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O RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE MACEIÓ-ALAGOAS

Por:   •  24/10/2022  •  Seminário  •  3.204 Palavras (13 Páginas)  •  174 Visualizações

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE MACEIÓ-ALAGOAS Débora Letícia da Silva Santos - (UFAL) E-mail: leticiadebora53@gmail.com Any Cristina Felix - (UFAL) E-mail: any.felix31@gmail.com Alex Vieira da Silva - (UFAL) E-mail: alexpedufal@gmail.com RESUMO: O trabalho tem como objetivo relatar a experiência do estágio supervisionado em Gestão Educacional do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas. O percurso metodológico é do tipo qualitativo e exploratório, baseado nas experiências e observações vivenciadas no estágio. Para a coleta dos dados, utilizou-se a pesquisa de campo e entrevistas, atrelando a teoria e a prática para a realização do trabalho da gestão educacional. Como resultados foi possível perceber que: a) a experiência do estágio em gestão educacional possibilita novas formas de ver e compreender o espaço educacional; b) a construção de possíveis soluções diante das situações e problemas identificados na rotina de uma unidade de ensino é uma dimensão necessária; c) o estágio supervisionado possibilita aos estagiários um olhar crítico e reflexivo sobre a formação do pedagogo na perspectiva de compreender a realidade objetiva da educação pública. PALAVRAS-CHAVE: Estágio Supervisionado. Gestão Educacional. Relato de experiência. 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho é fruto da experiência vivenciada no campo de Estágio Supervisionado em Gestão Educacional vinculado ao Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), ocorrido entre os meses de setembro de 2019 a janeiro de 2020 em uma escola pública municipal, localizada no bairro Santos Dumont, parte alta de Maceió. 2 O estágio supervisionado teve como objetivo proporcionar aos estudantes experiências relacionadas à observação e à vivência do trabalho da equipe gestora de uma unidade educacional pública. Diante da proposta de desenvolvimento do estágio, antes da inserção ao campo, os discentes tiveram contato com leituras que contribuíram para a compreensão dos normativos legais do estágio supervisionado, bem como das formas de organização e gestão em ambientes educacionais. O presente trabalho justifica-se pela importância da experiência na vivência do estágio obrigatório em gestão para a formação docente mostrando as possibilidades e os desafios do trabalho educacional em unidades de educação pública Para embasar as análises e a prática referidas no campo de estágio foram utilizadas como principais fontes teóricas, Lima e Pimenta (2012), tratando sobre a compreensão da relação entre teoria e prática do estágio; Luck (2013) discutindo acerca da gestão educacional na perspectiva paradigmática; Luck. et al. (2005) sobre o trabalho da gestão escolar em uma abordagem participativa; Silva (1998) discorrendo sobre a autonomia da escola pública, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei 9.394/1996; Resolução n° 1, de 15 de maio de 2006 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia; Instrução Normativa PROGRAD/Fórum das Licenciaturas Nº 01, de 27 de SETEMBRO de 2013 tratando do estágio curricular; Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes, entre outros. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN/1996) preconiza que uma das finalidades da educação superior é, de acordo com o art. 43 inciso II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. O art. 61 da mesma lei afirma que na educação superior é necessário propiciar uma sólida formação básica em que se 3 relaciona conhecimentos científicos e sociais vinculados à teoria e práticas por meio de estágios supervisionados e capacitação em serviço. Segundo a Resolução n° 1, de 15 de maio de 2006 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia é afirmado no art. 3 que é fundamental para a formação do licenciado em Pedagogia a participação na gestão de processos educativos e na organização e funcionamento de sistemas e instituições de ensino. Em consonância com o artigo 8 é relatado que a integralização de estudos será efetivada mediante práticas de docência e gestão educacional que possibilitem aos licenciandos a observação e acompanhamento, a participação no planejamento, execução e na avaliação de aprendizagens, do ensino ou de projetos pedagógicos. Nas Diretrizes Curriculares Nacionais, o art. 7 afirma que o estágio curricular deve ser realizado de maneira que garanta aos graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e não-escolares ampliando atitudes éticas, conhecimentos e competências como na participação em atividades da gestão de processos educativos, planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades e projetos educativos. A Universidade Federal de Alagoas por meio da Instrução Normativa PROGRAD/Fórum das Licenciaturas Nº 01, de 27 de SETEMBRO de 2013 afirma em seu art. 2 que o estágio curricular de caráter formativo compõe-se como parte dos processos de aprendizagens teórico-práticos sendo intrínseco à formação acadêmico-profissional. Além do mais, no artigo 4 é apresentado que: Art 4º O estágio curricular tem como objetivo o desenvolvimento de competências – conhecimentos teórico-conceituais, habilidades e atitudes – em situações de aprendizagem, conduzidas no ambiente profissional, sob a responsabilidade da Universidade e da Instituição Concedente (PROGRAD, 2013, Art. 3 e 4). 