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O Boticário

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Por:   •  14/11/2014  •  3.119 Palavras (13 Páginas)  •  283 Visualizações

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História

O Boticário é uma das unidades de negócio controladas pelo Grupo Boticário. A história desta marca começou em março de 1977, como uma pequena farmácia de manipulação, no Centro de Curitiba (PR). A segunda loja, aberta no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, fez com que os produtos começassem a ser conhecidos em todo o país. Em 1980, foi aberta a primeira franquia da marca em Brasília (DF). Embora o conceito de franchising ainda não estivesse inserido no contexto comercial brasileiro, ano a ano mais lojas passavam a representar a marca e foi necessário aumentar a estrutura produtiva com a construção da fábrica, também em São José dos Pinhais, inaugurada em 1982.

Em 1986, O Boticário deu início à internacionalização, inaugurando a primeira loja em Portugal. A marca tem 900 franqueados, responsáveis por uma rede com cerca de 3.690 lojas, em 1.750 cidades brasileiras, onde são gerados em torno de 22 mil empregos. Hoje é a maior rede de franquias de perfumaria e cosméticos do mundo.

O portfólio de O Boticário conta com produtos entre itens de perfumaria, maquiagem e cuidados pessoas para rosto, corpo e cabelos, atendendo homens e mulheres de todas as idades e estilos de vida, além de jovens e crianças. A marca é a líder nacional na categoria de perfumaria e a vice-líder em maquiagem. E no mercado internacional está presente em sete países: Portugal, Angola, Venezuela, Japão, Paraguai, Estados Unidos e Moçambique.

Missão, e Valores

Nossa Missão

Ser referência na criação de valor em negócios de beleza.

Nossos Valores Culturais

Comprometimento com resultados

Paixão pela evolução e desafios

Somos íntegros

Valorizamos as pessoas e as relações

1. Macro ambiente.

1.1 Análise Setor Cosmético

Segundo uma matéria do jornal Le Monde, publicada em julho de 2013, há uma crescente progressão do crescimento do consumo de cosméticos e produtos de higiene pessoal no Brasil. Fonte: Jornal Le Monde.

O jornal apresenta os seguintes dados: entre 2006 e 2011, a venda de produtos de depilação aumentou em 299%, os produtos cosméticos em 281% e proteções solares em 230%. E destaca ainda que embora o Brasil represente apenas 3% da população mundial é o primeiro na liderança no mercado de desodorantes com 12% do segmento.

A pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), com a consultoria Booz & Company, indica que: O consumo de produtos do setor deve crescer em torno de 5%, ao ano, em volume até 2015. Haverá um salto, em valores, de R$ 27,3 bilhões em 2010 para R$ 50 bilhões em 2015. O investimento anual das empresas, hoje, na faixa de R$ 9,3 bilhões, deve mais que dobrar, alcançando R$ 20 bilhões. Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal.

No primeiro semestre de 2014 o setor cresceu 7 % a mais que no mesmo período do ano anterior e também faturou 12,6% a mais.

Comentário da Análise:

Esses números são possíveis devido a alta pressão da sociedade pela beleza e saúde, o que antes era tratado de forma supérflua e inacessível para pessoas de baixa renda, hoje o cuidado diária é tratado como prioridade.

Com o crescimento desse setor as empresas que vendem produtos cosméticos são impulsionadas ao crescimento, e a concorrência é aumentada, e as empresas que já existem na distribuição do setor devem tomar cuidado com a força de novos entrantes segundo as 5(cinco) forças de Michael Porter

O Boticário se enquadra principalmente no crescimento de 281 % de produtos cosmético, sendo que seus produtos são totalmente voltados a beleza, e bem estar e o seu crescimento e investimento individuais totalizaram um aumento percentual significativo para a totalidade do crescimento do setor como um todo.

Isso prova que mesmo em um cenário não contributivo para o crescimento, tendo em vista que a inflação só aumenta e a desvalorização do real frente ao dólar a cada dia aumenta. Que é possível crescer e investir não somente financeiramente mas também contribuir socialmente e sustentavelmente para a sociedade.

1.2 Análise Econômica do País.

O Brasil encerrou o ano com inflação em alta. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou inflação média anual de 5,74%. Nos últimos anos, as facilidades para a concessão de créditos pessoais acarretaram aumento no endividamento das famílias. Esse contexto levou à retração de crédito ao consumidor em 2013, o que afetou o mercado varejista.

Em dezembro do ano passado, caíram todos os indicadores que medem a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). As maiores quedas foram observadas na intenção de comprar a prazo (11,9%), em bens duráveis (11,5%) e em relação à perspectiva profissional (6,1%).

Desde maio de 2013, a desvalorização do real frente ao dólar tem se intensificado. A depreciação do real, contudo, não implicou aumento significativo das exportações, uma vez que grande parte das indústrias brasileiras que exportam depende de insumos importados. A dependência dos itens importados elevou os custos de produção e, consequentemente, os preços repassados ao consumidor.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria cresceu apenas 1,2% em 2013. O resultado, contudo, é melhor que o de 2012, quando o setor registrou retração de 2,5%.

Em dezembro houve retrações em alguns segmentos, como: veículos (17,5%), máquinas e equipamentos (6,2%), área farmacêutica (11,7%) e petróleo e álcool (4,3%). Dos 27 setores pesquisados, apenas cinco cresceram em relação a novembro. A análise de produção industrial por setores em 2013 revela que a categoria “Produção de perfumaria, sabões e produtos de limpeza” cresceu 5,5%.

Em linhas gerais, economistas divergem em suas previsões para 2014, mas há consenso de que este será um ano de desenvolvimento lento a moderado, com baixo crescimento diante de juros altos e crédito escasso para o consumo. A primeira pesquisa Focus do ano, produzida

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