Oligopólio
Casos: Oligopólio. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: aquiestaele • 10/11/2013 • 1.421 Palavras (6 Páginas) • 1.246 Visualizações
INTRODUÇÃO
O oligopólio é uma estrutura de mercado caracterizada por um número pequeno de firmas, com alto grau de concentração local, ou de poder de mercado. As políticas adotadas pelos oligopolistas são tomadas de acordo com os efeitos sobre os seus rivais, como por exemplo: têm-se as políticas de preço que influem nos lucros e nas vendas dos concorrentes (AWH: 1979; p. 319-320).Neste tipo de mercado a ganância e a inveja para a obtenção do lucro maior possível, em detrimento dos participantes do mercado, é uma constante, ao considerar que a eliminação dos riscos e da incerteza devem ser a primeira tônica para a sobrevivência no mercado de produção e venda de um ou alguns produtos.Alguns exemplos mais comuns nos Estados Unidos são a Indústria Automobilística, formada por três firmas: General Motors, Ford e Chrisler que atuam em plena liberdade na dominação do mercado, visto que nenhuma firma que seja potente ameaça este império.
Ele é caracterizado por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado.O setor produtivo brasileiro é altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos: Industrias de papel, bebida, química, farmacêutica, montadoras de veículo e setor de cosméticos. O oligopólio apresenta como principal característica o fato de as empresas serem interdependentes.O oligopólio pode ser puro quando os concorrentes oferecem exatamente os mesmos produtos homogêneos, iguais, substituíveis entre si.
OLIGOPÓLIO
Oligopólio é uma “estrutura de mercado com pequeno número de empresas que dominam o mercado, formando barreiras à entrada de novas empresas” (PINHO; VASCONCELLOS, 2005). As organizações podem fazer parte do mercado oligopolista das seguintes formas: oligopólio concentrado (onde um pequeno número de empresas domina um determinado setor) e oligopólio competitivo (onde um pequeno número de organizações domina um setor com muitas empresas).Os principais fatores que irão funcionar como barreira na estrutura oligopolista, segundo Vasconcellos (1996), são a “proteção de patentes, controle de matérias-primas chaves, tradição e oligopólio puro ou natural” Este último ocorre porque alguns produtos só podem ser produzidos por empresas de grande porte, pelo fato de exigirem um grande arcabouço tecnológico, o que amplia os custos de produção e força, naturalmente, a baixa concorrência, uma vez que apenas um pequeno número de empresas suporta esse formato. A indústria automotiva é um exemplo de oligopólio natural.
Por conta da existência de um reduzido número de empresas dominantes no mercado, “elas têm o poder de fixar os preços de venda nos seus termos.” O objetivo é antecipar-se ao movimento do concorrente para agir de forma eficaz. Uma vez que, nessa estrutura, há uma interdependência entre as empresas, a alteração de preço ou qualidade de uma afeta, diretamente, as demais organizações de um determinado ramo. Wonnacott (1982) afirma que “o oligopolista é bastante cônscio da concorrência” (WONNACOTT; WONNACOTT)
O oligopólio é a estrutura que prevalece no Ocidente, incluindo o Brasil, em mercados como o de transporte aéreo e rodoviário, nos setores químico e siderúrgico, por exemplo.Em resumo, são descritos como características das organizações oligopolistas os seguintes pontos:
- Características de um Oligopólio
Existe um pequeno número de firmas produtoras, ou mesmo existindo um grande número de empresas, poucas dominam o mercado. As empresas produzem um produto homogêneo (Ex.: aço) ou um produto diferenciado (Ex.: automóveis), embora com substitutos próximos (o que caracteriza uma alta elasticidade cruzada).
As firmas têm uma considerável influência sobre os preços dos produtos no mercado. As empresas podem discriminar preços e não há uma teoria geral do oligopólio, apenas casos, porque eles são muito diferentes entre si.
Existem barreiras (obstáculos) de entrada e saída de firmas produtoras no mercado. Os lucros podem ser econômicos tanto no curto como no longo prazo. As barreiras podem ser naturais ou artificiais. No longo prazo, são possíveis alguns ajustamentos na indústria, sob a forma de entrada de novas firmas e saída das antigas.
Sobre essas características, Rossetti (2003) assegura não ser possível adotar uma rigorosidade na determinação das peculiaridades das organizações em oligopólio. Ele afirma que:as estruturas oligopolistas não se caracterizam por fatores determinantes puros e extremados. Os tipos possíveis e, de fato, observados na realidade são de alta variabilidade. Em todas as características desta estrutura de mercado, os conceitos são mais flexíveis, comparativamente aos casos extremados de concorrência perfeita e de monopólio.Vasconcellos (2002) concorda, afirmando que:Não existe um modelo ou teoria geral do oligopólio, porque eles são muito diferentes entre si (os produtos podem ser homogêneos ou diferenciados, podem ter um pequeno ou grande número de empresas, podem concorrer ferozmente ou formar cartéis, etc.). Cada caso é um caso, tornando impossível criar uma teoria geral do oligopólio.
Modelos de Oligopólio!
Podemos classificar as empresas oligopolistas através das seguintes determinações:
- Teoria Marginalista (neoclássica ou microeconomia tradicional): prega a maximização dos lucros no curto prazo igualando receita marginal e custo marginal (RMg = CMg), ou seja, maximizar o lucro total. “Essa hipótese exige que as empresas tenham um conhecimento adequado de suas receitas (portanto, da demanda por seu produto), bem como de seus custos.” Os modelos mais significativos são o cartel perfeito (oligopólio conivente e organizado), o duopólio, a liderança de preço (oligopólio conivente e não organizado) e a rigidez de preços ou demanda quebrada (oligopólio não conivente e não organizado).
- Teoria da Organização Industrial (moderna): objetiva maximizar o crescimento da empresa mantendo uma margem (mark-up) sobre os custos (princípio do custo total).A cada dia os consumidores detêm uma maior quantidade de informações e se dirigem a uma posição mais privilegiada na relação com as empresas. É o consumidor quem já está ditando as regras em diversos segmentos do mercado, devido ao fato de estar mais bem
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