Plano de Marketing de Emrpesa do Sistema Financeiro
Por: rodrigo.jorge • 8/10/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 2.442 Palavras (10 Páginas) • 178 Visualizações
Não foi atualmente que se criou um acirramento da concorrência entre as empresas do sistema financeiro, hoje ele apenas aumentou. Essa guerra travada a anos mudou de configuração com o desenvolvimento tecnológico que permitiu a entrada de novos players, menores, mas robustos, havidos por uma fatia do imenso mercado.
Estes neofilos tem por base software superdimensionados que fazem 99% de todo o trabalho, de alto custo de implantação mas baixíssimos custos variáies, inclusive com baixa mão de obra.
Qual será a alternativa dos Bancos tradicionais para manterem seus clientes?
- Análise ambiental da empresa
Os últimos anos do setor bancário no Brasil e no mundo foram marcados pelo desenvolvimento tecnológico. Este advento mudou o negócio como um todo e permitiu entrada de novos concorrentes, estes com características bem peculiares.
O desenvolvimento de software e da internet como um todo permitiram a despersonalização do serviço bancário, como em vários outros ramos de atividade, mas com uma particularidade, o ingresso de novos players, menores, mas com menor custo e estrutura decisória, mais velocidade e com toda a sua estrutura baseada em tecnologia.
Com sua operação sedimentada em software superdimensionados, que praticamente realizam a operação em propriamente dita, bem como atendem ou facilitam o atendimento das demandas do cliente, estas fintechs ( sigla oriunda da junção em inglês das palavras financeiro e tecnologia) que possuem baixa estrutura organizacional e baixo custo, o que lhe permitem oferecer serviços mais baratos do que o Bancos tradicionais.
Segundo o SENAC (2019), a ABStartups (2017), afirma que “as startups são empresas em fase inicial que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, desenvolvendo rápido de crescimento. Ao contrário dos bancos tradicionais, as fintechs oferecem seus produtos e serviços em plataformas totalmente digitais, como os aplicativos para celulares e tablets. Seu modelo de negócio complacente e flexível busca chegar o mais próximo possível das necessidades de seus clientes. “
São poucos produtos, de alta lucratividade, cuja operação é simples por um lado mas customizada por outro. Em outros palavras, apesar de ser um produto genérico, é possivelmente adaptável ao cliente, em um procedimento simples, realizado por ele próprio.
Estas empresas têm abocanhado uma fatia pequena do mercado até o momento, mas com grande potencial de expansão, mas relativamente, mudou jogo de oferta o procura no deste mercado, não por causa dos produtos e da plataforma digitais, visto que isto os Bancos tradicionais conseguem oferecer, mas por poderem não cobrar ou cobrar valores menores por serviços prestados, como contas sem Pacotes de Serviços ou cartões de crédito sem anuidade.
Ainda segundo o SENAC (2019):
O surgimento das fintechs está revolucionando o setor financeiro e um dos seus impactos é que os principais atuantes assumam novos posicionamentos, em 2016, o Citibank elaborou o relatório “Citi GPS: Global Perspectives & Solutions” com o objetivo de esclarecer como as fintechs estão mudando o mercado e forçando os bancos a inovar.
Neste cenário de guerra encontramos o Banco do Brasil. Um empresas de economia mista, que portanto tem como principal acionista o governo federal, mas que se comporta como realmente deve se comportar no mercado, um empresa privada de capital público, sendo hoje em lucro o 3º maior Banco do pais, seguido muito de perto pelo Santander, 4º colocado, em um mercado onde os cinco primeiros, incluindo neste caso a CEF, representam de forma geral, noventa por cento.
O Banco de destaca dos demais em vários quesitos, é a intuição financeira mais sustentável do mundo segundo a Corporate kniths, conforme a Agência Brasil, também integra o seleto grupo de empresas brasileiras que compõem o índice Dow Jones de Sustentabilidade, e aqui no Brasil, faz parte das empresas do novo mercado da Ibovespa.
Como se isto não fosse suficiente, o Banco é detentor da segunda maior carteira de crédito consignado do Brasil e a maior carteira de crédito agrícola, e dentre as empresas do ramo financeiro tem o aplicativo melhor avaliado tanto na Apple Play quanto na Play Store, lojas de aplicativos do sistema IOS e Android respectivamente.
O Banco é detentor da marca mais conhecida e da marca mais valiosa do Brasil em relação aos seus pares do sistema financeiro, mas vem experimentando de sobremaneira a concorrências das fintechs.
Nos últimos anos, duas grandes fintechs do segmento de conta corrente e uma do setor de investimentos vem incomodando muito o mercado Bancário tradicional. O primeiro deles, o Nubank, atingiu em junho do ano passado mais de 10 milhões de clientes, segunda Infomoney, e conta com apenas 2500 funcionários, sendo de 500 deles da área de tecnologia. Essa fintech é bem interessante, pois chama a atenção o quadro enxuto frente a quantidade de clientes, o que se justifica pelos softwares com dissemos acima, e por apresentar prejuízos ano a ano, o que, segundo o CEO da companhia faz parte da estratégia da corporação, primeiro criar a base, em seguida rentabiliza-la.
Em segundo vemos o Banco Inter, que tem uma estrutura de funcionários parecida com a do Nubank mas tem uma estratégia diferente. Mais capitalizado, consegue entrar mais forte no seguimento de empréstimos consignado, o que lhe permite aferir lucros nos últimos anos, muito embora o Nubank seja maior e mais conhecido entre o público em geral.
Quanto a fintech do setor de investimentos, a XP Investimentos despontou no cenário nacional, transformando dos produtos tradicionais(analógicos) em produtos digitais, a partir do uso da tecnologia e da criatividade. Além de oferecer conta corrente e investimentos diretamente pelas plataformas digitais (celular, tablet ou Internet banking) o que no início os Bancos tradicionais não faziam, também reduziram ou mesmo deixaram de cobrar taxas e tarifas como comissão de corretagem e custodia de títulos, o que propiciou um crescimento exponencial.
No ano passado a XP Investimentos foi vendida ao Itaú e está sendo estruturada para ser a maior corretora do Brasil, aproveitando o melhor dos dois mundos, caminhando entre o tradicional e confinável de uma forma a atender os anseios dos dois públicos.
O maior problema enfrentado pelo Bancos em relação as fintechs não está diretamente ligado aos negócios que elas estão realizando neste momento, mas que podem vir a fazer, e com quem.
Os Bancos tradicionais gozam do respeito público e de uma imagem sólida, de segurança, de confiabilidade que vem mantendo seus negócios, mas vem sua base de clientes mudar dia a dia, por vários aspectos. As fintchs tem se aproveitado deste novo perfil de consumidor, que não tem apego a empresa com que negocia, espera uma vantagem, e transaciona com que lhe oferece, assim, as fintechs vem crescendo muito dentre o público mais jovem, que possui maior conhecimento.
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