabemos que, a principal causa da inflação, baseia-se em aumento nos custos da produção (matéria–prima e mão-de-obra), e aumento do consumo onde a demanda passa a ser maior.
Taxa de Juros
De acordo com Troster e Mochon, pode-se definir juros como o preço de um empréstimo. Representa o custo a suportar pelo dinheiro que se pede emprestado. Tem um papel importante na política monetária, pois é o instrumento utilizado pelo Banco Central, para manter a inflação controlada. Importante observar que o aumento do consumo proporcionado por juros baixos pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada ( sem capacidade ociosa) para atender esse maior consumo. Da mesma forma, com os juros altos, inibe-se o consumo, a economia desacelera e evita-se que os preços subam ( pois passa a haver capacidade ociosa). Ainda nota que, nas empresas, a taxa influencia as decisões de investimentos, pois com juros mais altos, o custo de tomar recursos emprestados também aumenta. Além disso, fica mais atrativo aplicar no mercado financeiro do que na atividade produtiva. Além disso afeta afetao governo. Juros mais altos tornam mais cara a divida publica, pressionando o déficit publico e a própria divida.
A taxa de juros tem grande influência na economia em geral. Como por exemplo, sobre o que diz esta reportagem a seguir:
“Expectativa é que o BC suba a taxa de juros', diz Miriam Leitão. O Banco Central se reúne para decidir o rumo da taxa de juros. A comentarista acredita no aumento.
A inflação de junho desacelerou um pouco, mas ao mesmo tempo, em 12 meses estourou o teto da meta. Então, a expectativa é de o Banco Central subir novamente a taxa de juros e o consenso do mercado é em torno de novamente meio ponto percentual. O que levaria a taxa de juros para 8,5%. A inflação desacelerou e em julho ela vai ser ainda menor do que junho. Tem coisas sazonais, como por exemplo, as liquidações de roupa de inverno que já começaram, mas tem outras coisas que são provocadas pela decisão de não aumentar as tarifas públicas ou recuar daqueles aumentos.
Isso seria bom se ao mesmo tempo fosse seguido de análise dessas tarifas para saber se esses aumentos devem ser anulados ou não. Mas só do contrário, pode ser só inflação reprimida. E inflação reprimida que fica para o ano que vem, que é um ano eleitoral,
...