Modo de Gestão Empresas
Pesquisas Acadêmicas: Modo de Gestão Empresas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: emilezier2014 • 24/11/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 2.589 Palavras (11 Páginas) • 267 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Além daquelas mudanças ocorridas recentemente o mundo está em constante transformação, e nada é mais constante do que a mudança. É inevitável que tudo mude ainda mais, por exemplo: se as pessoas mudam as regras do jogo, deve-se mudar o modo de jogar. De uma maneira geral, as empresas não acompanham as mudanças ocorridas, ou o fazem mais lentamente. Isso quer dizer que, via de regra, a organização e o modo de gestão das empresas não tem acompanhado as transformações do mundo dos negócios.
Além de conhecer o que está mudando, é muito importante para o sucesso empresarial, observar as tendências ou para onde caminha a realidade. E mais importante do que saber e conhecer as mudanças, é necessário avaliar como elas afetam as empresas e o que deve ser feito para se adequar a essa realidade que se altera constantemente. A qualidade está inserida neste universo de mudanças que ocorrem todos os dias.
Inúmeras são as definições de qualidade que se conhece, mas todas geralmente são baseadas no binômio cliente / utilizador, que a determina, e não a dupla produtor / fornecedor, como empiricamente se acredita.
O conceito de qualidade é conhecido a milênios, porém como função de gerenciamento surgiu recentemente, sendo ontem diretamente relacionado à inspeção propriamente dita, e atualmente uma função imprescindível para o sucesso estratégico de uma organização.
Em virtude de tal realidade, surgiram no mundo corporativo inúmeras técnicas facilitadoras, normas e certificações que vêm auxiliar as organizações a buscarem a qualidade, ou seja, a ausência cada vez maior de defeitos.
2. DESENVOLVIMENTO
Relacionando-se à revolução do conceito qualidade no transcurso da história, reporta-se às primeiras décadas do ano de 1900, até 1960 aproximadamente, quando a produtividade era tida como fator primordial, ou melhor, buscava-se sempre a eficiência nos processos. Com o avanço das indústrias e o acirramento da competição industrial, no período entre 1960 e 1990, a visão organizacional da qualidade era global no negócio e preocupava-se com a eficácia. Ainda neste intervalo surge o conceito e a importância da qualidade com o renascimento e ressurgimento da indústria japonesa, que fez da qualidade uma arma para alcançar a vantagem competitiva.
Nos dias atuais a partir da década de 90, a qualidade é abordada com uma visão global, ambiental e interdisciplinar, buscando-se a excelência e a efetividade, ou seja, firmar-se num segmento determinado.
A qualidade é o principal fator de decisão dos clientes da década de 90. Deve-se ter em mente que os objetivos das organizações é de atender os requisitos dos consumidores e acionistas, isto é obtido através da maximização dos lucros, e ao atendimento das necessidades materiais, culturais e comunitárias. O sucesso da grande maioria das organizações depende do nível de satisfação dos requisitos que elas conseguem obter, e o alcance destes objetivos hoje em dia está cada vez mais difícil devido rápido aumento das demandas do mercado, à explosão dos custos que pode ser comprovada devido aos aumentos de salários, materiais, impostos etc, à necessidade de desenvolvimento de novos produtos para a manutenção da competitividade e ainda às conseqüências dos defeitos tornarem-se incalculáveis.
A qualidade não é o esforço que o produtor coloca em seu produto, mas sim o valor que o consumidor obtém a partir do produto. A qualidade total é a qualidade de tudo o que é feito na empresa e não somente a qualidade do produto ou do serviço somente.
Nos dias atuais, é muito fácil saber o que é, como surgiu, como se obtém e como se empregam as técnicas de qualidade devido à inúmeras obras publicadas, periódicos do gênero, estudos e comprovações científicas, enfim, várias formas de aprendizado a respeito.
O que se pode perceber é que até então a maioria das organizações sofria de um mal crônico que era conhecido como barreiras aos processos de qualidade:
• A falta de um modelo adequado;
• A falta de comprometimento das autoridades;
• O distanciamento entre academia e empresa;
• A falta de conhecimento e/ou o imediatismo;
• O baixo nível de informação do nível gerencial;
• A falta de escolaridade do trabalhador;
• A falta de conscientização do consumidor;
• A cultura do ganho financeiro;
Tais aspectos citados, eram tidos como barreiras, hoje são “quebradas” , em grande escala, devido à imposição do mercado, que não admite mais organizações que desejem ser competitivas, cometam faltas como as citadas anteriormente como barreiras. A queda destas barreiras foi alcançada desde a alta administração até o mais baixo nível de trabalhador de chão de fábrica..
2.1 Gerenciamento da Qualidade Total
De acordo com Martins e Laugeni (1998, p.394 e 395 ), “para que se entenda melhor o conceito de gerenciamento da qualidade total, deve-se conhecer os programas e sistemas relativos à qualidade”, dentre os quais apresenta-se a seguir:
• CQ controle da qualidade ( desde 1900 ), que é o desenvolvimento de sistemas que monitoram o projeto, o processo de fabricação e a assistência técnica de um produto ou de um serviço.
• CEP controle estatístico de processos ( 1945 ), é o controle da qualidade utilizando-se processos estatísticos.
• Zero Defeito ( 1960 ).
• CCQ círculos de controle da qualidade, qual seja a reunião de pessoas que investigam problemas de qualidade existentes ou potenciais.
• Sistema de Qualidade Amplo Empresarial ( 1980 ) sistema de gestão baseado na qualidade.
• Qualidade Garantida ( 1980), que consiste em realizar-se a cessão de uma garantia ao cliente assegurando que o produto ou o serviço oferecido é confiável.
• Qualidade Assegurada enfoca que a qualidade está relacionada a aspectos de segurança e de responsabilidade civil quanto ao produto ou serviço vendido.
• Sistema ISO 9000 ( década de 80 ), sistema para a garantia da qualidade de produtos e serviços.
• Excelência Empresarial ( 1987 ), sistema
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