Paper Técnicas De Gestão

TEORIA DA BUROCRACIA: OS DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO NUMA SOCIEDADE BUROCRATIZADA

Prof.

Faculdade Metropolitana

Engenharia Civil (– Técnicas de Gestão

RESUMO

Este trabalho aborda o tema teoria da burocracia: os desafios da administração numa sociedade burocratizada, do contexto histórico e seu surgimento, aos desafios na sociedade globalizada. Este trabalho tem como objetivo mostrar que a burocracia faz parte das empresas para melhor organização, tornando as mais eficientes e eficazes. Após o surgimento da globalização as empresas tiveram que se adequar da melhor maneira possível evitando problemas com a burocracia, embora na construção civil a burocracia seja um problema. Conclui-se que para se uma empresa reconhecida no mercado tem que investir em seus colaboradores utilizando várias metodologias visando a melhor solução de qualquer problema, sem que haja complicações com a burocracia.

Palavras-chave: Administração. Burocracia. Globalização.

1 INTRODUÇÃO

Este texto apresenta a história da burocracia e globalização até os dias de hoje, O objetivo é mostrar que com organização e dedicação pode se tornar uma sociedade burocratizada usando de eficiência e eficácia, se tornando países com desenvolvimento econômico e social.

O texto mostra com muita clareza os benefícios que a sociedade adquiriu com o surgimento da burocracia utilizando de planejamento e metas. Com o surgimento da globalização a necessidade das empresas acompanharem o crescimento, não veio apenas dos patrões, mas sim dos colaboradores.

Serão apresentados quais pontos são necessários para que uma empresa e seus colaboradores tenham sucesso, mesmo que seja uma tarefa não muito fácil, devido a burocracia ter muito envolvimento em qualquer setor, principalmente na construção civil.

2 DESENVOLVIMENTO

O surgimento da teoria da burocracia na administração foi na década de 1940, visando suprir as críticas das organizações existentes; como a teoria clássica e a de relações humanas. Porém a origem da burocracia foi a partir da descoberta e estudos de Max Weber (1864-1920). Para as empresas ou organizações a burocracia tem um entendimento como sendo um local onde são armazenados muitos papéis que vão se avolumando prejudicando soluções rápidas e eficientes, ou seja, local da tão falada parte burocrática.

Para Taylor “o grande objetivo da administração era pagar salários melhores e reduzir os custos de produção, [...] garantindo o máximo de prosperidade para ambos os lados, patrões e empregados”.

Para Weber a burocracia é contraria, porque ele acreditava que as organizações ou empresas eram eficientes por natureza própria. Conforme Weber haviam três tipos de poder: O Tradicional – predominam-se patriarcas e patrimonialistas; O Carismático – tem características místicas e personalísticas, onde há seguidores, devoção e autenticidade; O Burocrático – contém normas impessoais e hierárquicas, como em repartições públicas ou exército;

Weber ainda destaca três principais fatores que favorecem o desenvolvimento da burocracia. O desenvolvimento de uma economia monetária onde a moeda assume o lugar da remuneração; O crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas e a superioridade técnica que serviu como uma força autônoma.

O mecanismo burocrático é como a máquina é para os métodos de produção não mecanizados. Assim como a precisão, velocidade, certeza e direção, a burocracia planejada é superior as outras por ter formas diferentes de administrar, tratando-se tarefas complexas e trabalho burocrático. De acordo com Chiavenato (2003):

Nas sociedades legais, racionais ou burocráticas, a dominação é tipo legal, o povo obedece às leis por acreditar que elas são decretadas por um procedimento escolhido pelos governantes e governados. A burocracia, então, é o aparato administrativo na dominação legal.

Após algum tempo surgiu a Globalização que foi um ponto muito forte na nova história que veio à tona por volta dos séculos XV e XVI, juntamente com as descobertas marítimas e grandes navegações.

Com isso o homem europeu conheceu outros povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Com a queda do socialismo a globalização acabou efetivando-se de vez no final do século XX, dando origem ao Neoliberalismo que foi ao alge na década de 1970. Outro ponto importante da globalização foi o preço baixo da produção das indústrias, que produziam em vários países reduzindo custos.

Tiveram países que utilizaram os benefícios da globalização para superar os outros, assim conhecidos como os Tigres Asiáticos que são Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul e Cingapura onde investiram muito em tecnologia e educação, que como resultado se tornaram países com alto desenvolvimento econômico e social.

A globalização começou a circular no final dos anos 80, que de todas as mudanças a globalização foi a que causou mais impacto. Delfim Neto (1996) afirma que:

A Globalização é a revolução do fim do século. Com ela a conjuntura social e política das ações passa a ser desimportante na definição dos investimentos. O indivíduo torna-se uma peça na engrenagem da corporação. Os países precisam se ajustar para permanecer competitivos em uma economia global e aí não podem ter mais impostos, mais encargos ou mais inflação que os outros.

Com a globalização a necessidade das empresas inovarem e evoluírem cresceram consideravelmente fazendo parte da rotina de todos os colaboradores. Com isso surgiu o just-in-time, que nada mais é que um espaço para debater e expor a solução para os problemas que vão surgindo no dia a dia. Os colaboradores vão sendo treinados em diversas metodologias para assim terem mais capacidade para solucionar os problemas.

Já o Design for Manufacturability (ou engenharia simultânea), foi a que mais se destacou em soluções sobrepostas