4 Conforme o Centro de Educação (Cedu), o Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas tem por finalidade formar um profissional que seja capaz de compreender o fenômeno educativo no processo histórico, dinâmico e diversificado, atuando de maneira reflexiva, crítica e cooperativa estando apto para exercer a capacidade de liderança, busca e produção de conhecimento como docente/pesquisador/gestor de processos pedagógicos que envolvam crianças, jovens e/ou adultos, em instituições escolares e não escolares. Nessa perspectiva, o componente curricular Estágio Supervisionado em Gestão Educacional do Curso de Pedagogia da UFAL tem a carga horária de 80h trabalhadas entre aulas teóricas reflexivas por meio de discussões e estudos de textos e atividade prática reflexiva na escola campo de estágio seguido de caracterização de escola, observações, entrevistas e projeto de intervenção. O percurso metodológico do estágio baseou-se em reuniões, estudos bibliográficos, pesquisa de campo, entrevistas, palestra, fruto do projeto de intervenção direcionada para as dificuldades relatadas pela gestão. O Estágio Supervisionado do curso de Pedagogia, de um modo geral, tem como objetivos construir experiências interdisciplinares a partir das vivências relatadas, das práticas pedagógicas acompanhadas e dos fundamentos apreendidos no curso de formação docente, bem como desenvolver capacidades e habilidades para conhecer, descrever, analisar e intervir na realidade concreta de sua futura atuação profissional. O percurso metodológico do artigo é do tipo qualitativo e exploratório, baseado nas experiências e observações vivenciadas no estágio. O estudo caracteriza-se como um relato de experiência, com o intuito de discutir sobre as contribuições que o estágio em gestão pode proporcionar a formação acadêmica e profissional do 5 docente. Assim, apresenta-se um relato de experiência acerca do Estágio Supervisionado em Gestão Educacional do Curso de Pedagogia da UFAL. 2 A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO O estágio é um ato educativo escolar supervisionado, sendo desenvolvido no âmbito de trabalho com o objetivo de preparar os estudantes para o trabalho produtivo e desenvolvimento das aprendizagens que os capacitem para o exercício da atividade profissional e formação cidadã, bem como o estágio é um componente do projeto pedagógico do curso e da formação do aluno, conforme apresenta o artigo 1º da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. De acordo com o art. 2 da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, o estágio, dependendo do projeto pedagógico do curso, poderá ser obrigatório ou não-obrigatório. A definição do estágio obrigatório é delimitação de carga horária requisito para aprovação e obtenção de diploma. Compreendendo a importância da participação da comunidade escolar na gestão participativa, merece destaque também o importante papel do estágio em relação ao primeiro contato dos discentes com o universo da gestão escolar. O estágio contribui de forma direta com a formação docente instituindo um campo prático de atuação que se atrela às teorias estudadas em sala de aula. O estágio possibilita percepção e vivência da realidade, bem como formulação de hipóteses que se afirmam ou não por meio das atividades desenvolvidas e analisadas à luz de estudos relacionados à gestão escolar participativa. De acordo com Pimenta e Lima (2005/2006, p. 6): 6 [..] o estágio se constitui como um campo de conhecimento, o que significa atribuir-lhe um estatuto epistemológico que supera sua tradicional redução à atividade prática instrumental. Enquanto campo de conhecimento, o estágio se produz na interação dos cursos de formação com o campo social no qual se desenvolvem as práticas educativas. O campo do Estágio Supervisionado em Gestão Escolar deve ser um espaço em que se constrói experiências, conhecimentos e práticas que visem melhorar as práticas de ensino e as relações sociais que permeiam o ambiente escolar, bem como deve ser centrado na dialogicidade. Conforme apontam Pimenta e Lima (2009, p. 129-130): [...] o estágio precisa ser, em seus fundamentos teóricos e práticos, esse espaço de diálogo e de lições, de descobrir caminhos, de superar os obstáculos e construir um jeito de caminhar na educação de modo a favorecer resultados de melhores aprendizagens dos alunos. Desse modo, compreende que o Estágio Supervisionado em Gestão Escolar contribui de forma significativa na formação do pedagogo, o qual possibilita atrelar teoria e prática por meio das experiências vivenciadas e refletir sobre as práticas pedagógicas e situações que permeiam o espaço escolar. 