Modais De Transporte
Casos: Modais De Transporte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AURELIODOMINGOS • 10/11/2014 • 4.336 Palavras (18 Páginas) • 548 Visualizações
1 - INTRODUÇÃO
Defina-se transporte como a movimentação de cargas entre dois pontos diferentes. É o fenômeno de se movimentar cargas, que podem ser mercadorias, produtos, insumos, etc., e também pessoas, animais e outros seres viventes, além do transporte de dados e informações de um ponto inicial para um destino. O transporte possibilita inúmeras formas de se fazer essa movimentação o transporte pode se utilizar de vários modelos de meios para alcançar os objetivos.
Existem alguns tipos de meios de transportes, ou modo de se realizar a movimentação de cargas e pessoas, ou ambos, saindo de um ponto inicial e transportando-se essas cargas, e/ou pessoas, até um destino final, ou objetivo do transporte. Esses diversos meios de transporte, chamados modais são eles Modal Rodoviário, Modal Ferroviário, Modal Aquaviário, Modal Dutoviário, Modal Aéreo , Infoviário e Lacustre.
A tabela abaixo mostra a movimentação anual de cargas e passageiros nos diferentes modais:
Fonte: BOLETIM ESTATÍSTICO - CNT - Agosto 2014
No Brasil o modal rodoviário é o meio de transporte mais difundido, no entanto, defino a falta de investimentos dos governos estão em situações precárias. Essa precariedade, além de elevar os custos desse modal, o torna muito perigoso. A quantidade de acidentes que ocorrem nas rodovias brasileiras são muito acima da média mundial. Na tentativa de melhorar essa situação, muitas foram privatizadas. Com isso, muitas rodovias foram melhoradas, porém a um custo alto usuário, com pedágios por toda a parte.
Já as ferrovias, com o crescimento da indústria automobilística, perderam forças e hoje representam uma porcentagem pequena dos modais. Nos dias atuais, po pais conta com uma malha ferroviária abandonada e curta em relação a muitos países de grande extensão territorial. Alguns investimentos do governo se dá para transporte de passageiros nos grandes centros urbanos.
O modal aéreo desde 94, com a estabilidade econômica, vem em constante crescimento. Devido a falta de estrutura para absorver essa crescente demanda de novos passageiros e transporte de cargas, o governo têm entregado para a iniciativa privada o controle dos aeroportos. Companhia aéreas antigas desapareceram e outras novas surgiam para dominar o mercado.
O modal aquaviário são transportados passageiros e cargas. O transporte aquaviário abrange os rios, lagoas e mares. Assim, ele pode ser dividido em hidroviário e transporte marítimo.
São tubulações especialmente desenvolvidas e construídas de acordo com normas internacionais de segurança, para transportar petróleo e seus derivados, álcool, gás e produtos químicos diversos por distâncias especialmente longas, sendo então denominados como oleodutos, gasodutos ou polidutos.
As infovias , ou estradas eletrônicas, compõem a estrutura para transmissão de dados. Por meio dessa tecnologia as empresas podem comunicar seus serviços à potenciais consumidores, assim como os consumidores podem acessar os serviços das empresas
2 - MODAL RODOVIÁRIO
Em virtude do grande investimento na indústria automobilística em meados de 1960, o Modal Rodoviário é o mais utilizado no Brasil, pois foram realizados grandes investimentos em construções de rodovias em todas as regiões brasileiras, gerando crescimento e desenvolvimento do país.
Sua participação é de aproximadamente 61,1% –seguida do ferroviário, com 20,7%; do aquaviário, com 13,6%; do dutoviário, com 4,2%; e do aéreo, com 0,4%,segundo dados do Geipot. Por sua vez, o transporte rodoviário de passageiros, nos âmbitos interestadual e internacional, correspondia em 2011 a um fluxo de 131,5 milhões de passageiros. Em comparação, o transporte aéreo de passageiros, nos âmbitos doméstico e internacional, correspondia, no mesmo período, a 99,9 milhões de passageiros, segundo a Anac.
Apesar dessa predominância, o transporte rodoviário é confrontado com problemas que afetam o seu desempenho, sobretudo no nível das infraestruturas. Deficiências de projeto, má gestão e ausência de manutenção, por exemplo, resultam em desperdício de tempo e em impactos com elevados custos, tais como acidentes, poluição e desgaste e avarias nos veículos. A maioria dos 1.713.885 km de rodovias brasileiras não são pavimentadas, 79,3%, dentre as pavimentadas, verificou-se que 36,2% das rodovias apresentam condições satisfatórias – “Ótimo” ou “Bom”. Em 63,8% do total de rodovias pesquisadas, foram detectados problemas no Pavimento, na Sinalização e na Geometria da Via – o que indicia as condições “Regular” (34,4%), “Ruim” (21,4%) e “Péssimo” (8%). A região sudeste é a que apresenta maior número de rodovias em condições satisfatórias. Com isso, constata-se que as rodovias pavimentadas, além de reduzidas, apresentam condições insatisfatórias, aumentando o custo e inibindo a competitividade no país no que tangue a infraestrutura.
Considerado um Modal perigoso devido aos acidentes automobilísticos que ocorrem em grande número em todas as rodovias do país, com a privatização e investimentos do setor privado, acarretou uma melhora muito grande na estrutura das rodovias do Brasil, aumentando a qualidade e a quantidade de veículos que circulam pelas malhas viárias de todo território nacional.
Algumas vantagens desse modal, como a facilidade de acessos, o transporte de cargas pequenas e fracionadas, a entrega em qualquer local, pela facilidade de trânsito. Outra vantagem é a velocidade e a facilidade de deslocamento pela imensa malha rodoviária existente no país. As desvantagens dizem respeito aos grandes investimentos na construção e manutenção de rodovias, os custos elevados de manutenção de veículos, a carga tributária incidente, a baixa relação custo/benefício por tonelada transportada, ou passageiro transportado por quilometro, além da elevada incidência de acidentes, causando mortes e perdas financeiras irreparáveis.
De acordo com pesquisa da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), de 2007 a 2013, o licenciamento de veículos rodoviários de carga – caminhões, caminhões tratores, reboques e semi-reboques – teve um crescimento de 16,9%, o que denota um aumento da demanda de serviços de transporte rodoviário e uma maior pressão sobre as rodovias. Apesar desse crescimento, a idade média da frota de caminhões, no Brasil, ainda é bastante elevada. De acordo com o Registro Nacional de Transportadores de Carga, os caminhões de empresas têm idade média de 8,5 anos, enquanto os de autônomos têm, em média, 21 anos.
De acordo
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