O Que exatamente é o índice BIG MAC,
Por: Walkiria Bianca Ribeiro Freire • 21/7/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.590 Palavras (7 Páginas) • 168 Visualizações
Walkiria Bianca Ribeiro Freire Bernardi – RA 20292727
Índice Big Mac
O que exatamente é o índice BIG MAC, se procurar será fácil encontrar muita informação, mas qual a definição. Esse conceito foi criado pela revista “The Economist”, que parte o princípio de buscar a paridade do poder de compra, ele utiliza o preço do lanche BIG MAC em todo mundo, já que o processo de produção e de custo do lanche é o mesmo em todo mundo, com esses valores os economistas consegue entender o grau de valorização do dólar em cada país. Com base nesses valores podemos identificar a guerra cambial que acontece no mercado e definir futuros investimentos em um país que possue um valor alto do lanche, como por exemplo o Brasil que numa das últimas pesquisas mostrou no ranking que é o quinto país com o lanche (BIG MAC), mas caro do mundo. Esse fator gera várias consequências no país com uma taxa de câmbio alto, que por sua vez acarreta uma falta de investimento no país e a desindustrialização do mesmo.
Abaixo algumas matérias e a definição encontrada na pesquisa pela internet sobre o Índice BIG MAC.:
“O Índice Big Mac, oficialmente Big Mac Index, é um índice calculado sobre o preço do Big Mac em mais de 100 países, tendo como objectivo medir o grau de sobre- ou subvalorização de uma divisa em relação ao dólar americano, comparando os preços do hamburger Big Mac nos Estados Unidos com o preço do Big Mac do país no qual se pretende comparar a moeda.
O princípio é que os procedimentos operacionais da cadeia de fast food McDonald's são os mesmos em todos os países em operação, inclusive a margem de contribuição por produto.
- Exemplo: segundo o índice, se um Big Mac custar 3 dólares num lugar e 3 euros noutro, então 1 euro tem valor equivalente a 1 dólar.
O índice foi criado em 1986 e é calculado pela revista The Economist.
Existe também uma forma alternativa de se analisar o índice Big Mac: observa-se o tempo de trabalho necessário em diferente países para se comprar um Big Mac.
Pode-se verificar que para se comprar um Big Mac no Brasil o trabalhador médio necessita trabalhar por aproximadamente 40 minutos” – Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_Big_Mac)
“Índice Big Mac: O que o preço de um sanduíche pode nos dizer sobre economia?
Como já é de praxe, o periódico britânico The Economist atualizou recentemente o seu famoso índice Big Mac comparando o valor em dólares do famoso sanduiche em diferentes países do globo. O Big Mac Index, como é chamado, pode ser utilizado como proxy para se analisar a cotação das moedas frente ao dólar, usando a teoria do “PPP” (purchasing-power parity, ou Paridade do Poder de Compra), na qual se defende que preços e taxas cambiais se ajustam no longo prazo, fazendo com que uma cesta padrão de bens tenha um custo semelhante em qualquer lugar do mundo. Neste caso, o único item da “cesta” é o Big Mac, escolhido em função dos esforços do McDonald’s em produzir produtos idênticos com os mesmos ingredientes em todos os países, facilitando uma comparação deste tipo (a única exceção é a Índia, onde é utilizado o Mahajara Mac, feito de carne de frango).
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Segundo a imagem acima, e de acordo com a teoria do PPP, os países com as taxas de câmbio mais valorizadas com relação ao dólar são Noruega, Suíça, e Brasil, enquanto os países com as moedas mais depreciadas são Índia, África do Sul e Hong Kong. A persistente força do real é uma grande fonte de irritação para o governo brasileiro, em especial para o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, que foi o primeiro cunhar o termo “guerra cambial”, ao se referir aos esforços de governos e bancos centrais para manipular suas taxas de câmbio em busca de melhores condições econômicas. De fato, a taxa de câmbio é apontada como uma das principais causas da chamada “desindustrialização” da economia brasileira, termo que se refere à tendência de queda de participação da indústria no PIB e nas exportações do país.
De uma maneira geral, em maior ou menor intensidade, todos os países foram impactados pela adoção das medidas anticíclicas por parte do Federal Reserve (Fed), do Banco Central Europeu (BCE) e do Bank of Japan (BoJ), em especial os programas conhecidos como “Quantitative Easing” (QE), que pode ser descrito resumidamente como a injeção de uma determinada moeda no sistema financeiro internacional, aumentando sua oferta e, consequentemente, reduzindo seu valor relativamente às demais. Foi o que, na prática, aconteceu no resgate dos bancos americanos, com o governo norte-americano injetando capital diretamente em bancos comerciais e de investimento para que estes pudessem emprestar entre si e, eventualmente voltar a investir e movimentar a economia. O Japão, que tradicionalmente sempre se opôs à políticas monetárias expansionistas, vem chamando a atenção por uma recente mudança de postura visando o reaquecimento da economia japonesa. Os novos planos do governo (que incluem estímulos fiscais e monetários) vêm causando a queda do Yen nos últimos meses. Fato que anima seus exportadores e desanima seus competidores.
Não obstante, uma combinação de características e circunstâncias macroeconômicas específicas, acentuou o efeito de tais medidas em uma ou outra moeda em particular. É o caso do Franco Suíço que, em meio a um período turbulento com o risco histórico de calote dos Estados Unidos e a possibilidade de extinção do Euro frente à forte crise de crédito que abalou a comunidade europeia, viu sua cotação frente ao euro disparar, com o aumento da procura por uma moeda mais estável por parte de investidores e, claro, a ação especulativa dos mercados. Outra moeda que vem sofrendo os efeitos mais fortes da guerra cambial é o próprio real, que atraiu muitos investimentos de todo o mundo (especulativos ou não), apesar dos esforços do governo em taxar e limitar a entrada do capital excessivo no país, além de atuar ativamente no mercado cambial a fim de minimizar os efeitos negativos daquilo que julga serem “distorções” da taxa cambial.
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