Produção Textual Individual UNOPAR 1° SEMESTRE Administração - Estrutura Do Mercado Do Setor Supermercadista

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................6

REFERÊNCIAS............................................................................................................7

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento tecnológico e a estabilização da moeda com o Plano Real na década de 1990, foram fatores que propiciaram uma evolução significativa na estrutura do setor supermercadista brasileiro, tanto no aumento do faturamento, quanto na expansão das grandes empresas do setor. Essa significativa evolução acontece, principalmente, pela entrada de grandes redes varejistas internacionais no mercado brasileiro, como por exemplo a norte-americana Wal Mart, entre outras.

Com a saturação deste setor, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, essas empresas viram no Brasil um novo mercado consumidor, com grande potencial lucrativo, pois não encontraram grande concorrência de outras redes de supermercados aqui no Brasil. Essas grandes empresas se expandiram rapidamente em nosso país através de aquisições de outras empresas e também através de fusões com as redes varejistas já existentes em nosso país. Esse processo de entrada das grandes redes varejistas internacionais causou um maior índice na concentração de mercado no setor supermercadista.

2 DESENVOLVIMENTO

No Rio Grande do Sul esse cenário não é diferente, segundo dados do Ranking da AGAS – Associação Gaúcha de Supermercados – de 2013, a concentração de mercado no setor teve um aumento significativo. Esse ranking indica que juntas, as dez maiores empresas do setor obtiveram um faturamento de R$ 12,09 bilhões, em 2013, representando 55,20% do faturamento total do setor. Em 2012, as dez maiores companhias atuantes no Rio Grande do Sul tinham 50,39% do faturamento do setor. Ainda segundo a AGAS, as duas maiores empresas do setor (Wal Mart e Zaffari) são responsáveis pelo faturamento de R$ 8,81 bilhões, ou seja, mais de 70% dos R$ 12,09 bilhões faturados pelas dez maiores empresas do setor supermercadista gaúcho.

Analisando esses dados da AGAS, observamos que a estrutura do setor de supermercados do Rio Grande do Sul é constituída por várias empresas. Porém, algumas dessas empresas detêm maior poder de mercado que outras, porém existem concorrentes próximas, ao contrário do monopólio, em que existe apenas uma empresa comercializando ou produzindo determinado produto, não tendo nenhuma concorrente próxima no mercado. Assim pode-se dizer que o setor supermercadista gaúcho pode ser definido como um oligopólio.

Segundo Kon (1994) os oligopólios podem estabelecer seus preços a partir de acordos organizados ou não organizados. Os acordos organizados são aqueles que as firmas de determinado setor se reúnem e combinam o preço a ser estabelecido, como nos cartéis. Esse tipo de formação além de ser antiético do ponto de vista moral, é considerado crime aqui no Brasil. Por sua vez, os acordos não organizados podem ser do tipo coniventes, em que há acordo informal entre as firmas, que também é uma prática antiética; ou não coniventes, em que os preços são estabelecidos por ações independentes, como por exemplo a “guerra de preços” que