Ovo de chocolate
Seminário: Ovo de chocolate. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LAURASCH • 1/4/2014 • Seminário • 354 Palavras (2 Páginas) • 193 Visualizações
Ovo de chocolate está até 23% mais caro nos supermercados de Porto Alegre
Alta constatada por levantamento de ZH teria origem na valorização do dólar, na queda da produção de cacau e no crescimento do consumo do produto no país
Lojas já vendem lançamentos desta Páscoa com aumentos até quatro
Cadu Caldas
cadu.caldas@zerohora.com.br
É bom avisar as crianças que o coelhinho pode não ser tão generoso neste ano. O preço dos atrativos ovos de chocolate, que já ocupam as tradicionais parreiras nos supermercados, subiu em média 12% em comparação à Páscoa de 2013, bem acima da inflação.
Conforme levantamento realizado por ZH, em um dos casos a alta chega a 23,8% — mais de quatro vezes a inflação acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março de 2013 (mês da Páscoa no ano passado) até fevereiro, que fechou em 5,68%.
Quanto maior o ovo, maior o aumento para o consumidor, aponta pesquisa da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Dependendo da marca escolhida, a disparada de preço pode ser ainda maior. No levantamento da entidade, o ovo de Páscoa acima de 500g subiu 13,1%. Outras guloseimas tiveram altas mais modestas, como caixa de bombons (7,6%) e bombons avulsos (4,4%).
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), entre os motivos para a elevação de preços está a alta do dólar, que teve impacto no valor do cacau e do petróleo, matéria-prima de boa parte das embalagens. Os produtos têm saído das fábricas até 10% mais caros.
Altas acima desse percentual seriam reajustes aplicados no varejo, conforme o aumento na procura.
— O consumo tem crescido principalmente por conta da nova classe média brasileira, que anos atrás não tinha condições para comprar produtos mais refinados — diz o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.
A queda na produção brasileira de cacau, no momento em que cresce a demanda mundial, também contribui para o aumento de preços. A safra brasileira deste ano teve queda em relação ao ano anterior. No ciclo passado, a Bahia, responsável por 60% da produção do país, colheu 180 mil toneladas da amêndoa. Neste ano, a quantidade não deve ser superior a 140 mil toneladas.
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