2.1 RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A RELAÇÃO ENTRE A FAMÍLIA E A ESCOLA Diante do exposto sobre as normatizações do estágio obrigatório como parte do percurso formativo dos estudantes do curso de Pedagogia da UFAL, apresentamos breve relato da experiência vivenciada no Estágio em Gestão Educacional ocorrido no 7 período correspondente a setembro de 2019 a janeiro de 2020, em uma escola municipal localizada no bairro Santos Dumont, parte alta de Maceió. A escola funciona nos turnos matutino e vespertino das 07h às 11h e 13h às 17h, ofertando a educação infantil e o ensino fundamental I, tendo em média de 540 a 550 alunos. A unidade escolar possui Conselho Escolar com os segmentos pais, funcionários, professores, direção e as reuniões acontecem uma vez por mês. Informou ainda que em 2019 os pais estão mais participantes devido a inclusão do segmento educação infantil. Com base nas entrevistas e nas informações obtidas durante o período de visitas à escola foi possível observar dificuldades na relação gestão escolar e a família que, segundo a gestão, é ausente no cotidiano da escola, bem como falta de diálogo e desarmonia entre os sujeitos que formam o corpo de trabalho da unidade escolar que, consequente naquele momento demonstrava desfavorecimento ao desenvolvimento da gestão democrática escolar, como aponta Luck et. al. (2005, p. 178): A abordagem participativa na gestão escolar demanda maior envolvimento de todos os interessados no processo decisório da escola, mobilizando-os, da mesma forma, na realização das múltiplas ações de gestão. Esta abordagem amplia, ao mesmo tempo, o acervo de habilidades e de experiências que podem ser aplicadas na gestão das escolas, enriquecendo-as e aprimorando-as. Em relação à participação familiar no cotidiano da escola entende-se que a família é uma peça fundamental no processo de aprendizagem do indivíduo, que dispõe de elementos que agregam valor positivo no desenvolvimento do sujeito inserido no processo de ensino aprendizagem, assim como é importante trabalhar por 8 meio de uma gestão democrática participativa para obter uma melhoria na qualidade de ensino e nas relações sociais e interpessoais da comunidade escolar e para isso ocorrer é necessário que todos os membros participem de forma ativa do conselho escolar, tal como é necessário existir aproximação dialógica entre a comunidade e a escola. Sobre a construção coletiva do trabalho escolar compreende-se a gestão educacional enquanto gestão democrática no sentido de proporcionar um olhar críticoreflexivo que de forma conjunta proponha o desenvolvimento de ações que visem a melhoria da escola e da sociedade. A promoção de uma gestão educacional democrática e participativa está associada ao compartilhamento de responsabilidades no processo de tomada de decisão entre os diversos níveis e segmentos de autoridade do sistema de ensino e de escolas. Desse modo, as unidades de ensino poderiam, em seu interior, praticar a busca de soluções próprias para seus problemas e, portanto, mais adequadas às suas necessidades e expectativas, segundo os princípios de autonomia e participação (LUCK, 2013, p. 44). A escola é um espaço de constante dinâmica, pluralidade e trocas de conhecimentos que permite a construção de inúmeras possibilidades de aprendizado bem como o desenvolvimento humano. No período do estágio foi relatado pela gestão que existem dificuldades na relação com os responsáveis pelos alunos no sentido da participação desses na rotina escolar que envolve decisões e questões que afetam diretamente as crianças. Entende-se que a família é uma peça fundamental no processo de aprendizagem do indivíduo, que dispõe de elementos que agregam valor positivo no desenvolvimento do sujeito inserido no processo de ensino aprendizagem, bem como é demasiadamente responsável pelo desenvolvimento da educação do indivíduo, pois, de acordo com Libâneo (2011) “A 9 gestão democrático-participativa valoriza a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão” (LIBÂNEO 2011, p. 7). A comunidade em geral deve similarmente participar em conjunto com a escola, pois o indivíduo aprende em ambientes formais e informais, sendo a escola o espaço formal de preparação dos indivíduos para vida em sociedade de modo que é necessária relação participativa entre as instâncias envolvidas. Destacamos que é fundamental que a comunidade possa ter acesso aos espaços escolares e participar de forma ativa no Conselho Escolar e, assim, atuar na discussão e elaboração do Projeto Político-Pedagógico (PPP) objetivando ações coletivas que busquem autonomia e criticidade, bem como a tomada de consciência de que todos têm responsabilidades no processo de ensino e aprendizagem, desmistificando a cultura de que apenas a escola tem a obrigação de formar os indivíduos e que somente os gestores devem elaborar as ações que permeiam o ambiente escolar. Com base no relato da gestão da escola campo de estágio, a dificuldade de harmonia e relação dialógica entre os membros que compõem a equipe escolar, consequentemente, prejudicava o cumprimento das metas pré-definidas pela instituição. Nesse sentido, nossa observação na unidade cumpriu o descrito por Pimenta e Lima (2012) sobre a compreensão da relação teoria e prática do estágio que deve “propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará” (PIMENTA; LIMA, 2012, p. 44 - 45). Seguindo em uma perspectiva da gestão democrática, compreende-se que todos os segmentos do conselho escolar devem manter uma relação dialógica com o objetivo de discutir e elaborar metas e ações que visem a melhoria do ambiente escolar e das práticas pedagógicas. Com isso, entende-se que a unidade escolar é beneficiada e consegue avançar quando todos que trabalham nesse ambiente mantém uma relação harmônica e comunicativa. 