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Minha Terra Tem Palmeiras

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Por:   •  2/11/2013  •  1.770 Palavras (8 Páginas)  •  368 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PROCESSOS GERENCIAIS

MINHA TERRA TEM PALMEIRAS

HISTORIA DE SUCESSO

São lourenço do oeste-sc

2013-05-10

MINHA TERRA TEM PALMEIRAS

HISTORIA DE SUCESSO

Trabalho apresentado ao Curso processos gerenciais da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina gestão de pessoas,comportamento organizacional, processos administrativos e introdução a economia

Prof. Elizete alice zampronio de oliveira/ Monica Maria Silva/ vilson salvagio/ karen hiramatsu maganotti

são lourenso do oeste

2013

INTRODUÇÃO

O sonho de uma vida melhor esta no dia a dia de um povo que trabalha luta e expande seus conhecimentos. Melhorando suas condições de vida assim mantendo sua população e fornecendo a ela saúde educação, trabalho e desenvolvimento sustentável. Podendo manter sua cultura, preservando o meio ambiente, com responsabilidade e cidadania.

Na cidade Maranhense de Lago do Junco, município pequeno de cerca de 9.211 habitantes( segundo dados do IBGE) distante a 315 quilômetros da capital São Luiz, cidade onde a principal renda vem do extrativismo do babaçu e de seus derivados. Planta que se estendia por diversos nunicípios da região viu-se ameaçada com a chegada da agropecuária extensiva na região. Sendo assim as moças quebradeiras de coco da região tinham que pedir permissão para os fazendeiros para poder extrair o babaçu que era uma das principais fontes de renda das pequenas propriedades do município.

Após os anos 60 as grandes propriedades rurais que não sobreviviam do fruto do babaçu começaram a cercar as propriedades com arame farpado e proibindo a entrada das quebradeiras de coco para realizar a extração do fruto. Essa proibição desencadeou diversos conflitos entre os extrativistas e os donos das propriedades. Mas este cenário teve uma reviravolta em 1997 quando foi sancionada a lei babaçu livre possibilitando o livre acesso das quebradeiras de coco nas propriedades rurais sem terem que pagar para os proprietários a retirada do babaçu.

Porem outra conquista das quebradeiras de coco foi a fundação de uma cooperativa das quebradeiras de coco do Ludovico onde produziam sabonete e óleo de babaçu este sendo o óleo vendido para uma industria de cosméticos a body shop com renome internacional. Tendo assim mais lucratividade com o produto.

Mesmo as quebradeiras de coco tendo varias conquistas o município estava entre um dos mais baixos índices de desenvolvimento humano do estado.

Na educação um dos principais pontos de partida para um crescimento da cultura e de aprendizagem de novos métodos de trabalho da população. Sendo que educando as pessoas a ler a escrever e a ter uma opinião própria e uma visão diferenciada é que se pode notar uma evolução no contesto intelectual da população.

Mas apressar do esforço da prefeitura em manter o fornecimento de merenda escolar, transporte e atividades de lazer. O material didático era escasso dificultando o aprendizado do aluno e do trabalho do professor. Também não existiam bibliotecas nas escolas para os alunos realizarem pesquisas. A merenda escolar era fornecida não de modo diversificado e não com muitos cuidados com higiene na sua preparação e fiscalização na sua distribuição.

Havia a necessidade de cursos mais diversificados no município para a formação de novos profissionais especializados em diversas áreas. Podendo desenvolver atividades com resultados satisfatórios nas entidades e empresas do próprio município. Não necessário trazer profissionais de fora da cidade.

Na área da saúde não possuía posto medico de saúde para os casos emergenciais. Tendo a população a dirigir-se ao município de Lago da Pedra.

Em 1997 foi reorganizado o serviço de saúde da cidade sendo assim fundado um conselho municipal de saúde e a implantação de programas voltados a prevenção,controle e erradicação de doenças e agravos existentes na comunidade.

No município também começou de ser desenvolvido o programa de agentes comunitários de saúde com 28 agentes que atendiam 72,87% das famílias do município. Assim elas acompanhavam a realidade e as dificuldades das pessoas, podendo orientar a população.

Devido à dificuldade de acesso da população a medicamentos industrializados com o passar do tempo a região adquiriu uma cultura de usar plantas para combater diversas doenças. Assim todos aprendiam a usar diversas variedades de plantas com o uso fitoterápico desde cedo. Possuindo uma grande diversidade de ervas medicinal no pátio das casas.

A realidade do município começou a mudar quando em 1999 o governo federal juntamente com o SEBRAE implantou o projeto piloto desenvolvimento local integrado (DLIS). Esse projeto teve o intuito de estimular a população ao comprometimento e desenvolver lideranças dentro da comunidade. Com isso formou-se o fórum de desenvolvimento do lago do junco. Com a parceria da prefeitura municipal, a arquidiocese e lideranças locais.

O fórum realizou um diagnostico socioeconômico para analisar quais as potencialidades do município. Devido a cultura a população e a diversidade da fauna fitoterápica foram decididas a implantação de um laboratório de manipulação de fitoterápicos e um horto de plantas medicinais.

Também foi realizados cursos de capacitação para desenvolver o conhecimento e o trabalho em equipe e a ideia deque desenvolvimento também é uma questão de vontade.

Pontos para discução.

A farmácia verde já provocou sua aplicabilidade, porém o alcance ainda é muito pequeno. O que poderia ser feito para que a área de abrangência do projeto alcance toda a área do município?

A procura por medicamentos de natureza fitoterápicos está tendo um crescimento

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