Portifólio Freelancers
Tese: Portifólio Freelancers. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: CamilaVogel • 29/5/2013 • Tese • 2.807 Palavras (12 Páginas) • 267 Visualizações
Portifólio Freelancers
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 12
1 INTRODUÇÃO
Cada vez mais, as organizações, estão procurando flexibilidade, pessoas que desenvolvam novas ferramentas de trabalho, comprometidas em fazer a diferença, para que possam melhorar progressivamente o atendimento às necessidades do mercado. Sendo a solução para a maior parte das organizações, os Freelancers, mão de obra terceirizada, satisfaz plenamente os desejos dos empresários.
2 DESENVOLVIMENTO
Atualmente vivemos uma fase de transações e também transformações, aonde vamos de um mundo de organizações burocráticas – baseadas na formalidade, em um regime interno praticamente inflexível e onde a contratação de funcionários é direta -, e entramos onde organizações transnacionais, como a IBM, por exemplo, tomam preferência pela contratação terceirizada, que por conseqüência possuem custos baixos e leis pouco rígidas proporcionando, maior flexibilidade.
Nos últimos tempos, com a evolução acelerada da tecnologia, a economia determinou um novo e poderoso modelo de produção que se baseia em redes sociais, abandonando a hierarquia e o controle. Os novos tempos são influenciados pelas plataformas digitais que transbordam com a infestação da internet. A IBM é uma referencia mundial no pioneirismo no uso de redes sociais, desde que a companhia resolveu liberar e incentivar as redes como uma maneira de compartilhar conhecimento e aprender junto com os consumidores. A maior rede de relacionamentos do mundo atualmente é o Facebook, aberto a todos os usuários, incluindo estudantes, pessoas e empresas e ainda foi a primeira rede a abrir a plataforma para que programadores de softwares criassem uma série de aplicativos para os usuários. Outro método que merece atenção é o usado pelo Google, onde os líderes desejam que seus empregados tenham discussões abertas sobre seus objetivos e como atingi-los. Essa estrutura promove a transparência, pois seus funcionários conseguem ver e contribuir para a função de liderança. Os métodos da Google atraem talentos, pois ela acredita que é possível liderar usando uma visão compartilhada por todos. Enquanto muitas empresas usam de um controle burocrático e linear, a Google permite que seus empregados determinem e mantenham seus próprios padrões. Tanto o Facebook quanto a Google torna possível escolher grupos específicos de usuários para compartilhar o conteúdo.
Os modelos de gestão usados pelo Google não são iniciativas isoladas, elas emergem da necessidade do capital para manter seus padrões de lucros. A lógica do modelo não é exatamente nova, pois, o capital sempre procurou transformar o conhecimento em mercadoria e direcionar a educação profissional em seu benefício. Por outro lado, as pessoas são curiosas e sempre se sentem facilmente motivadas a interagir e aprender umas com as outras, em famílias, clãs, comunidades, e, naturalmente, nos locais de trabalho.
A diferença entre a forma de compartilhamento natural do conhecimento e as novas formas de compartilhamento, promovida pelas organizações, é o gerenciamento, manipulação e controle rigoroso do processo de aprendizagem a partir unicamente dos interesses do capital, fato que significa uma mudança sem precedentes na forma de gestão e educação de pessoas para o trabalho nas organizações ao interferir direta e claramente na cultura organizacional e ao criar propositadamente um imaginário enganador na organização. Esta nova forma de controle sobre o aprendizado organizacional constitui-se na forma mais sofisticada de apropriação e alienação do trabalho iniciada pelo Taylorismo/Fordismo que se apropriou dos movimentos, tempo e ritmos do trabalhador, e que agora exige a apropriação por parte do capital também da teleologia, do conhecimento tácito, do desejo, do abstrato, das formas de interação e da criatividade coletiva. É importante registrar que, paralelamente a novas formas de gestão, estão sendo mudadas as relações de trabalho que, se antes obedeciam a um padrão legal e normativo surgido nos anos trinta e que garantiam estabilidade e direitos trabalhistas para o trabalhador, agora começam a apresentar uma nova possibilidade, ou seja, de serem “desreguladas” e “flexíveis”, baseadas em contratos implícitos, ou seja, verbais e não formalizados.
Segmentos da indústria e do comércio, geralmente desfrutam dos benefícios da contratação por tempo determinado, visando os picos de altas vendas. No caso das multinacionais, existe pressa para dar inicio à operação e, as nacionais é a urgência de aumentar a participação no mercado. O profissional que deseja se disponibilizar para um contrato também deve ter habilidades como, bom relacionamento interpessoal, capacidade gerencial e flexibilidade.
A nova realidade do mercado exige reações rápidas e acertadas às mudanças cada vez mais profundas e mais freqüentes. Neste mundo globalizado, no qual os recursos materiais, financeiros e tecnológicos estão disponíveis a todos, somente o conhecimento das pessoas que fazem parte da organização é capaz de fazer a diferença.
Os avanços tecnológicos e o ambiente globalizado provocaram profundas alterações na maneira que as pessoas se relacionam com o mundo, na interação das organizações com o seu público interno e com seu ambiente externo. Nesse contexto, as empresas são impulsionadas à busca do desenvolvimento e da criação de recursos que lhes confiram diferenciais competitivos. O conhecimento constitui a base da formação das competências organizacionais, que propiciam as organizações condições para a sua sobrevivência e competitividade.
Entre as principais características do sistema flexível pode-se destacar a fabricação de produtos versáteis e de qualidade, não rígidos,
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