Monopólio
Seminário: Monopólio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: yuriyostaque • 29/9/2013 • Seminário • 2.633 Palavras (11 Páginas) • 405 Visualizações
•Monopólio
•Dentre as estruturas clássicas básicas de mercado, o monopólio
constitui o extremo oposto da concorrência perfeita: neste modelo, existe
apenas um ofertante de um bem ou serviço que não apresenta um
substituto próximo, ou seja, que não possui concorrente no mercado em
questão. Assim, o monopolista exerce uma grande influência na
determinação do preço a ser cobrado do comprador.
•As hipóteses do modelo monopolista de mercado fundamentam-se em:
Existência de uma única empresa ofertante para o produto
–Quer seja por condições de acesso a determinada matéria-prima,
detenção de patente industrial sobre o produto e/ou processo de
fabricação ou mesmo direitos autorais, no caso de determinados
serviços exclusivos de um único prestador, este mercado é atendido
por um único ofertante, sem possibilidade de acesso imediato de um
competidor.
Inexistência de produtos substitutos próximos
–O produto oferecido é de tal complexidade – ou a sua obtenção o é
― que impossibilita a existência de outros substitutos próximos no
mercado.
Existência de barreiras à entrada de novas firmas na indústria
–A participação da firma nesta indústria – aqui o conceito de indústria
se refere a todo o segmento de atuação – requer, por exemplo, um
aporte de capital e um conhecimento técnico que podem inviabilizar a
entrada de novas firmas participantes. Dentre os motivos que
impedem a entrada de novos players– participantes, no jargão
moderno – figuram:
Existência de economias de escala
–Os rendimentos de escala caracterizam uma possibilidade de
obtenção de maior quantidade produzida por recurso de produção
utilizado. Portanto, se a um dado produtor é possível executar sua
produção tal que haja redução dos custos e, como decorrência, obter
economia no custo total de produção, seus rendimentos de escala
serão positivos e irão, muitas vezes, impedir o acesso de outros
fabricantes ao mercado específico, dadas as condições de
competitividade-preço daí advindas.
•Geralmente, as empresas que atuam em condições monopolistas
apresentam um elevado custo fixo de produção – custos que não
aumentam em função do crescimento da quantidade oferecida, como é
o caso, por exemplo, do aluguel que se paga: independente da
quantidade produzida, o valor do aluguel a ser pago pelo uso de
determinado imóvel industrial será aquele fixado contratualmente.
•Por sua vez, os custos variáveis – custos que aumentam com base na
quantidade produzida e/ou comercializada, como é o caso da matériaprima que compõe o produto oferecido: quanto maior a quantidade
oferecida, maior a incidência de custos com matéria-prima
incorporada ao produto – são relativamente baixos.
•Assim, os custos fixos que são incluídos no custo de produção são
distribuídos por uma quantidade cada vez maior de unidades
oferecidas na medida em que a produção aumenta. Assim, a curva de
custo médio – resultado da soma de todos os custos divididos pela
quantidade produzida – será decrescente em uma larga faixa de
produção.
•Daí surge a condição de “monopólio natural”. Tome-se o caso, por
exemplo, de companhias de energia elétrica, serviço telefônico,
transporte ferroviário e outros. O custo para se oferecer inicialmente
tais serviços foi de expressiva magnitude. Uma vez efetuado tal
investimento, os custos para oferecimento dos serviços serão
decrescentes para uma extensa faixa quantitativa de consumidores e
usuários.
2.controle sobre a matéria-prima
–Esta constitui uma das mais praticadas formas de controle do acesso
de novos ofertantes em determinados mercados, dificilmente
contornável.
3.direitos autorais e patentes de produção
–Ao lado de controle sobre o fornecimento de matéria-prima, o
privilégio de uma carta-patente confere ao produtor condições
monopolísticas invejáveis, porque impede o acesso de outros
fabricantes à tecnologia de produto ou tecnologia de processo,
conceitos já abordados anteriormente, quando analisamos os fatores
de produção.
4.existência de monopólios legais
–Trata-se de uma barreira de entrada a novos ofertantes de
determinados produtos e/ou serviços. Veja-se, por exemplo, a
concessão efetuada a determinadas
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