PIM II UNIP MARKETING

 RICARDO SILVA GOMES DOS SANTOS, RA 1526483

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM II

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Santo André

2016

INTRODUÇÃO

Trabalho desenvolvido para análise estratégica das posições econômicas tomadas pela empresa General Motors do Brasil, de modo que se leve em conta a instabilidade atual do mercado, estratégias para solução de problemas, sistema de cálculo de juros na venda de um veículo, sistema logístico, processo de compra e gerenciamento de estoque.

Após apresentação da empresa que será alvo deste projeto, a pesquisa será desenvolvida iniciando por uma breve apresentação da situação econômica do país, a crise política que se estende a economia, e como isso influencia no mercado automobilístico, e medidas que a empresa vem tomando, para minimizar possíveis impactos diante dos problemas encontrados. Posteriormente, correlacionando às informações encontradas junto ao conhecimento teóricos proporcionado na aula de economia e mercado, e proposta medidas cabíveis para situação atual. Concluído a primeira parte da pesquisa, será feito uma menção de como é feito os cálculos de juros provenientes da venda de um veículo, usando formulas e conceitos aprendidos nas aulas de matemática aplicada. Na última fase da pesquisa iremos conhecer um pouco mais da parte organizacional da General Motors do Brasil, como é feita a reposição de matéria-prima pelo sistema Just in Time, o modo que é feito o controle de estoques antes e após a crise econômica, além de uma breve apresentação do setor de compras.

Palavras-chave: Posições econômicas, instabilidade, crise política, cálculo de juros, organizacional e compras.

SUMÁRIO

1 – A EMPRESA.......................................................................................................  04

2 – PANORAMA ECONOMICO BRASILEIRO.......................................................... 05

3 – CRISE NO MERCADO AUTOMOBILÍSTICO...................................................... 07

4 – GENERAL MOTORS MEDIANTE A CRISE........................................................ 08

4.1 – AÇÕES NO BRASIL.................................................................................. 09

5 – CUSTOS DE VEÍCULOS.................................................................................... 09

5.1 – CÁLCULO DE FINANCIAMENTO............................................................. 10

6 – SISTEMA ORGANIZACIONAL............................................................................ 12

6.1 – SISTEMA JUST IN TIME........................................................................... 12

6.2 – SETOR DE COMPRAS.............................................................................. 13

7 – CONCLUSÃO...................................................................................................... 14

8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 15

1 – A EMPRESA

William C. Durant (1861-1947), um homem com grande visão estratégica, que era famoso como grande comerciante, fundou a General Motors em meados de 1908, utilizando a grande fama de um engenheiro mecânico da época o qual acabava de estabelecer um recorde de velocidade. Louis Chevrolet (1878-194) foi peça fundamental no projeto de Durant, ele foi contratado para participar de corridas com os modelos desenvolvidos, devido a sua grande fama não demorou muitos para que os modelos se tornassem um sucesso nos Estados Unidos.

Em 1910, Durant foi expulso de sua própria empresa, por amigos que o ajudavam a administrar o negócio, segundo eles devido a não ter aptidão alguma para estar a frente de um negócio no ramo automobilístico, mas isso não abalou Durant, que novamente fez um parceria com Louis Chevrolet, dando início a Chevrolet, empresa que levará o nome de seu principal piloto.

A Chevrolet foi fundada em 1911 lançando o famoso clássico Six, um carro confortável e espaçoso. Com um potente motor de 40 cavalos o que permitia atigir uma velocidade máxima de cerca de 65 milhas por hora. Lançado aproximadamente ao custo de 50 mil dólares atuais.

Como era de se esperar as vendas quebraram recordes, e novos carros foram lançados, nascia ai a primeira linha de carros Chevrolet. O sucesso foi tamanho que em 1917 Durant se tornou acionista majoritário da General Motors, voltando a frente de sua própria empresa e tornando a Chevrolet como uma divisão da mesma.  

Durant deixou a General Motors em 1920. Criando outra empresa denominada Wall Street, mas com a queda da bolsa em 1929 foi fatal para seu negócio, o levando a falência em 1936.

Louis Chevrolet também não teve um final muito feliz devido a uma grande depressão ele perdeu toda sua fortuna, chegando a trabalhar como mecânico na própria Chevrolet, cargo que ocupou até sua morte.

A Chevrolet por sua vez, não parava de crescer chegando a diversas vezes a ser líder no mercado automobilístico no mundo, seu desenvolvimento foi tamanho que diversas fábricas se espalharam pelo mundo, inclusive no Brasil, que conta com as fábricas de São José dos Campos, Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul estas no estado de são Paulo e Gravataí no Rio Grande do Sul e Joinville em Santa Catarina .

2 – PANORAMA ECONOMICO BRASILEIRO.

Não é segredo para ninguém a crise que nosso país se encontra, como tamanha incerteza política diante do atual processo de impeachment, da nossa atual presidente, a crise se estende a economia que cada vez mais gera desconfiança de investidores do mundo inteiro, estagnando o desenvolvimento do país e trazendo a tona índices catastróficos para economia de um país emergente, colocando em questão a possível recuperação deste “poço” que o país se encontra.

 Com a maior taxa de desemprego da população desde abril de 2004 que cerca de 13,4% da população estava fora do mercado de trabalho, hoje lidamos com cerca de 10,7% de brasileiros sem emprego, um número assombroso que traz diversos impactos na economia, partindo do mais simples, se o trabalhador não tem emprego, não tem dinheiro para movimentar a economia e sem movimentação econômica a crise é iminente.

Grande freada da economia doméstica, grande perca no grau de investimento externo, juros cada vez mais altos, crise no governo e desvalorização muito além dos esperado para a moeda brasileira, criam um cenário de grande incerteza e dificultam a tomada de decisões no setor corporativo. Que por muitas vezes tomam a decisão de demitir funcionários ou em casos extremos encerrar as atividades no país.