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Propaganda Politica

Por:   •  11/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.117 Palavras (9 Páginas)  •  338 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

No trabalho a seguir, a agência ON apresentará o estudo técnico que envolve as características da produção audiovisual e as definições de obrigatoriedade e limitações das produções audiovisuais para campanhas políticas. Apresentaremos também o perfil do nosso candidato e o roteiro para produção do vídeo do mesmo, desenvolvendo, assim, a linguagem e produção de TV da campanha política.

  1. ESTUDO TÉCNICO
  1. CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL PARA CAMPANHA POLÍTICA

A) História:

Não há como falar sobre as características audiovisuais em uma campanha política, sem antes saber do que se trata o termo “audiovisual”, segundo o dicionário Aurélio trata-se de “1. O que diz respeito simultaneamente ao ouvido e à vista” ou seja uma comunicação linkada entre o sentidos visão e audição, se a mensagem não for por estes dois sentidos já não trata-se de audiovisual.

Pode-se dizer que o dialogo audiovisual existe desde o começo da humanidade, quando o homem da caverna movimentava-se e emitia sons por sua boca para se comunicar com um outro indivíduo ou amedrontar seus inimigos. Porém, esse tipo de interlocução tornou-se poderoso em meados dos anos 30 com o nascimento da Televisão. É claro que naquela época havia pouca programação e as pessoas ainda não sabiam para que servia aquela caixa mágica que aprisionava as pessoas. A política sempre esteve por trás da TV, afinal, quando foi descoberto que o poder de comunicar-se com a massa era maior que o que se tinha com o rádio, a adaptação a esse novo meio não foi assim um bicho de sete cabeças. Grandes acontecimentos históricos foram transmitidos pela TV, como, por exemplo, a chegada do homem a Lua em Julho de 1969. Além disso, presidentes como John Kennedy e Richard Nixon já usavam essa ferramenta para seus anúncios políticos.

Nos anos 50, a TV chegou no Brasil pelas mãos de Assis Chateaubriand com a Rede Tupi. Em 1965, a Rede Globo de Televisão iniciou suas atividades, que se mantém até os dias de hoje. Por mera coincidência ou não, em 15 de Julho do mesmo ano foi instituído, por meio da Lei Nº 4.737 o horário eleitoral gratuito, que hoje é regulamento pela Lei Nº 9.504/97. Trata-se de um horário destinado aos partidos e seus candidatos para apresentarem propostas e discutir assuntos pertinentes a politica brasileira.

A partir desta data, o meio audiovisual passou a ser a ferramenta mais utilizada pelos políticos devido à sua imensurável força. Os brasileiros já estavam adotando a TV como parte de um membro mais velho da família, que sabia de tudo um pouco, porém o que as pessoas não imaginavam, ou muitos faziam vista grossa, era o poder de manipulação de massa que nela se agregava.

  1. Características:

Como em qualquer produção de televisão, os horários políticos também passam por varias fases, como pré-produção seguindo um roteiro, sistema de captação de áudio e uma pós-produção que é mais usada nos tempos atuais. Esse tipo de programa segue algumas regras, como limite de tempo de exibição, obrigatoriedades informativas, número de lei que regulamenta, nome do partido, legenda, etc.

Como o comportamento de um político é fundamental para cativar o povo, sua postura diante das câmeras deve ser previamente orientada. Desde um gesto, um sorriso, pausas para respiração, tudo é cuidadosamente pensado para que a mensagem seja transmitida de forma clara e objetiva. E não para por aí. Atentam-se também à entonação da voz para passar confiança e credibilidade. Além disso, faz-se necessário vestir-se de forma adequada. Trajes sociais com cores neutras são fundamentais para uma boa apresentação, que pode ser complementada com alguns adereços que remetem ao partido, como um broche por exemplo. É possível também aplicar as cores do partido no ambiente, reforçando sua identidade visual.

Sempre foi muito comum gravar esses programas eleitorais em estúdios pois a um controle de luz excepcional: uma luz principal, uma para o fundo e uma para preenchimento só para começar a brincar. Alguns políticos e partidos abusam do OFF (termo utilizado em TV quando há uma locução onde a imagem apresentada não é do locutor). Tudo isso só é possível por causa dos profissionais que atuam por trás dos bastidores, ou seja, é a partir deles, pois ajudam na gravação e através de pesquisas, que um politico sabe o que o povo quer ouvir e como o povo quer ver esse partido ou candidato.

Em tempos atuais, onde as grandes empresas de publicidade e propaganda buscam sair do “arroz com feijão” e apresentar algo novo, pode-se dizer que um candidato que ganhou grande repercussão popular foi o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva. Seu sobrenome já ajuda baste por ser algo muito próximo do povo brasileiro, além de sua imagem haver sido trabalhada com o tempo, sempre lutando por uma classe trabalhadora e humilde. Seus programas eleitorais apresentavam canções populares de várias regiões do país, principalmente do nordeste enfatizando a sua origem. Alguns efeitos como o Slow Motion (efeito visual onde o vídeo é apresentado em uma velocidade mais lenta) foram usados para emocionar o público. Em alguns programas não se apresentavam o candidato, mais sim um personagem atuando com texto impecáveis e utilizando marionetes com uma linguagem super nova e criativa.

Outra ferramenta que pode trabalhar o audiovisual nos tempos de hoje é a Internet, ou melhor dizendo, a tecnologia de streaming de vídeos. Nesse caso, o partido ou o candidato pode abusar do tempo, afinal não existe um período máximo de duração para esse material e é algo que pode ser acessado por qualquer pessoa que tenha acesso a uma rede de transmissão de dados. Esses vídeos podem ser gravados por meio de um computador, smartphone, tablet, ou seja, em qualquer lugar.

É muito comum que esse tipo de material seja divulgado nos sites oficiais dos partidos, em rede sociais e sites de imprensa de grande influência como Terra, IG, R7 ou G1. Nas redes sociais esses vídeos têm um grande poder, pois podem ser compartilhados e comentado por várias pessoas em uma velocidade surpreendente.

Alguns partidos utilizam este artifício para fazer provocações e até mesmo insinuações sobre seus adversários.

  1. DENIFIÇÕES DE OBRIGATORIEDADE E LIMITAÇÕES DAS PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS EM UMA CAMPANHA POLÍTICA

Campanhas Audiovisuais são todas as campanhas que se relacionam à rádio e TV, podendo ser comerciais, horário político, etc.

Na campanha políticas em específico nas Audiovisuais temos que tomar alguns cuidados e muitas precauções. Temos de seguir leis e respeitar o que a justiça pede. Caso algumas dessas normas sejam desrespeitadas, existe o risco de punição do candidato, podendo até mesmo levar à suspensão ou cancelamento de sua candidatura.

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