RESENHA SER EMPREENDEDOR

Resenha do livro => Ser Empreendedor: Pensar, Criar e Moldar a Nova Empresa

O livro foi escrito por 3 professores que atuam na área de empreendedorismo e estratégia, o Manuel Portugal Ferreira tem formação em economia, dirige a empresa globADVANTAGE e coordena o Instituto Politécnico de Leiria. João Carvalho Santos é formado em Gestão e leciona disciplinas de empreendedorismo e estratégia também no Instituto Politécnico de Leiria. Fernando Ribeiro Serra é engenheiro formado no Brasil e seu currículo conta com cargos de direção e consultoria no Brasil e em Portugal.

O primeiro capítulo do livro Ser Empreendedor: Pensar, Criar e Moldar a Nova Empresa faz uma introdução ao empreendedorismo, principalmente demonstrando a situação que o Brasil se encontra no cenário do empreendedorismo mundial.

Com a internacionalização das economias e o desenvolvimento de novas tecnologias devido da globalização, ocorreram mudanças na forma de consumir, abrindo caminhos para que as empresas empreendedoras se fortaleçam. E cada vez mais as empresas velhas saem do mercado e as novas procuram empreender para ganhar espaço.

É necessário que os empreendedores identifiquem as oportunidades e aproveitem, sabendo visualizar as chances de criação de mercados para satisfazer demandas com menor custo.

Hoje pode-se perceber que são as pequenas empresas que geram mais empregos, e são elas que contribuem na inovação de serviços, de produtos, métodos, técnicas e tecnologias. Com a chegada dessas novas empresas, que se baseiam muitas vezes em novidades, há uma pressão para que os processos e os produtos melhorem.

O livro mostra que para ser um empreendedor é importante ficar atento às necessidades que não são sanadas, porque assim fica mais fácil achar um bom espaço para atuação, podendo assim criar uma nova empresa empreendedora.

Ao decorrer do capítulo vão aparecendo alguns fatores que podem ajudar um país ser mais empreendedor que outro. Países mais desenvolvidos podem demonstrar um nível maior de empreendedorismo, pois normalmente nesses países as pessoas tem maior rendimento e assim procuram outras formas de realização pessoal. Porém, existem países desenvolvidos que tem baixo nível de empreendedorismo, isso se deve a cultura.

Países mais pobres tem se demonstrado empreendedores também, muito se deve a presença de pequenas e microempresas. Países mais ricos possuem mais empresas grandes, o que gera menos necessidade das pessoas constituírem elas próprias a suas empresas, devido ao maior número de empregos.

É possível perceber que o Brasil ainda é um país pouco empreendedor, não oferece estrutura para auxiliar o empreendedor. Muito se deve ao fato de ainda haver muita burocracia na hora de abrir um negócio, falta de ética no governo, falta de políticas governamentais, pouco apoio financeiro, carga tributária elevada, fazendo com que o Brasil se encontre na posição 64ª no Global Entrepreneurship Monitor em 2007.

Para alcançar uma posição privilegiada dentro do ranking de países mais empreendedores, alguns aspectos tem que ser levado em conta: instituições, infraestrutura, macroeconomia, saúde e educação, ensino superior, preparação tecnológica, eficiência do mercado, sofisticação das empresas e inovação.

No Brasil ainda é possível ver que