Modelos Decisórios
Trabalho Escolar: Modelos Decisórios. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jamie7Thuna • 26/5/2013 • 372 Palavras (2 Páginas) • 505 Visualizações
Herbert Simon e seu grupo do Carnegie Institute of Technology, a partir de reflexões empíricas, propuseram que não existe uma única racionalidade, ela sempre vai depender do sujeito que decide. Esse é o conceito de racionalidade limitada, ou Modelo Carnegie, que influenciou a teoria das decisões.
O Modelo decisório Racional da Economia Clássica
A economia clássica baseia-se no Modelo de Racionalidade absoluta, o qual podemos associar à definição do “one best way” (a única melhor maneira) proposta por Taylor na Escola de Administração Científica. Esse processo decisório consiste de três etapas:
- identificação dos problemas;
- elaboração das alternativas de solução a partir das informações existentes;
- comparação das conseqüências de cada alternativa apresentada para tomar a decisão pela melhor alternativa.
Surgiram várias críticas a esse modelo por desconsiderar a incerteza e a ambigüidade existentes em um processo decisório. Esse modelo, também, pressupõe que o administrador terá acesso a todas as informações necessárias, conseguirá formar todas as alternativas de solução e, certamente, escolherá a melhor solução.
O Modelo da Racionalidade Limitada
Simon defende que um tomador de decisões não pode ter acesso a todas as possibilidades de ação, contemplando todas as opções, tendo
em vista a impossibilidade física de ter acesso a todas as informações e processá-las e o alto custo envolvido nesse processo. Na prática, os administradores não buscam todas as soluções para um problema específico, mas apenas as soluções satisfatórias e aceitáveis. Para Simon, é preciso adotar uma visão mais realista do comportamento humano, muitas vezes incerto e imprevisto, influenciado por conflitos e interesses pessoais específicos dos indivíduos.
Fatores que contribuíram para a Racionalidade Limitada
A capacidade cognitiva do ser humano não conseguiria processar todas as informações e, também, está sujeita às experiências anteriores e às crenças da pessoa que está tomando a decisão.
Interesses políticos, fatores psicológicos e emocionais como pressões, motivações, fatores de realização, expectativas pessoais e ambições, tudo isso vai influenciar o tomador de decisões.
Ainda existem os efeitos de posição, ou seja, um indivíduo pode escolher tomar determinada decisão por estar ocupando uma posição no contexto social; se o mesmo indivíduo ocupasse outra posição, teria acesso a informações diferentes e tomaria uma decisão diversa da anterior.
Os efeitos de disposição fazem a decisão depender das características mentais, cognitivas e afetivas pré-formadas durante a socialização do indivíduo.
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