10 Diante disso, os estagiários de gestão educacional elaboraram um projeto de intervenção intitulado “Família, escola e comunidade: uma relação possível” com o objetivo de facilitar a comunicação entre todos os membros da comunidade escolar visando a promoção do diálogo entre todos, de forma que pudessem expressar suas opiniões a respeito da organização e gestão da escola. A aplicação do projeto se deu por meio da apresentação da proposta para a direção, depois para todos os membros que compõem o conselho escolar mediante a explicação do plano de ação e seus objetivos e, por fim, uma roda de conversa na qual o palestrante abordou o tema da intervenção. Por meio dos relatos dos participantes percebemos que à ação contribuiu significamente  para a reflexão de suas atividades profissionais. Segundo Veiga (2014, p. 313), “a formação significa a construção de conhecimentos relacionados a diferentes contextos sociais, culturais, educacionais e profissionais. Formar não é algo pronto, que se completa ou finaliza. Formação é um processo permanente”. De tal modo, entende-se a formação continuada como um processo contínuo que auxilia aos docentes e profissionais da educação a refletir e avaliar suas práticas pedagógicas para rever o que precisa ser melhorado colaborando para o desenvolvimento da escola e da educação em geral como um mecanismo de desenvolvimento intelectual, social e cultural dos indivíduos. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Compreendendo a realidade dinâmica de uma unidade escolar com base na experiência do estágio em gestão educacional esbarramos na, não nova, questão da necessidade de participação dos pais/responsáveis pelas crianças inseridas nas unidades de ensino no sentido da contribuição da formação humana desses sujeitos, pois, tal tarefa não é exclusividade da escola visto que a criança aprende de forma não formal e informal em ambientes extra escolares e no seio de família/local de 11 origem, é necessário que exista diálogo frequente e participativo entre essas duas instâncias de possibilidades de aprendizagem visando o desenvolvimento dos alunos com a maior qualidade possível. Do mesmo modo, insistimos na questão, também não recente, da necessidade de participação e diálogo entre os funcionários que formam o corpo de trabalho da unidade escolar junto a gestão vigente. É compreensível que em um ambiente democrático existam discordâncias e posicionamentos contrários, no entanto, é necessário o diálogo para que as decisões sejam tomadas de forma coletiva visando o bem comum, uma soma de esforços individuais que constroem um esforço coletivo com o papel de melhorar as relações interpessoais dentro do ambiente escolar, bem como aumentar as potencialidades do ensino e forma de educar ofertadas aos alunos. Destacamos que o estágio em gestão proporciona o contato de estagiários enquanto futuros docentes/gestores de unidades escolares, por meio de observações e experiências vivenciadas, com o desenvolvimento da relação entre a teoria estudada em sala de aula como a prática profissional observada podendo ampliar a compreensão do funcionamento interno de uma instituição escolar, a realidade dinâmica que permeia a gestão de uma escola e as funções dos membros que compõem a instituição escolar. Assim, entendemos que a experiência do estágio em gestão educacional possibilita novas formas de ver e compreender o espaço educacional, bem como construção de possíveis soluções diante das situações e problemas identificados na rotina de uma unidade de ensino. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: . Acesso em: 18 ago. 2020. 12 BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 set. 2008. Disponível em: . Acesso em:18 de Ago de 2020. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO. Resolução-CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Disponível em: . Acesso em: 18 de Ago de 2020. LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Editora Heccus, 2011. LIMA, Maria Socorro Lucena; PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. São Paulo. Cortez. 2012. LUCK, Heloísa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. Rio de Janeiro: Vozes. 2013. PIMENTA, Selma Garrido.; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2009. PIMENTA, S. G. LIMA, M. S. L. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poiésis, v.3, n. 3 e 4, p. 5-24, 2006. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃOPROGRAD. Instrução normativa PROGRAD/ Fórum das Licenciaturas Nº 01, de 27 de SETEMBRO de 2013. Disponível em:. Acesso em: 18 de Ago de 2020. VEIGA, Lima Passos Alencastro. Formação de professores para Educação Superior e a diversidade da docência. Disponível em: file:///C:/Users/Windows/Downloads/dialogo- 12749%20(2).pdf2014. Acesso em: 07 de set de 2019

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