Plano de Marketing das Casas Bahia
Pesquisas Acadêmicas: Plano de Marketing das Casas Bahia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ojunior • 19/9/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 9.048 Palavras (37 Páginas) • 2.866 Visualizações
Plano de Marketing das Casas Bahia
INTRODUÇÃO
Missão: Realizar o sonho dos nossos fregueses proporcionando a melhor experiência de compra, com um modelo de gestão focado na solidez do negócio, no respeito e na dedicação total aos nossos clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros.
Visão: Ser uma empresa de atuação e reconhecimento internacional que atende às necessidades de todas as classes sociais nos mercados em que atuamos, com eficiência e rentabilidade, contribuindo para o crescimento do Brasil.
Valores: Humildade, Disciplina, Equilíbrio Emocional, Garra, Determinação e Eficiência.
As Casas Bahia é constantemente citada em pesquisas de lembrança de marca mais presente na mente dos brasileiros, abrangendo 55,3 milhões de lares (99,74% do total Brasil), anunciando em 379 emissoras de TV aberta e, também, em 19 canais por assinatura, cobrindo 5,5 milhões de lares. Além disso, complementam e reforçam o seu plano de mídia outras 335 emissoras de rádio, 84 jornais, 5 principais revistas semanais de interesse geral e diversas modalidades de mídia out-of-home (outdoor e painel, em locais de grande visibilidade, monitores em elevador, metrô e ônibus urbanos).
Novas mídias engrossam, ano a ano, o escopo publicitário da rede, como a inserção de novas emissoras de TV a cabo e ações inéditas na web. Em 2010 foram produzidos mais de 19 mil anúncios para jornal, outros 255 para revista, cerca de 3 mil filmes (hard sell, institucionais e de ações especiais) e mais de 3 mil spots para rádio.
Tecnologia de ponta - A Casas Bahia é benchmark em tecnologia da informação no varejo. As instalações do Centro de Tecnologia da empresa, localizado no complexo da matriz, em São Caetano do Sul, têm classificação de disponibilidade nível 3, de acordo com o IBM Real Estate Engineering Group, ou classificação Tier III pelos critérios do Uptime Institute, que significa garantir operação 24 horas/dia, em sete dias da semana e 365 dias no ano, ou seja, disponibilidade de 99,99% ao processamento de dados da rede.
Toda a gestão da empresa é feita em tempo real por meio de um programa desenvolvido especialmente pela Casas Bahia para monitoramento de vendas, faturamento, produtos, reposição de mercadorias, controle de entregas, entre outras atividades. Além disso, foi implantado a tecnologia de código eletrônico de produtos por meio de etiquetas inteligentes, o RFID, que trouxe melhorias significativas nos processos da empresa.
HISTÓRIA DA EMPRESA
Tudo começou com o sonho de um mascate, por volta de 1950, quando o imigrante polonês, naturalizado brasileiro, Samuel Klein andava pelas ruas de São Paulo observando a quantidade de nordestinos que desejavam fazer compras a prazo sem sucesso, devido aos preconceitos e discriminações por parte dos comerciantes locais.
Com a percepção aguçada de vendedor nato, Samuel logo entendeu que os nordestinos eram bons pagadores, e de olho neste mercado promissor, montou uma pequena loja em São Caetano do Sul em 1957, com 800 clientes cadastrados.
Começou vendendo artigos de cama, mesa e banho, para logo depois investir no setor ainda inexplorado de móveis e eletrônicos, oportunidade com uma demanda crescente nas classes C, D e E.
Atualmente as Casas Bahia têm 573 lojas em 16 estados brasileiros, inclusive na Bahia, e mais de 16 milhões de clientes, mais de 56 mil funcionários, e mais de 7 mil itens em seu portfólio de produtos.
Cronologia
1952 – Samuel Klein chega ao Brasil e vai se instalar com a família no ABC onde inicia seu trabalho de mascate, vendendo cobertores aos trabalhadores de baixa renda, já que sendo provenientes do norte e nordeste com clima quente precisam de algo para aquecê-los na terra da garoa;
1957 – Samuel Klein inaugura a primeira loja da rede que então tinha o nome de Casa Bahia em homenagem aos imigrantes nordestinos, fregueses do mascate;
1962 – É fundada a Bartira em São Bernardo do Campo SP, maior fabricante de móveis da América Latina, que passaria a integrar o Grupo Casas Bahia em 1981;
1970 – Obteve o controle acionário da financeira Intervest com o intuito de melhorar o sistema de financiamento direto ao consumidor, além de abrir sua primeira filial na cidade de São Paulo, no bairro de Pinheiros;
1981 – Aquisição da Fábrica de móvel Bartira. A expansão da agora rede de lojas entrou numa crescente a partir daí. Com a aquisição de outras empresas do setor, como as lojas Piratininga, Ultralar, Modelar e Garson e as redes Columbia, Tamakavy (que pertencia ao grupo SS) e Domus, a Casas Bahia chegou à 100ª loja na década de 1980, ano do início dos trabalhos dos filhos de Samuel Klein, Michael e Saul;
1990 – A expansão da rede explode expandindo-se para os estados de Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina;
1996 – Foi inaugurado o Centro de Distribuição em Jundiaí, o maior da América Latina e o segundo maior do mundo;
2000 – foram abertas unidades em Goiás, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul;
2004 – firmou parceria com o banco Bradesco. Até então, as Casas Bahia financiavam cerca de 80% de suas vendas, o que significava na época uma carteira de crédito de R$ 4,5 bilhões, considerando as vendas de R$ 6 bilhões de 2003 (em 2006 já eram mais de R$ 11 bilhões). A maior parte da carteira era financiada com recursos próprios e apenas R$ 1 bilhão era captado no mercado financeiro;
2003 – A maior loja sazonal do mundo: A Super Casas Bahia, mais de 1 milhão de visitantes e faturamento de R$ 30 milhões;
2004 – Segundo um levantamento feito pela Casas Bahia nessa última edição, cerca de 97% dos frequentadores da Super Casas Bahia eram das classes sociais A, B e C, com média de idade de 33 anos e cerca de 62% eram mulheres;
2005 – O Bradesco passa a vender produtos financeiros aos clientes da Casas Bahia, como cartões e seguros, com a instalação de quiosques na rede de varejo. Isto pode teoricamente ser bastante vantajoso para o grupo Bradesco sob o ponto de visto estratégico, em termos de ocupação de espaços mercadológicos (notadamente em crédito e cartões) com pouco ou nenhum investimento adicional em tecnologia, pontos de venda e recursos humanos e, claro, também podendo trazer vantagens de médio prazo para o grupo varejista;
2007 – Inauguração do prédio Ana Klein. Instalado no complexo da matriz da empresa, em São Caetano, totalmente
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