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Por:   •  25/4/2013  •  743 Palavras (3 Páginas)  •  633 Visualizações

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Entre os profissionais de gestão de pessoas um dos assuntos mais comentados nos últimos tempos tem relacionado-se as gerações organizacionais e as formas como eles se comportam e convivem nas organizações. Muitas organizações têm enfrentado grandes problemas com relação a profissionais de gerações diferentes que não conseguem trabalhar juntos e isso tem prejudicado o andamento das atividades das empresas.

As gerações Tradicionais, Baby Boomers, Geração X e Geração Y; são divisões que se fazem levando em conta alguns fatores comportamentais que pessoas de idades semelhantes têm em função de fatos históricos e sociais que aconteceram, sobretudo, no seu período educacional. Abaixo um pouco sobre os traços de cada uma dessas gerações:

Tradicionais (nascidos até 1950): são profissionais que estão no mercado, mas muitos deles em fase de aposentadoria; são pessoas que tem um nível de dedicação elevadíssimo, e estão sempre dispostos a sacrificar-se em prol da carreira e da organização; acreditam e aguardam recompensas tardias. Uma forte característica é o respeito à hierarquia, são burocratas e formais. As empresas valorizam muito esses profissionais, sobretudo as empresas mais centenárias que com estilos culturais muito marcantes pela hierarquização; tanto que as organizações têm resgatado esses profissionais de suas aposentadorias e realocado os mesmos nas empresas, pela sua expertise para o negocio da empresa e principalmente por estes reagirem muito bem à pressão. Socialmente são muito ligados aos valores, as culturas e a fidelidade; traços levados para a sua postura profissional.

Baby Boomers (nascidos entre 1951 e 1964): profissionais altamente disciplinados, mas com grande espírito transformador; buscam reorganizar e reestruturar as organizações. Seu comportamento quanto à autoridade e a hierarquia são um tanto quanto cético. Extremamente viciados no trabalho: workaholic’s por natureza. O mercado e as organizações valorizam muito estes profissionais, que tendem a ser priorizados sobre os de outras gerações, pois sua paixão pelo trabalho faz com que tenham excelente desempenho como lideres e na atuação quando sobre pressão. Buscam atuar no curto prazo nas ações no trabalho, até mesmo por verem que o mercado é muito competitivo e com mudanças rápidas.

Geração X (nascidos entre 1965 e 1983): trabalho é importante, mas a vida pessoal precisa existir; por isso buscam sempre equilíbrio entre ambas. Eles são valorizados nas empresas, pois tem grande espírito de liderança, são orientadas as ações e muito bem informados. Muito empreendedores, levam esses traços para as organizações, conseguindo renovar as equipes com expertise em prol de grandes resultados para a organização. São muito ligados a carreira; mas não estão enraizados em uma organização; buscam empresas desafiadoras e que possam possibilitar uma ascensão na carreira. Estes profissionais estão nas organizações atualmente, e muitos deles começando a dirigir-se a cargos de chefia; são muito abertos ao dialogo.

Geração Y (nascidos entre 1984 e 1990): estão a pouco no mercado de trabalho, mas já chegaram causando grande polemica nas organizações pelo seu comportamento enquanto profissionais. Nascidos junto com a Internet, trazem como característica serem altamente conectados e por isso gostam de respostas rápidas, de trabalhar individualmente

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