PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Freelancers Abrem Espaço Nas Grandes Empresas

1 INTRODUÇÃO

O casamento de profissionais dedicados ao que gostam de fazer e que cumprem suas tarefas no momento desejado com os empregadores interessados em reduzir os custos trabalhistas e abreviar a execução de seus projetos é uma tendência muito em voga no mercado de trabalho e presente nos diversos segmentos sendo os mais comuns nas áreas de jornalismo, design, propaganda, Web, tecnologia da informação, música e outros. Essa relação trata-se do freelancer, uma modalidade de emprego que tem crescido e tem tido boa aceitação por empregadores brasileiros (FONSECA, 2011; CHAVES, 2012; AGUILHAR, 2013).

Conhecido popularmente no Brasil como freela ou frila, este é o termo abrangente e derivado do inglês servido para descrever todas as práticas que estão além dos modelos tradicionais de trabalho. Em suma os freelancers são os profissionais autônomos, que se autoempregam em diferentes empresas ou, ainda, guiam seus trabalhos por projetos, captando e atendendo seus clientes de forma independente (KRUGER, 2012).

Com base na leitura na matéria de Ana Luiza Leal, publicada pela revista Exame em 14 de fevereiro deste ano, foi proposto o desenvolvimento deste trabalho que tem por objetivo aprofundar os conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas do primeiro semestre e responder cinco sobre o texto propiciando uma reflexão sobre o tema.

2 DESENVOLVIMENTO: RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES

2.1 QUESTÃO 1

De acordo com o texto, empresas como a IBM permitem a contratação de freelancers por conta de oferecerem serviços que podem ser executados de forma remota, ou seja, à distância. Nas organizações burocráticas que exigem a presença dos profissionais para a execução de duas atividades e projetos diversos essa modalidade de emprego encontra empecilhos. Somando as restrições impostas pelas leis trabalhistas (com a CLT no Brasil) a isso, a introdução dos freelancers no quadro de trabalhadores dessas empresas, parece distar da realidade, todavia as possibilidades de contratá-los não podem ser consideradas nulas já que há em países legislações que preveem as contratações temporárias. Além disso, deve-se considerar que as organizações burocráticas ainda estão arraigadas ao modelo tradicional de empresas controladas pelo estado devendo obedecer às normas que lhes são estabelecidas e oferecer boas condições a todos trabalhadores primando pela ordem social. Nas organizações transnacionais com monopólios capitalistas como a IBM, presente em mais de 170 países, não há porque de se seguir um padrão na relação empregatícia e obedecer legislações locais rígidas, mas sim ampliar as relações de mobilidade, flexibilidade e versatilidade oferecida por essa modalidade de emprego (LEAL, 2013).

2.2 QUESTÃO 2

De acordo com Ferreira (2005) modelo de gestão significa gerir através de um exemplo já existente realizando apenas as modificações necessárias para a necessidade de cada organização. Com base nessa depreende-se que em linhas gerais ele se refere-se à forma como as empresas organizam suas atividades (tarefas) e seus recursos (pessoas) com a aplicação de procedimentos (tecnologia), normas e regras (estrutura). Desta forma, a gestão da empresa reflete sua cultura organizacional (ambiente), seus valores, sua visão (objetivos) e missão (negócio). Considerando, portanto, a realidade das empresas ou organizações verifica-se que nas últimas décadas, elas têm se adaptado à novas demandas de mercado e a um relacionamento cada vez mais exigente por parte dos públicos com os quais interage.

Os teóricos da área têm proposto duas classificações para os modelos de gestão: o tradicional e o inovativos ou modernos. O primeiro modelo se subdivide em clássico constituído, por exemplo, por empresas familiares focada nas tarefas e estruturas; comportamental que busca atender pessoas e relações tendo os hospitais como exemplo; e pragmático ou neoclássico que prima pelos objetivos, eficiência e eficácia sendo bem representado pelas fábricas e montadoras. O segundo é subdividido em sistêmico com vistas ao ambiente e ao relacionamento de processos muito presente nas instituições de ensino e contingencial que se atem às variáveis e flexibilidade muito bem elucidada pelas multinacionais (FERREIRA, 2005).

As grandes empresas de tecnologia e internet como Facebook e Google, optam por este modelo e, geralmente, são apontadas como as mais inovadoras do mercado por possuírem modelos de gestão bem mais flexíveis e enxutos (KRUGER, 2012). Ao incentivarem seus colaboradores essas empresas fazem com eles se tornem autogerenciáveis, por eles terem liberdade para resolver seus problemas com mais autonomia além de favorecer o desenvolvimento de sua criatividade.

2.3 QUESTÃO 3

Quando o emissor precisa expressar a sua opinião ou discorrer sobre determinado assunto ele tem de utilizar alguns recursos linguísticos para que o receptor se convença daquilo que foi ouvido ou lido. Os métodos mais conhecidos e amplamente utilizados nos meio de comunicação para persuasão são a lógica e a argumentação. No caso da matéria elaborada por Ana Luiza Leal, publicada pela revista Exame em 14 de fevereiro deste ano, verifica-se que o recurso linguístico utilizado foi a argumentação que é por sua vez representada por várias maneiras. Assim, analisando os fragmentos destacados do texto define-se em A, foi empregada a argumentação de provas concretas ou princípio que se dá pela apresentação de dados, estatísticas e/ou percentuais; em B além de se fazer uso desse mesmo tipo de argumento empregou-se o argumento de autoridade parafraseando dados de uma empresa estadunidense, de provável credibilidade, respeito e prestígio; em C repete-se os dois tipo de argumentos apontados uma vez que são apresentados exemplos e acontecimentos tendo terceiros como fonte; em D e E constata-se um citações diretas, nesse sentido não é de se duvidar que trata-se de um argumento de autoridade, recurso este empregado para dar confiabilidade ao conteúdo e reforçar a própria tese apresentando alguém de reconhecida sabedoria ou competência para fomentar, corroborar ou defendendo o ponto de vista do autor.

2.4 QUESTÃO 4

Trabalhar no dia e a hora que quer, para quem e onde quiser parecem ser as mais tentadoras vantagens de ser freelancer,