Novo Negócio De Chocolate
Casos: Novo Negócio De Chocolate. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leticiasenai • 9/4/2014 • 5.600 Palavras (23 Páginas) • 292 Visualizações
Apresentação do Negócio
O que há de tão especial no chocolate? Algumas pessoas são identificadas como "chocólatras" e necessitam de acompanhamento
psicológico para "tratar do vício", tamanho é o desejo (incontrolável) por chocolate. Some-se à "idolatria ao chocolate" o fato de os
bombons serem presentes comuns entre casais apaixonados.
Teobroma, que em grego quer dizer "alimento dos deuses", é "o nome de batismo" do chocolate. Isso se deu em meados do Século XVIII.O "padrinho" foi Carlos Linnaeus, um botânico sueco que conhecia muito bem a trajetória do chocolate ao longo da História. Mas a história do chocolate começou antes desse período: teve início com as civilizações pré-colombianas das Américas, asteca e maia, onde hoje ficam o México e a Guatemala.
Os astecas (México) cultuavam o deus Quetzalcoatl, que personificava a sabedoria e o conhecimento, e foi ele quem, entre outras coisas, lhes deu o chocolate. Os astecas acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu as sementes de cacau para o povo. Eles festejavam as colheitas através de rituais cruéis, que envolviam sacrifícios humanos, oferecendo às vítimas taças de chocolate.
Quando envelheceu, Quetzalcoatl decidiu abandonar os astecas e partiu em uma jangada construída com serpentes para o seu lugar o
origem: a Terra do Ouro. Antes de partir, Quetzalcoatl prometeu voltar no período de "um cunho" - que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos do calendário que ele próprio havia criado para os astecas.
Por volta de 600 a.C., os maias - que também já conheciam o chocolate estabeleceram as primeiras plantações de cacau na região de
Yucatan (no México) e no território onde hoje é a Guatemala.
Considerados importantes comerciantes na América Central, os maias aumentaram mais ainda suas riquezas com as colheitas de cacau. Em toda região, naquela época, a importância do cacau não se resumia ao fato de que dele se obtinha uma bebida fria e espumante, chamada tchocolath. O valor do cacau também estava em suas sementes, que eram usadas como moeda. Na época, por exemplo, um
coelho podia ser comprado com oito sementes e um escravo por 100.
Até então, o cacau - e seu precioso produto, o chocolate - só circulava pelos rituais, banquetes e pelo comércio da hoje América Central.
Passaram-se séculos, e em 30 de julho de 1502, o navegador genovês Cristovão Colombo - que descobrira as Américas em 1492,
acreditando ter chegado às Índias - baixa âncoras na Ilha Guajano.
Uma majestosa piroga aborda a caravela de Colombo. Alguns estudiosos acreditam que 1665 foi o ano da primeira tentativa de
implantar a cultura cacaueira na Bahia. O correto, no entanto, é 1746. Neste ano, o colono francês Louis Frederic Warneaux trouxe sementes do Pará e as plantou na fazenda Cubículo, à margem direita do rio Pardo, na capitania de São Jorge de Ilhéus, hoje município de Canavieiras. As condições climáticas, a topografia e o solo baiano eram propícios à cultura do cacau, por esta razão, a região de Ilhéus acabou se tornando uma das principais produtoras do mundo.
De acordo com alguns estudiososa cultura do cacau somente deve ter chegado ao Brasil em 1665, com a primeira tentativa de plantio no sul da Bahia. Uma data mais precisa, no entanto, é 1746, quando o colono francês Louis Frederic Warneaux levou sementes do Pará e as plantou na fazenda Cubículo, na margem direita do rio Pardo, na então Capitania de São Jorge de Ilhéus, hoje município da Canavieiras.
As condições climáticas, a topografia e o solo do sul baiano eram propícios à cultura do cacau, o que possibilitou que a região de Ilhéus
se transformasse em uma das principais produtoras do mundo.
Mercado
O Brasil, apesar do clima quente e do alto nível dos produtos industrializados, possui um grande mercado em potencial para o chocolate feito artesanalmente. Especialistas afirmam que em paises frios como a Suiça, o consumo por habitante chega a 16 kg per capita por ano; no Brasil, é de apenas 2 kg por habitante/ano, variando de 100 g anuais - nas regiões mais quentes - a 3 kg/pessoa/ano nas regiões mais frias do país.
Os pequenos fabricantes têm o costume de unir bom preço à boa qualidade, adotando uma política realista de mercado, pois reduzindo a margem de lucro fica mais fácil aumentar o número de clientes. O Brasil ocupa a 5º posição no ranking mundial em produção de
chocolates, cerca de 305 mil toneladas/ano. Este mercado atrai grande número de empreendedores e, portanto, concorrentes, mas, mesmo com a grande concorrência, a fabricação de produtos de chocolate caseiro oferece muitas oportunidades para o pequeno empreendedor.
O chocolate tem uma grande receptividade na Páscoa, mas, ao contrário do que se pensa, não é só na Páscoa ou no Natal que os
bombons e os ovos de chocolate fazem sucesso. Com criatividade é possível elaborar coleções temáticas com chocolates em forma de coração e de flores para o Dia dos Namorados, por exemplo, ou de cachimbo e de gravata para o Dia dos Pais, além da produção para batizados, casamentos, aniversários etc.
A produção de chocolates com logotipos para empresas que gostam de dar brindes a seus clientes também pode ser um caminho interessante. O empreendedor deve identificar segmentos de mercado que ainda não foram explorados , aproveitar os períodos de “baixa” nas vendas para estocar materiais não-perecíveis, como a embalagem, além de fazer campanhas promocionais para esquentar as vendas.
Localização
A localização do empreendimento depende do tipo de comercialização que será adotada. Por exemplo; no caso de comercialização por
encomenda, o local tem papel secundário, podendo o empreendimento localizar-se em qualquer região. Vale lembrar, porém, que o chocolate para ser transportado em viagens de longa duração requer procedimentos especiais de embalagens, climatização e armazenamento, o que torna a logística de distribuição em um elemento chave.
Já
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